8 maio 2013 ... objetivo fundamental do Instituto é contribuir para o treinamento de
pesquisadores em Biologia Estrutural e. Bioimagem em vários níveis.
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem - INBEB O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem (INBEB) é uma iniciativa pioneira com a missão de criar e consolidar uma infraestrutura técnico-científica que permita o estudo das estruturas de sistemas biológicos, desde o nível macromolecular até o organismo inteiro, lançando mão das técnicas mais avançadas e de mais alta resolução possível. O INBEB promove a interdisciplinaridade, fazendo com que áreas convencionais como biofísica, parasitologia, microbiologia, imunologia, bioquímica, farmacologia, química e computação tenham suas fronteiras estendidas. Isto permite a maior interação entre grupos para solucionar diversos problemas biológicos. Outro objetivo fundamental do Instituto é contribuir para o treinamento de pesquisadores em Biologia Estrutural e Bioimagem em vários níveis. É neste âmbito que apresentamos no Programa do IV Encontro Anual do INBEB a programação do evento, assim como os resumos dos 163 pôsteres inscritos no encontro. Esperamos que todos possam aproveitar a oportunidade para interagir, aperfeiçoar seus trabalhos e estabelecer novas parcerias. Prof. Jerson Lima da Silva
Prof. Wanderley de Souza
Coordenador do INBEB
Vice-coordenador do INBEB
Apoio:
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Índice Programação .......................................................................................................................................................................... 3 Quarta-feira - 08/05/2013 .................................................................................................................................................. 3 Quinta-feira - 09/05/2013 .................................................................................................................................................. 5 Sexta-feira - 10/05/2013..................................................................................................................................................... 7 Sessões de pôsteres ............................................................................................................................................................... 9 Data das apresentações ...................................................................................................................................................... 9 Certificados ......................................................................................................................................................................... 9 Listas de apresentadores .................................................................................................................................................. 10 Graduandos................................................................................................................................................................... 10 Mestrandos ................................................................................................................................................................... 12 Doutorandos ................................................................................................................................................................. 13 Pós-doutorandos .......................................................................................................................................................... 14 Pesquisadores ............................................................................................................................................................... 15 Resumos ............................................................................................................................................................................... 16 Graduandos....................................................................................................................................................................... 16 Mestrandos ....................................................................................................................................................................... 30 Doutorandos ..................................................................................................................................................................... 39 Pós-doutorandos .............................................................................................................................................................. 58 Pesquisadores ................................................................................................................................................................... 66
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Programação Quarta-feira - 08/05/2013 Auditório Hélio Fraga, CCS/UFRJ 9:00 - 9:30h Cadastramento e entrega dos materiais. 9:30 - 10:00h Apresentação - Prof. Jerson Lima da Silva, IBqM / UFRJ / Coordenador do INBEB. 10:00 – 10:30h LA 14: “Potencial imunomodulador de compostos naturais com propriedades leishmanicida”. - Profa. Edilene Oliveira da Silva, UFPA. 10:30 – 11:00h: Coffee-Break. 11:00 – 11: 30h LA 2: “O papel das microglias nas amiloidoses”. - Profa. Débora Foguel, IBqM/UFRJ. 11:00 – 11:30h LA 3: “BEX3 (Brain expressed x-linked), an apoptotic protein with intriguing structural behaviour”. - Prof. Fabio Almeida, IBqM/UFRJ. 11:30 – 12: 00h LA18: “Trypanosoma cruzi, a flagellated protozoan surfing on a proteolytic tzunami: an adaptive strategy leading to persistent infection in the edematous heart?”. - Prof. Julio Scharfstein, IBCCF/UFRJ IV Encontro Anual do INBEB – www.inbeb.org.br
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12:00 – 13:30h: Almoço. 13:30 – 15:00h Mesa redonda: “PESQUISA TRANSLACIONAL: COLABORAÇÃO IDOR – INBEB” Chair: DRA. LÉA MIRIAN/FACULDADE DE MEDICINA/UFRJ 1.Dra. Fernanda Tovar Moll, Profa. Adjunta/ICB/UFRJ, Responsável pela RMN do CENABIO/UFRJ e Diretora Científica do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino: “POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE 7T E 3T” 2.Dr. Jorge Moll, Diretor de Pesquisa do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino: “RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ESTRUTURAL E FUNCIONAL NA INVESTIGAÇÃO DE DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS” 3.Dr. Fernando Bozza, Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz e Chefe do Centro de Terapia Intensiva do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas/FIOCRUZ: “ESTUDO DA INFLAMAÇÃO PULMONAR, AVALIADA ATRAVÉS DE MODELOS CLÍNICOS E EXPERIMENTAIS” 15:00 – 15:30h LA 6: “Protein phosphatases: model systems for biomimetics”. - Prof. Hernán Terenzi, UFSC. 15:30 - 16:00h LA 15: “Caracterização de novos fármacos anti-inflamatórios”. - Profa. Christina Peixoto, Fiocruz/INTCETENE. 16:00 – 16:30h LA 8: “Planejamento in silico de candidatos à fármacos contra doença tropicais negligenciadas”. - Prof. Marcelo Castilho, FF/UFBA. 16:30 – 17:0h LA 10: “Novos microscópios de força atômica do inbeb” - Prof. Gilberto Weissmuller, IBCCF/UFRJ. 17:00 – 19:00h: Sessão de Pôsteres / Coquetel. IV Encontro Anual do INBEB – www.inbeb.org.br
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Quinta-feira - 09/05/2013
Auditório Hélio Fraga, CCS/UFRJ 9:30 – 10:00h LA 9: “Em busca de compostos mais eficientes e menos tóxicos para quimioterapia das leishmanioses". Profa. Juliany Cola Fernandes Rodrigues, IBCCF/UFRJ. 10:00 – 10:30h LA 1: “Structural biology and bioimaging studies on cancer, neurodegenerative and viral diseases”. – Prof. Jerson Lima da Silva, IBqM/UFRJ. 10:30 – 11:00h: Coffee-Break 11:00 – 11:30h LA 4: “A venômica e antivenômica revelando novas moléculas com potencial biotecnológico para o desenho de novos fármacos e controle de qualidade de soros antiofídicos”. - Profa. Lina Zingali, IBqM/UFRJ e Dr. Carlos Correa Netto, Pós-doc IBqM/UFRJ. 11:30 – 12:00h LA 16: “Abordagens experimentais no estudo das células-tronco”. - Profa. Regina Goldenberg, IBCCF/UFRJ.
12:00 – 13:00h Conferência Magna: - Dr. Kurt Wuthrich (Prêmio Nobel de Química em 2002), Prof. Visitante do IBqM/UFRJ/INBEB: “Historical Development and Current Trends of NMR in Structural Biology and Biotechnology“. 13:00 – 14:30h: Almoço
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14:30 – 16:00h Mesa Redonda “DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO INBEB: INTERAÇÃO UNIVERSIDADE E ESCOLA” Chair: PROFA. MARTHA SORENSON/IBQM/UFRJ 1.Dr. Emiliano Medei/Prof. Adjunto/IBCCF/UFRJ: “CONTEXTUALIZAÇÃO CIENTÍFICA PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE UMA REGIÃO RURAL DO ESTADO DO RJ” 2.MsC. Josineide Pantoja/Profa. da Rede Municipal/Igarapé Miri/PA: “ATIVIDADES CIENTÍFICAS NA CIDADE DE IGARAPÉ-MIRI/PA” 3.Dra. Patricia S. dos Santos, Coordenadora do Núcleo de Educação e Divulgação Científica do INBEB: “ATIVIDADES DO NEDICI/INBEB” 16:00 – 16:30h LA13: “Biogênese do flagelo de leishmania amazonensis durante a diferenciação celular”. – Dra. Ana Paula, INMETRO. 16:30 – 17:30h: Reunião do Comitê Gestor do INBEB 17:00 – 19:00h: Sessão de pôsteres/Coffee-break.
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Sexta-feira - 10/05/2013 Auditório Hélio Fraga, CCS/UFRJ 10:00h: Coffee-break 10:00 – 10:30h LA 12: “Identificação de uma nova estrutura que participa na formação da parede cística em Giardia intestinalis”. - Profa. Marlene Benchimol, USU. 10:30 – 11:00h LA 19: “Terapia celular em modelos animais de doenças neurológicas”. - Prof. Marcelo Santiago, IBCCF/UFRJ. 11:00 – 11:30h LA 5:
“Novos métodos em cálculos estruturais e dinâmicos de biomoléculas: aplicações em biomembranas e enzimas”. - Prof. Pedro Pascutti, IBCCF/UFRJ. 11:30 – 12:00h “Caracterização do padrão de captação de 18-FDG na lesão pulmonar aguda”. - Prof. Alysson Roncally, IBCCF COPPE/UFRJ. 12:00 – 13:30h: Almoço 13:30 – 14:00h LA 7: “Eukariotic molecular chaperones: sturctural and cell biology”. - Prof. Carlos Ramos, IQ/Unicamp. 14:00 – 14:30h LA 11: "Trypanosoma abeli: um novo Trypanosoma de peixes". – Dra. Moara Lemos, Pós-doc/IMPPG/UFRJ.
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14:30 – 15:00h LA 17: “Uma visão do realizado no biênio 2011-2012 no laboratório 17 do INBEB”. - Prof. Adalberto Vieyra, IBCCF/UFRJ. 15:00 – 15:30h Conferência de encerramento: -Premiação dos melhores pôsteres -Resultado do concurso do logo do INBEB -CENABIO: O novo Órgão Suplementar da UFRJ – Apresentação do Diretor. 15:30 – 17:00h: Confraternização.
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Sessões de pôsteres Data das apresentações Trabalhos de número par: dia 08/05 Trabalhos de número ímpar: dia 09/05
Certificados Após a arguição dos avaliadores, serão entregues certificados de apresentação apenas em nome dos apresentadores inscritos que forem avaliados. Os demais autores terão este caderno de resumos como certificado de inscrição dos trabalhos no evento.
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Listas de apresentadores Os resumos estão separados por titulação e ordenados alfabeticamente pelo primeiro nome do apresentador.
Graduandos G 1
- Ana Beatriz Padilha de Figueiredo
G 17 - Geovana Vargas Silva
G 2
- Arthur Daniel Rocha Alves
G 18 - Gerson Duarte Guercio
G 3
- Brunno Renato Farias Verçoza
G 19 - Giselle Souza Moreira
G 4
- Camila Cristina da Silva
G 20 - Gusthavo figueira Barbosa
G 5
- Carolina Andrade
G 21 - Hortencia Almeida da Silva Monteiro
G 6
- Caroline Lauritzen da Costa
G 22 - Jéssica Monteiro de Oliveira
G 7
- Caroline Mendes Ferreira
G 23 - João Paulo Bortot Soares
G 8
- Cássia Netto de Araújo
G 24 - José Eduardo Teixeira Pinto Junior
G 9
- Clarice de Souza Cerqueira Machado
G 25 - Juliana Santos Santana
G 10 - Claudia Monteiro da Rocha
G 26 - Leandro Braga Rodrigues
G 11 - Daniel Antônio Shimizu Kitagawa
G 27 - Lilian Goulart Schultz
G 12 - Daniel Meira dos Anjos
G 28 - Lilianne Gomes de Magalhães LAmeira
G 13 - Eliã Barbosa Marins
G 29 - Marcella Valentim Monteiro Ferreira
G 14 - Elias Ataide Mendonça
G 30 - Marina Chao Campello
G 15 - Felipe Henrique Souza daSilva
G 31 - Matheus Esteves Ferreira
G 16 - Gabriel Nascimento dos Santos
G 32 - Mayara Gil de Castro Santos
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G 33 - Mayra de Amorim Marques
G 40 - Thais Cordovil
G 34 - Michelle Guimarães Furtado
G 41 - Thaís de Oliveira Silva
G 35 - Nathali Pereira da Costa Campos
G 42 - Veronica da Silva Ferreira
G 36 - Neilton Cesar Araujo da Cruz
G 43 - Wesley Júnio Alves da Conceição
G 37 - Nicoli Cardoso Mortari
G 44 - William Yutaka Ohashi
G 38 - Roger Borges dos Santos
G 45 - Yasmin Lemos Rollemberg Cruz Machado
G 39 - Tarcísio Nascimento Corrêa
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Mestrandos M 1
- Aline Miyoko Sakaguchi Yamashita
M 17 - Gabriela Veras de Moraes
M 2
- Almir Jordão da Silva Junior
M 18 - Jorge Augusto Leão Pereira
M 3
- Alvaro Carrier Ruiz
M 19 - Júlia Araújo de Freitas
M 4
- Ana Clara Vicente dos Santos
M 20 - Laise Aline Martins dos Santos
M 5
- Ana Paula Miranda Mendonça
M 21 - Luiz Carlos dos Santos Ribeiro
M 6
- André Roberto de Oliveira Fredi
M 22 - Luiz Felipe Garcia e Souza
M 7
- Beatriz Bastos Fonseca
M 23 - Luiza Fernandes
M 8
- Bruno José Martins da Silva
M 24 - Maria Eduarda Rocha de França
M 9
- Camila Carane Bitencourt Brito
M 25 - Paula Cristina Rodrigues Frade
M 10 - Camila Silva Gonçalves
M 26 - Pedro Ernesto Lopes Leão
M 11 - Carolina De Lima Alcantara
M 27 - Rachel de Pinho Rachid
M 12 - Caroline Martins Almeida
M 28 - Tatiana Kelly da Silva Fidalgo
M 13 - Cinthia Lima
M 29 - Wilma Helena de Oliveira
M 14 - Clara Simões M 15 - Diego de Souza Gonçalves M 16 - Gabriel Barros Rodrigues
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Doutorandos D 1 - Adolfo Henrique de Moraes Silva
D 20 - Edlene Lima Ribeiro
D 2 - Alane Bernardo Ramos
D 21 - Erivan Schnaider Ramos Junior
D 3 - Aline Lidiane Batista de Amorim
D 22 - Estefania Pereira Cardoso Azevedo
D 4 - Amanda Karolina Soares e Silva
D 23 - Éverton Dias D'Andréa
D 5 - Ana Karolina de Santanna Nunes
D 24 - Fabian Gilberto Villalta Romero
D 6 - Andréa Marins Damasceno Bomfim
D 25 - Fernando Antonio de Oliveira Adnet
D 7 - Anne Cristine Silva Fernandes
D 26 - Franco Henrique Andrade Leite
D 8 - Aracelys López Castilla
D 27 - Gilson Costa dos Santos Junior
D 9 - Bruna Santos da Silva
D 28 - Glaucia Melina Squizato Pinheiro
D 10 - Bruno Macedo
D 29 - Gloria Maria Castañeda Valencia
D 11 - Camila Salata
D 30 - Gustavo Monnerat Cahli
D 12 - Carlos Alberto Marques de Carvalho
D 31 - Ivone Rosa de Andrade
D 13 - Carlos Henrique Dumard
D 32 - Joseane Lima Prado Godinho
D 14 - Carolina Catta Preta
D 33 - Josineide Pantoja da Costa
D 15 - Caroline Rezende Guerra
D 34 - Josineide Pantoja da Costa
D 16 - Cherley Borba Vieira de Andrade
D 35 - Josineide Pantoja da Costa
D 17 - Cícero Figueiredo Freitas
D 36 - Juliana Cunha Vidal
D 18 - Daniel Sanches
D 37 - Juliana Pandini Castelpoggi
D 19 - Denise Cristian Ferreira Neto
D 38 - Leandro Teixeira de Oliveira
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D 39 - Letícia Maria Zanphorlin Murakami
D 51 - Samir pereira da costa campos
D 40 - Luana Borba
D 52 - Sara Teixeira de Macedo Silva
D 41 - Marcelo de Lima Sant Anna
D 53 - Sirlene Oliveira Francisco de Azeredo
D 42 - Marco Antonio Vidal Jimenez
D 54 - Sura Wanessa Santos Rocha
D 43 - Mariana Araya de Godoy
D 55 - Tatiana Christina Paredes Santos
D 44 - Matheus Pinto de Oliveira
D 56 - Tiago Bortolotto
D 45 - Natália do Carmo Ferreira de Araújo
D 57 - Tiago Veltri Ormastroni da Trindade
D 46 - Nathalia dos Santos Alves
D 58 - Vanessa Lopes de Azevedo Braga
D 47 - Rayana Leal de Almeida Luna
D 59 - Victor do Valle Pereira Midlej
D 48 - Renata Travassos de Lima
D 60 - Viviane Cristina Heinzen da Silva
D 49 - Ricardo Santanna Oliveira D 50 - Roberta Ferreira Cura das Neves
Pós-doutorandos PD 1 - Bruno Kaufmann Robbs
PD 7 - Catarina Raposo
PD 2 - Camila Marques Adade
PD 8 - Clarissa Rodrigues Nascimento
PD 3 - Camila Zaverucha do Valle
PD 9 - Danielly Cristiny Ferraz da Costa
PD 4 - Carlos Correa Netto
PD 10 - Fabiana Pestana Albernaz
PD 5 - Carolina Galvão Sarzedas
PD 11 - Fabio Mendonça Gomes
PD 6 - Caroline Madeira Moreira
PD 12 - Fernanda de Avila Abreu
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PD 13 - Fernanda Gubert
PD 19 - Nathalia Varejão
PD 14 - Joana da Costa Pinto d'Avila
PD 20 - Patricia Alves Reis
PD 15 - Juliana M. F Dutra Santiago
PD 21 - Priscila Ferreira
PD 16 - Leandro Lara de Carvalho
PD 22 - Shana Priscila Coutinho Barroso
PD 17 - Mariana Pierre de Barros Gomes
PD 23 - Tuane Cristine Ramos Goncalves Vieira
PD 18 - Moara Lemos
PD 24 - Viviane Silva de Paula
Pesquisadores P 1
- Ana Carolina Oliveira
P 4
- Marcela Cristina de Moraes
P 2
- Gisele Cardoso de Amorim
P 5
- Mariana Aragão Matos Donato
P 3
- Karla Patricia de Sousa Barbosa
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Resumos Graduandos G1. ANÁLISE POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PERMANÊNCIA DE CÉLULAS DE MEDULA ÓSSEA NO VÍTREO APÓS LESÃO DO NERVO ÓPTICO 1,2- FIGUEIRÊDO, A.B.P.; 1,2- MESENTIER-LOURO, L.; 1,2- ZAVERUCHA-DO-VALLE, C.; 1,2- NASCIMENTO-DOS-SANTOS, G.; 2- TEIXEIRA, C.; 2- TOVAR-MOLL, F.; 1,2- MENDEZOTERO, R.; 1,2- SANTIAGO, M.F. 1- Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho; 2- Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem – INBEB "Em mamíferos adultos, lesões no nervo óptico provocam degeneração retrógrada das células ganglionares da retina e morte progressiva, especialmente por apoptose. Várias abordagens terapêuticas vem sendo estudadas para aumentar a sobrevida neuronal e regeneração axonal daqueles neurônios em diferentes modelos de lesão, incluindo a terapia celular. Nesse sentido, em trabalhos anteriores demonstramos que tanto as células mononucleares quanto as células mesenquimais derivadas da medula óssea geram neuroproteção e aumentam a extensão axonal após lesão no nervo óptico. No presente trabalho, procuramos, então, analisar o destino das células transplantadas in vivo por imagem através de ressonância magnética e ex vivo através de reações histoquímicas. Para isso, utilizamos ratos adultos da variedade Lister-hooded e as células derivadas da medula óssea foram marcadas com nanopartículas superparamagnéticas (SPIO - Feratrack) e injetadas no vítreo dos animais imediatamente após lesão no nervo óptico. Os animais foram então analisados por ressonância magnética 1 dia e 2, 14 e 18 semanas após o transplante. Demonstramos, então, que por ressonância magnética foi possível observar um sinal hipointenso derivado das células marcadas em todos os períodos analisados e não houve redução evidente de sinal ao longo do experimento. Além disso, foi possível identificar células marcadas com SPIO ex vivo 2 e 18 semanas após a injeção através da reação de azul da Prússia. Dezoito semanas após a injeção, observamos uma concentração de células marcadas no vítreo próximas à região do disco óptico. Isso sugere a permanência a longo prazo das células injetadas nos olhos dos animais hospedeiros, demonstrando a eficiência do transplante e levantando novas questões sobre o possível efeito terapêutico dessas células." CNPq, FAPERJ, CAPES, INBEB
G2. PREHISTORICAL PEDICULUS HUMANUS CAPITIS INFESTATION: QUANTITATIVE DATA AND LOW VACUUM SCANNING MICROSCOPY 1 - ALVES, A. D.; 1 - DUTRA, J. M. F.; 1 - PESSANHA, T.; 2 - RACHID, R.; 2 - SOUZA, W.; 3 LINARDI, P. M.; 1 - FERREIRA, L. F.; 1 - SOUZA, S. M.; 1 - ARAUJO, A. 1 - Laboratório de Paleoparasitologia - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro; 2 - Laboratório de Ultraestrutura Celular Hertha Meyer, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de
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Janeiro; 3 - Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais. Há décadas um escalpo peruano, datado do período pré)colombiano, foi examinado por um pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz. O Professor Olympio da Fonseca Filho descreveu lêndeas e adultos fixos a fios de cabelos e fez comentários sobre a origem da infecção por piolhos na espécie humana. Este mesmo escalpo foi enviado ao nosso laboratório e é objeto deste artigo. Sua análise mostrou maciça infestação, com 9 lêndeas/ cm2 em impressionante número de adultos muito bem preservados. O tempo de infestação foi estimado em cerca de 9 meses antes da morte, baseado na maior distância entre lêndeas e o couro cabeludo, levando em consideração uma taxa média de crescimento capilar de 1cm por mês. Um pequeno pedaço de tecido tradicional peruano foi encontrado associado ao escalpo, provavelmente pertencente ao conjunto de peças usado no ritual funerário. Aqui, apresentamos alguns aspectos morfológicos de adultos e lêndeas visualizados por microscopia eletrônica de varredura de baixo vácuo. FAPERJ
G3. EVALUATION OF A NOVEL HISTONE DEACETYLASES INHIBITOR AGAINST LEISHMANIA AMAZONENSIS 1,2,3 – VERÇOZA, B. R. F.; 4 - HUBER, K.; 4 - BRACHER, F., 1,2,3,5 - DE SOUZA, W.; 1,2,3,5 - RODRIGUES, J. C. F. 1- Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2Polo Avançado de Xerém, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 3- Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem; 4- Department of Pharmacy, Center for Drug Research, Ludwig-Maximilians-Universitt Mnchen, Germany; 5- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, Inmetro. Leishmaniasis is one of the most important neglected tropical diseases caused by protozoan parasites of the Leishmania genus. The treatment is based on the use of antimonials, miltefosine, amphotericin B and pentamidine. However, all these drugs cause several side effects for the patients. In this context, there is an urgent necessity to develop new compounds safer, more efficacious and accessible. Histone desacetilases inhibitors are new compounds that inducing alterations on the gene expression that promoting apoptosis in the treated-cells. Thus, the aim of this work is study the effects of a novel histone desacetilases inhibitors, against Leishmania amazonensis promastigotes and intracellular amastigotes. The effects induced by TFMDI were evaluated using different techniques such as: growth curve, immunofluorescence microscopy, scanning and transmission electron microscopy, western blotting, and fluorimetry. For promastigotes, the IC50 value was 2μM. Against intracellular amastigotes, the IC50 value was around 3μM. Immunofluorescence, DIC and scanning electron microscopy revealed an alteration on the promastigote' shape, that presented elongated and thinner, and increased expression of acetylated tubulin. Furthermore,
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transmission electron microscopy revealed several ultrastuctural alterations. These results together indicated that this compound is a promising molecule against leishmaniasis, however new studies are necessary to understand better this mechanism of action. CNPq, CAPES, FAPERJ
G4. CAMPTOTECINA, UM INIBIDOR DA TOPOISOMERASE I, QUE PODE SER USADO COMO FERRAMENTA PARA O ESTUDO DA BIOLOGIA CELULAR DE TRIPANOSOMATÍDEOS 1,2 - ZUMA, A.A.; 1,2- DA SILVA, C.C.; 3- ELIAS, M.C.; 1,2,4- DE SOUZA, W.; 1,2- MOTTA, M.C.M. 1- Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2 Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Imagem; 3 - Instituto Butantan; 4 - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro Os protozoários Trypanosoma cruzi e Strigomonas culicis pertencem à família Trypanosomatidae, ordem Kinetoplastida. O primeiro é um parasita heteroxênico e o agente etiológico da Doença de Chagas, enquanto que o segundo é um monoxênico não-patogênico que abriga uma bactéria simbiótica em seu citoplasma. A organização do DNA do cinetoplasto, assim como a do DNA nuclear, conta com a participação das topoisomerases, enzimas que atuam nos processos de replicação, transcrição e reparo. Inibidores de topoisomerases vêm sendo amplamente usados em estudos quimioterápicos, porém também podem ser empregados para estudar a biologia celular destes protozoários. Neste trabalho nós avaliamos os efeitos da camptotecina, um inibidor da topoisomerase do tipo I, na proliferação, no ciclo celular e na ultraestrutura de T. cruzi e S. culicis. Para isto, as células foram cultivadas na presença de diferentes concentrações do inibidor e a cada 24h, uma alíquota foi retirada para contagem em câmara de Neubauer e para análises por microscopia óptica de fluorescência e por microscopia eletrônica de transmissão. A proliferação de ambas as espécies diminuiu na presença da camptotecina, sendo S. culicis mais sensível ao inibidor. A camptotecina também afetou o ciclo celular de ambos tripanosomatídeos, promovendo em T. cruzi a parada na fase S/G2 e induzindo em S. culicis a formação de simbiontes filamentosos. Do ponto de vista ultraestrutural, observamos que células tratadas apresentam a heterocromatina nuclear fortemente descompactada e inchaço mitocondrial. Além disso, houve um aumento do número de corpos lipídicos, especialmente no tripanosomatídeo com simbionte, como verificado em análises por microscopia de fluorescência e fluorimetria. Juntos, nossos resultados mostram que estas duas espécies podem ser usadas como modelos comparativos para a melhor compreensão da biologia celular da família Trypanosomatidae. CNPq e FAPERJ
G5. SERUM TRANSTHYRETIN LEVELS IN BRAZILIAN PATIENTS WITH FAMILIAL AMYLOID POLYNEUROPATHY. 1-LIMA, C.; 1-FERREIRA, P. S.;1- ANDRADE, C.; 2-CRUZ, MÁRCIA WADDINGTON;1FOGUEL, D. 1- Instituto de Bioquímica Médica-UFRJ Brazil. 2- Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Rio de Janeiro, Brazil Familial amyloid polyneuropathy (FAP) is an autosomal dominant polyneuropathy of adult onset which used to lead to death within 10 years on average after the first symptoms. Serum transthyretin (TTR) levels are reduced in familial amyloidotic
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polyneuropathy (FAP) in others populations. A single study of patients with senile systemic amyloidosis (SSA) in Sweden found that those individuals also had a significantly lower mean serum TTR concentration. It is noteworthy that there are no reports of levels of TTR in the serum of patients with PAF in Brazil. The objective of this work is to assess the TTR serum levels of patients with FAP and compare these levels to those of healthy patients and to correlate these levels with the clinical development of the disease. Initial patient data collection includes information on family and medical history, physical and laboratory exam results, and patient reported outcomes. Results are shown for Brazilian patients enrolled in THAOS. We compared the serum TTR levels, as determined by ELISA method. Some of the patients tested had low levels of TTR in serum compared to controls. Our data shows that patients that presents a late onset of disease has lower levels of serum TTR in comparison with the patients with early onset of symptoms. In addition we also verified that the levels of serum TTR decreases with clinical disease progression. These data lead us to believe that serum levels of TTR can be used as markers for the clinical development of the disease. INBEB, FAPERJ, CNPq, CAPES
G6.
A NEW MECHANISM OF ACTION FOR PRIMA-1 ON P53 REACTIVATION 1,2- LAURITZEN, C.; 1,2- RANGEL, L.P.; 1,2- SILVA, J.L. 1- Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2- Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Introduction: p53, among other functions, acts as a transcription factor and is involved in cell cycle control, leading to apoptosis or to the arrest of the cell cycle for DNA damage repair. It is mutated in around 50% of all tumors. In general, mutations occur on the DNA-binding domain, leading to its loss of function as a transcription factor. The mutation in a single allele leads to the complete loss of function due to a phenomenon called negative dominance. Prima-1 is a classical drug described to reestablish the structure and function of p53, leading to apoptosis. Our group has previously described that p53 is able to form amyloid aggregates, in which the mutant form of the protein is responsible for the conversion of the wild type form into oligomers and amorphous aggregates [1, 2]. Material & Methods: Recombinant p53 central core domain (p53C) was submitted to aggregation at 37oC for 1 h in the presence of increasing concentrations of Prima-1 and 2-methylene-3-quinuclidinone hydrate (MQ) and the fluorescence of ThT was measured at 440 nm (excitation) and 480 nm (emission). For immunostaining, cells were incubated with anti-p53 antibody DO-1 and anti-oligomer antibody A11 for posterior confocal microscopy visualization. Results and discussion: In the present work, we used Prima-1 and its active metabolite, MQ, and both of them demonstrated the ability to inhibit mutant p53C aggregation. The WT form has been protected in a lower degree. Also, we have observed the ability of Prima-1 to revert p53 aggregation in MDA-MB-231 cells, which express mutant p53. Conclusion: These results might lead to a different understanding on the controversial mechanism of action of Prima-1. We suggest that this compound is able to recover p53 from aggregates accumulated into cancer cells. CNPq, FAPERJ , MS-DECIT, INBEB.
G7. THE ENEMY WITHIN: IMPAIRMENT OF HEME CRYSTALLIZATION BY A QUINOLINE DRUG DRIVES BIOCHEMICAL, CELLULAR AND PHYSIOLOGICAL SHIFTS ON AN INSECT VECTOR
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Ferreira, C.M.¹, Stiebler, R¹, Gandara, A.C.P.¹, Nuno,A.B.W.¹, Paiva-Silva, G.O.¹, MenaBarreto, R.B.², Oliveira, M.F.1 1 - Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro 2 - Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ Introduction: Hematophagous organisms digest hemoglobin and release large amounts of heme in their digestive tracts. When free, heme is toxic and promotes redox imbalance and membrane destabilization. Thus, blood-feeding organisms require protective mechanisms to deal with excessive heme. Hemozoin (Hz) is a heme crystal produced by Plasmodium sp, Schistosoma sp and triatomine insects as the main heme detoxification mechanism. Previous evidence demonstrated that quinoline drugs are antimalarial and antischistosomal agents by inhibiting Hz formation. Here, we investigated the effect of quinidine, an antimalarial quinoline, in R. prolixus. Material and methods: Hz was extracted from posterior midgut of R. prolixus by differential solubilization. Urate and hemoglobin levels were determined by colorimetric assays. Lipid peroxidation was determined by the TBARS assay in hemolymph. Total heme levels were measured by the alkaline-pyridine method. Reactive species in posterior midgut were analyzed by fluorescence microscopy using the dihydroethidium (DHE) probe. The hemolymph levels of Rhodnius heme binding protein (RHBP) were determined spectrophotometricaly and transcript levels assessed by real time PCR in fat bodies. Posterior midguts were fixed with glutaraldeyde and submitted to transmission electron microscopy routine. Results and discussion: Quinidine did not affect blood ingestion or digestion, but severely affected Hz formation. Heme levels in the hemolymph were increased by quinidine, which promoted lipid peroxidation, reactive species generation and reductions in urate levels. As a compensatory mechanism, protein and transcript levels of RHBP increased by quinidine. Ultrastructural analyses of posterior midgut indicate general loss of cellular organization with reduced densities of mitochondria, together with the presence of myelin figures as well as numerous electron dense structures (haemoxysomes), indicating autophagic pathways. Although there were no changes on insect viability after quidinine treatment, the most striking physiological observation was a decrease in eggs laying. Conclusion: Impairment of heme crystallization within the Rhodnius midgut results in severe physiological changes involving redox imbalance and autophagy. INBEB, FAPERJ, CNPq, CAPES G8. ANTIPROLIFERATIVE AND ULTRASTRUCTURAL EFFECTS OF BFDI, A HISTONE DESACETILASES INHIBITOR, IN LEISHMANIA AMAZONENSIS ARAÚJO, C. N.1,2,3, VERÇOSA, B. R. F1,2,3., BRACHER, F4.,DE SOUZA, W1,3,5., RODRIGUES, J. C. F. R.1,2,3,5 1-Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. 2- Polo Avançado de Xerém, Universidade Federal do Rio de Janeiro 3- Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem, Brasil 4Department of Pharmacy, Center for Drug Research, Ludwig-Maximilians-Universitt Mnchen, Germany 5- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, Inmetro, Brasil. Leishmaniasis is one of the most important neglected tropical disease distributed around the world, and is caused by protozoan parasite of the Leishmania genus. In Brazil, endemic areas are mainly concentrated in the North and Northeast regions, however there is a significant increase in other regions more developed regions. In Brazil, Leishmania amazonensis is one important species responsible for cutaneous and diffuse cutaneous leishmaniasis, which is so difficulty to treat. The treatment is based on the use of pentavalent antimonials, miltefosine, amphotericin B and pentamidine. Therefore, there is a urgent necessity to develop new drugs more efficient and less
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toxic. Recently, histone deacetylases inhibitors have been studied as potential target for the treatment of cancer. These enzymes act directly on the packaging of the DNA, thus regulating the expression of various genes related to apoptotic cell death. Thus, the aim of our work is study the effects of a novel histone deacetylases inhibitor on Leishmania amazonensis. The present study focuses on the effect of BTFDI in promastigote forms. The IC50 value found was 2 μM, with total inhibition of the growth after treatment with 4μM. DIC and Immunofluorescence microscopy with anti-α-tubulin antibody showed that the promastigotes became swollen mainly in the nuclear region of the cell body after treatment with concentrations up 1 μM. Scanning electron microscopy confirmed this alteration on the cell body. Furthermore, transmission electron microscopy was carried out to identify the organelles and structures affected by the treatment. Several alterations were observed, such as: mitochondrial swelling, presence of many lipid bodies, and changes in the chromatin condensation. These initial results obtained suggest that BTFDI is a potential new compound against Leishmania, which needs to be tested in intracellular amastigotes and in murine model of leishmaniasis, thus demonstrating its real efficacy. New experiments also have to be carry out to understand better this mechanism of action. CNPq, CAPES and FAPERJ. G9. ANÁLISE DAS INTERAÇÕES ENTRE A PROTEÍNA PRION E DIFERENTES LIGANTES ATRAVÉS DE DOCKING MOLECULAR 1-MACHADO, C. S. C.;1- ARAUJO, N. C. F.;1- ALVES, W.;2- MASCARELLO, A. 2CHIARADIA, L. D.;2- NUNES; 2- R. J. YUNES, R.3- CAUGHEY, B.; 1-CORDEIRO, Y. 1- Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2- Departamento de Química, Universidade Federal de Santa Catarina; 3- National Institutes of Health, Hamilton, Montana As Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EETs), compreendem um grupo de doenças neurodegenerativas que acometem seres humanos e animais. A proteína príon, agente causador das EETs, na sua forma celular (PrPC) está majoritariamente presente na membrana de células nervosas, organizada em três alfa-hélices, 1 fita beta antiparalela e uma região desestruturada e, até o presente momento, sua função biológica não é elucidada. As EETs desenvolvem-se após a conversão da PrPC em uma isoforma patológica, scrapie (PrPSc) que pode formar agregados que se depositam no sistema nervoso central. Quando comparadas por espectroscopia óptica as estruturas secundárias da PrPC e da PrPSc se mostram bastante distintas, a primeira é rica em alfas-hélices, enquanto a segunda apresenta um maior conteúdo de folhas-beta. Em nosso laboratório foram identificados 46 compostos eficazes em diminuir os níveis de PrPSc em células de neuroblatoma ScN2a. Neste trabalho nos propomos a analisar os tipos de interações entre a PrP e esses compostos. Utilizamos a técnica de “docking” molecular, que permite pesquisar potenciais de interação entre proteína e ligante, buscando os complexos moleculares menos energéticos, levando em consideração os aspectos geométricos e eletrostáticos das moléculas envolvidas. Através do SwissDock, um servidor online, realizamos o “docking” da PrPC com os compostos, o qual forneceu informações sobre as forças, sítios e estequeometria dessas interações. Observamos diferentes padrões de afinidade para os complexos, mas sempre com energias favoráveis. Para todos os “dockings”, verificou-se que uma cavidade presente entre a hélice 2 e as fitas betas da PrPC, sítio preferencial da interação, com maior número de clusters conformacionais para todos os ligantes. Uma vez que esses compostos são possíveis candidatos a fármacos, objetivamos também realizar testes in silico com o intuito de predizer diferentes propriedades desses compostos, como sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e seus possíveis efeitos tóxicos. CAPES, FAPERJ, INBEB, CNPQ
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G10. INVESTIGATION OF YELLOW FEVER VIRUS-INDUCED ENDOPLASMIC RETICULUM STRESS SANCHES, D.1; ROCHA, C.M. 1; CAMPOS, S.P.C.1 ; GASPAR, L.P.2; FREIRE, M.S.2; GONÇALVES, B.S. 3; CHIARINI, L.B.3; SILVA, J.L.1; GOMES, A.M.O.1 & OLIVEIRA, A.C.1 1Instituto de Bioquímica Médica/UFRJ 2ITI/FIOCRUZ/RJ 3Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ INTRODUCTION:The yellow fever is a hemorrhagic disease of great relevance in Africa and South America, where it occurs as small outbreaks. It is caused by the yellow fever virus (YFV), a flavivirus such as the Dengue Virus, both being transmitted by mosquitos. During its life cycle, the YFV uses the endoplasmic reticulum for translation of viral proteins and assembly of new viral particles. The accumulation of misfolded proteins in this organelle triggers the endoplasmic reticulum stress (ERS), which leads to the dissociation of the binding immunoglobulin protein (BiP) from ATF6, PERK e IRE1. Once released, these factors become active and start to mediate the ERS. ATF6 is transported to Golgi, where is cleaved. PERK and IRE1 homodimerize, are phosphorylated and become active. PERK phosphorylates and inactivates eIF2a. IRE1 is a RNAse that alternatively splices XBP1 mRNA, leading to the production of a response for ERS. One of these responses is the overexpression of the nuclear transcription factor CHOP, which regulates the expression of pro and anti-apoptotic genes. MATERIAL AND METHODS: In this study, we investigate the ERS induced by the infection of VERO cells by YFV through western-blotting and fluorescence microscopy. We infected VERO cells with YFV, using a multiplicity of infection of 1. RESULTS AND DISCUSSION: We analyzed cell viability by the LIVE/DEAD assay and we observed that by 72 hours post infection, cells undergo cell death. The ERS induction was noticed by CHOP overexpression. Moreover, we observed phosphorylation of eIF2a, ATF6 cleavage and spliced XBP1 18 hours post infection. BiP expression levels remained unaltered. Apoptosis was analyzed by the TUNEL assay and it was observed 72 hours post infection. CONCLUSION: Our results suggest that the YFV induces ERS in VERO cells through PERK, ATF6 cleavage, XBP1 splicing and CHOP overexpression. Capes, CNPq, FAPERJ, Pronex, INBEB G11. SYNTHESIS AND EVALUATION OF AROMATIC HYDRAZONES, GUANYL HYDRAZONE AND OXIMES WITH ELECTRON-WITHDRAWING SUBSTITUENTS AS POTENTIAL AGENTS AGAINST CHEMICAL WARFARE 1- PETRONILHO, E. C.; 1- KITAGAWA, D. A. S.; 1- FIGUEROA-VILLAR, J. D. 1- Group of Medicinal Chemistry, Department of Chemistry, Military Institute of Engineering, Square Gen. Tiburcio, 80, Red Beach, 22290-070, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. The neurotoxic chemical warfare agents are a major threat to humanity, those deserve special attention by the high lethality and danger. Most neurotoxic agents are organophosphorus compounds (OP) that act primarily by inhibiting acetylcholinesterase enzyme which is essential to control the transmission of nervous impulses. When inhibited by OPs, AChE may be reactivated by cationic oximes such as pralidoxime (2PAM) and other analogs, however, none are effective against all known neurotoxic agents. To deal with OPS intoxication efficiently it is necessary to find out the OP used, a long process that generally leads to death of the victim. This highlights the need for development of potential new drugs that are potent and effective against all OPs and low toxicity. In previous research it was found that the more acidic oximes have greater efficiency in the reactivation of AChE. With this objective in this study were synthesized and characterized new aromatic hydrazones, guanyl hydrazones and oximes that have electron-withdrawing groups to assist the reactivation process. These compounds were
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tested as reactivators of AChE Electrophorus electricus inhibited by paraoxon-ethyl, using as positive reference pralidoxime (2-PAM), through the Ellman method. INBEB, CAPES, FAPERJ, CNPQ, MINISTÉRIO DA DEFESA G12. PRION PROTEIN AGGREGATION TRIGGERED BY NEUTROPHIL EXTRACELLULAR TRAPS (NETS) 1- DOS ANJOS, D.M.; 1- AZEVEDO, E.P.; 1- VIEIRA T.C.R.G.; 1- FOGUEL, D.; 2- SARAIVA, E.M.; 1- SILVA, J.L. 1- Inst. de Bioquímica Médica, IBqM-UFRJ, RJ, Brazil; 2- Inst. de Microbiologia, IMPPGUFRJ, RJ, Brazil "INTRODUCTION: Prion diseases are fatal neurodegenerative protein-misfolding diseases related to a protein known as prion protein (PrP). The constitutive cellular isoform of PrP (PrPC), present in cell surface, can be converted into its abnormal, βsheet-rich isoform (PrPSc) that undergoes aggregation. PrPSc can be transmissible and infectious. The evidences so far suggest that adjuvant factors, such as glycosaminoglycans and nucleic acids, may play a role in the conversion process. Our group previously reported that DNA can convert PrPC into the β-sheet conformation leading to aggregation. Neutrophil extracellular traps (NETs) are large DNA webs decorated with histones and granule proteins released by neutrophils that trap and kill pathogens. Recently, NETs were found in association with amyloid fibrils in tissues of patients with other protein-misfolding diseases. Furthermore, amyloid fibrils triggered the release of NETs [1]. Following peripheral exposure, the replication of prions within lymphoid tissue has been shown to be important for the efficient spread of the disease to the brain. Moreover, NETs were reported of being released in lymphoid tissues. Regarding these observations and considering the large quantity of DNA provided by NETs we asked if NETs could induce PrPC aggregation in vitro. MATERIALS AND METHODS: Murine recombinant PrP (23-231) was added into the supernatant from activated human neutrophils containing NETs. Aggregation was measured by turbidimetry (330 nm) and electron microscopy. RESULTS AND DISCUSSION: Aggregation was detected and reached a maximum after the first 10 minutes of incubation and then gradually declined remaining detectable after 1 hour. The aggregates showed amorphous morphology. This results report that NETs can trigger a stable aggregation of PrPC. However, fibrillar structures were not detected. CONCLUSION: Our data suggest that NETs are an intriguing factor that must be appraised in the studies concerning prion propagation mechanisms. [1] Azevedo EP, Guimarães-Costa AB, Torezani GS, Braga CA, Palhano FL, Kelly JW, Saraiva EM, Foguel D. (2012) J. Biol. Chem. 287, 37206-37218." FAPERJ, CNPq, PRONEX, CAPES, IMBEBB G13. SELEÇÃO DE INIBIDORES DA ACETILCOLINESTERASE EM EXTRATOS BRUTOS DA FLORA FLUMINENSE 1- MARINS, E. B. ; 1- TINOCO, L. W. ; 2- HAMERSKI, L.; 2- PINTO, A.C. 1- Laboratório de Análise e Desenvolvimento de Inibidores Enzimáticos, NPPN, CCS, UFRJ; 2 - NPPN, UFRJ "O sistema mais comprometido no portador do Mal de Alzheimer é o colinérgico1. Uma das soluções é prolongar o tempo de permanência do neurotransmissor acetilcolina na fenda sináptica, através da inibição da enzima acetilcolinesterase(AChE). Este projeto tem como objetivo identificar novas moléculas que inibam a acetilcolinesterase a partir da prospecção direta de extratos de plantas da Mata Atlântica do Rio de Janeiro. A atividade da acetilcolinesterase (Eletric eel -TipoVI-S-SIGMA) foi medida pelo método de Ellman.2 A enzima hidrolisa o substrato iodeto de acetiltiocolina(ATCI), produzindo tiocolina e acetato. A tiocolina e o reagente de Ellman(DTNB) reagem, produzindo dois
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ácidos detectados a 405 nm. Os extratos etanólicos(folhas, galhos, frutos e/ou flores) das espécies de plantas coletadas foram submetidos ao teste de inibição enzimática. O ensaio foi realizado com 100 µL do substrato ATCI 15mM, 500 µL de DTNB 3mM, 200 µL de tampão Tris HCl 50mM pH8 com BSA 0,1%, 100 µL de amostra em metanol 1% na concentração final de 0,1mg/uL. Antes da adição da enzima, mediu-se absorbância 5 vezes a cada 13 segundos. Em seguida adicionou-se 100 µL da enzima AChE 0,22U/mL, e a absorbância foi medida 8 vezes a cada 13 segundos. Os inibidores Eserina e Carbacol foram os controles positivos da inibição. Dos 20 extratos testados até o momento, 3 mostraram atividade inibitória. Após os testes de inibição, foram feitos ensaios de interação ligante-proteína com estes 3 extratos através da diferença da transferência de saturação (STD-SaturationTransferDifference) em um espectrômetro AgilentVNMRS500MHz a 25°C. As soluções estoque dos extratos de foram preparadas em DMSO_d6 e diluídas em D2O para uma concentração final de 0,02mg/uL da amostra e 10% DMSO_d6. Após a análise dos extratos, adicionou-se AChE para uma concentração final de 1:100(proteína:ligante). Através dos espectros STD foi possível observar os picos dos componentes do extrato que interagem com a acetilcolinesterase. 1 - MINETT, T.S.C. & BERTOLUCCI, P.H.F. Neurociências 8(1): 11-14, 2000. 2 - RHEE, MEENT, INGKANINAN, VERPOORTE, Journal of Chromatography A, 915 (2001) 217–223" INCT-INBEB, FAPERJ, CNPq G14. EMBRYONIC STEM CELLS LABELED WITH SUPERPARAMAGNETIC IRON OXIDE NANOPARTICLES ARE DETECTED BY MAGNETIC RESONANCE IMAGING IN THE MURINE HEART 1- ATAIDE-MENDONCA, E.; 1- BRASIL, G. V.; 1- SILVA DOS SANTOS, D.; 2- VASCONCELOSDOS-SANTOS, A; 3- AZEVEDO, C. F.; 3,4- TOVAR-MOLL, F.; 2- MENDEZ-OTERO, R.; 1GOLDENBERG, RC.; 1,5- DE CARVALHO, ANTONIO C. 1- Laboratory of Cellular and Molecular Cardiology - Carlos Chagas Filho Institute of Biophysics (IBCCF) - Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ); 2- Laboratory of Cellular and Molecular Neurobiology - Carlos Chagas Filho Institute of Biophysics (IBCCF) Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ); 3- D’Or Institute for Research and Education (IDOR); 4- National Institute of Science and Technology for Structural Biology and Bioimaging (INBEB - CENABIO); 5- National Institute of Cardiology (INC) "Background: Embryonic stem cells (ESC) differentiate into several cell types and have been considered a promising source for cellular therapy. However, the lack of noninvasive tracking of cells has represented a serious obstacle to understand the mechanisms responsible for functional improvement of host tissue. Cellular magnetic resonance imaging (MRI) is a rapidly growing field that aims to visualize and track cells in living organisms. Objectives: To label beating cells derived from an ESC with superparamagnetic iron oxide nanoparticles (SPIONs) and track these cells in the murine heart by MRI after intramyocardial injection. Methods: Mouse ESC line E14TG2A was cultured and differentiated in embryoid bodies (EB) by the hanging drop method. On the fifth day, the EB were plated on adherent dishes and incubated with SPIONs (FeraTrack™). After 2-days, labeled beating cells were trypsinized and 3x105cells were injected into mice hearts using echocardiography to guide the closed chest intramyocardial injection. Then, heart images were obtained by MRI. Results: ESC expressed undifferentiated markers (Oct-3/4 and SSEA-1) in immunofluorescence assays. Beating cells were observed after 7-days of EB cultivation. Labeling efficiency was evaluated by dextran immunofluorescence and prussian blue reaction in vitro. The labeled cells were detected by MRI. Conclusion: The ESC derived beating cells were efficiently labeled with FeraTrack™ and detected in the murine heart by MRI showing
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that this approach is suitable for in vivo cell tracking of transplanted cells in the host organism. Approved by the Committee for the Use of Experimental Animals (UFRJ)" CNPq, Faperj, CAPES and Ministério da Saúde G15. ESTUDOS ESTRUTURAIS DO INIBIDOR DA COAGULAÇÃO SANGUÍNEA IXOLARIS 1-SILVA, F. H. S.; 2-FRANCISCHETTI, I. M. B.; 1- MONTEIRO, R. Q.; 1- VALENTE, A. P.; 1DE PAULA, V.S. 1- Intituto de Bioquímica Médica, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; 2- Section of Vector Biology, Laboratory of Malaria and Vector Research, National Institute of Allergy and Infectious Diseases, National Institutes of Health, Rockville, Maryland, USA "A cascata de coagulação sanguínea é um mecanismo fundamental para a manutenção da homeostasia do corpo humano. Diversos estudos demonstram que pacientes com câncer apresentam alterações no sistema de coagulação sanguínea que levam a um quadro de hipercoagulabilidade, conduzindo ao acontecimento de eventos trombóticos que são os principais responsáveis pelo óbito de pacientes com câncer. Em virtude disso, tem-se feito o uso de anti-coagulantes a fim de diminuir o avanço do tumor e melhorar o prognóstico do paciente. O Ixolaris é uma proteína de 140 aminoácidos presente na saliva do carrapato Ixodes scapularis. O Ixolaris se liga ao fator Xa e posteriormente forma um complexo quaternário com o fator tecidual e fator VIIa, resultando na inativação do complexo tenase extrínseco. Alguns estudos demonstram que o Ixolaris possui propriedades anti-coagulantes e anti-tumorais, caracterizando-o como um possível alvo terapêutico no tratamento do câncer. O modelo proposto para o Ixolaris mostra uma proteína com dois domínios bastante homólogos chamados domínio kunitz 1 e kunitz 2 (K1 e K2). O objetivo deste trabalho é mapear os sítios de interação no Ixolaris com o complexo binário FVIIa-Fator Tecidual através de estudos estruturais por RMN e calcular sua estrutura tridimensional. Até o momento, foi possível definir um protocolo eficiente para expressão e purificação das proteínas recombinantes na forma solúvel. Estes dados foram confirmados através de análise por espectrometria de massas e western blotting. Os espectros de 1H de RMN mostram linhas finas e boa dispersão de deslocamento químico, indicando que as proteínas estão enoveladas. Ensaios de coagulação sanguínea estão sendo realizados para verificar a atividade das proteínas purificadas, como também a obtenção das proteínas isotopicamente marcadas com para iniciarmos o assinalamento de 1H, 13C e 15N, utilizando experimentos de tripla ressonância para o cálculo da estrutura." CNPq G16. MESENCHYMAL STEM CELLS PROMOTE NEUROPROTECTION AND AXONAL REGENERATION IN A MODEL OF OPTIC NERVE CRUSH 1,2- MESENTIER-LOURO, L.; 1,2- ZAVERUCHA-DO-VALLE, C.; 1,2- FIGUEIRÊDO, A.B.P.; 1,2- NASCIMENTO-DOS-SANTOS, G.; 1,2- SILVA JÚNIOR, A.J.; 1,2- TORRES, A.L.; 1,2PAREDES, B.D.; 1,2- MENDEZ-OTERO, R.; 1,2- SANTIAGO, M.F. 1- Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho; 2- Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem – INBEB Bone marrow derived cells have been used in different animal models of neurologic diseases. In this study we have investigated the therapeutic potential of mesenchymal stem cells (MSC) injected into the vitreous body in a model of optic nerve injury. Adult (3-5 months old) Lister rats underwent unilateral optic nerve crush followed by MSC or vehicle injection into the vitreous body. Sixteen and 28 days after injury, RGC survival was evaluated assessing the number of Tuj1 or Brn3a-positive cells in flat-mounted retinas, and optic nerve regeneration was investigated after anterograde labeling of the
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optic axons with cholera toxin B conjugated to Alexa 488. Cell therapy with MSC increase the number of Tuj1 and Brn3a positive cells in the retina and the number of axons distal to the crush site both at 16 and 28 days after optic nerve crush. In summary, MSC protects RGC and stimulates axon regeneration after optic nerve crush. The long permanence of the transplanted cells in the eye may account for the sustained effect observed. Further studies are necessary to elucidate mechanisms of action of MSC in the visual system. INBEB, FAPERJ, CNPq, CAPES. G17. STRUCTURAL AND DYNAMIC PROPERTIES OF THE GLYCOPROTEIN E – DOMAIN III OF DENGUE VIRUS FREE AND IN COMPLEX WITH SPECIFIC SINGLE CHAIN FRAGMENTS (SCFV) BY NMR SPECTROSCOPY 1- SILVA, G. V.; 1- MORAES, A.H.; 1- ALMEIDA, F.C.L.; 2- VARANI, L. ; 1- VALENTE, A.P. 1- Centro Nacional de Ressonância Magnética, IBQM-UFRJ,RJ, Brazil; 2- Medical Institute for Research in Biomedicine, Bellinzona, Switzerland The dengue virus belongs to the family of flavivirus and is responsible for more than 100 million cases annually. The viral envelope glycoprotein E is the major constituent of dengue virus surface and is the main target for antibody response against DENV. The crystal structures of the glycoprotein E demonstrate this protein as dimer, where each monomer is composed of three domains: DI, DII and DIII. The development of a dengue vaccine has been hampered by the fact that there are four distinct serotypes of dengue (DENV 1 - 4), and due to a poorly understood process: antibody depended enhancement (ADE). In an ADE, antibodies generated against a dengue serotype, facilitate the infection by a different one later, even leading to dengue hemorrhagic fever, a lethal form of the disease. In this work, we characterized the dynamics and the structural properties of the domain III of serotypes 1 and 4 of protein E using NMR spectroscopy. We are mapping the residues that participate of the interaction with scFv using chemical shift perturbation. The molecular dynamics on ps-ns time scale, which is related to thermal flexibility, is being accessed using 15N relaxation experiments. Also, movements on us-ms time scale, which are associated to conformation exchange events, are being studied using relaxation dispersion experiments based on CPMG pulse sequences. This work will present the characterization of glycoprotein E-domain III dynamics free and with scFv, along with a structural description of DIII-scFv interaction. This information set will be crucial for a better understanding of domain III-antibody interaction and might help the development of a dengue virus vaccine. FAPERJ, CNPq, CAPES and INBEB G18. D-SERINA REVERTE DÉFICITS COGNITIVOS E NA INIBIÇÃO POR PRÉ-PULSO CAUSADOS PELO ESTRESSE AGUDO: RELEVÂNCIA PARA A ESQUIZOFRENIA 1- GUERCIO, G.D.; 1- BEVICTORI, L.; 1- MADEIRA, C.;1- VARGAS-LOPES, C.;1- MELLO, I.;1PANIZZUTTI, R. 1- Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal do Rio de Janeiro "A esquizofrenia é um grave transtorno que acomete cerca de 0,7 % da população. Apesar de vários genes terem sidos relacionados com o transtorno, estudos com gêmeos homozigotos mostram que fatores ambientais podem estar envolvidos com sua etiologia. Dentre eles, destaca-se o estresse. Nosso objetivo é investigar se o estresse em camundongos provoca alterações bioquímicas e comportamentais observadas na esquizofrenia e desenvolver estratégias para revertê-las. Após 90 minutos de estresse, sacrificamos camundongos adultos e dissecamos o cérebro. Animais controles foram sacrificados após serem retirados de suas caixas. Os animais estressados possuíam menos D-serina no córtex pré-frontal (média ± erro padrão, 5,78 µM ± 0,18 controle, 5,04 µM ± 0,13 estresse, t test p < 0,005). Testamos os animais na tarefa de
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reconhecimento de objetos, na qual eles são expostos a dois objetos iguais (treino) e após 24h são reexpostos a um objeto familiar e outro novo (teste). Animais controle exploram mais o objeto novo independentemente se recebem D-serina (1g/kg, I.P.) ou salina (razão de exploração do objeto novo/ exploração total, 0,64 ± 0,03 e 0,66 ± 0,03, respectivamente), mas animais estressados que recebem D-serina após o treino exploram mais o objeto novo quando comparados a animais que receberam salina (0,65 ± 0,3 e 0,54 ± 0,3, p < 0,05 ANOVA de duas vias seguida de Bonferroni post test). No teste de inibição por pré-pulso, animais estressados possuem inibição menor do que animais controle (-0,68% ± 8,5 e 31,77% ± 5,54, p < 0,005), o que é prevenido pela Dserina (-0,68% ± 8,5 e 34,36% ± 4,19, p < 0,005). Em suma, o estresse é capaz de diminuir o nível de D-serina no córtex pré-frontal, e a administração de D-serina recupera déficits comportamentais causados pelo estresse. Este trabalho pode ajudar a entender como o estresse pode ser relevante para a esquizofrenia." FAPERJ, CNPq G19. ESTUDOS DE INTERAÇÃO ENTRE OS RECEPTORES DE QUIMIOCINA CXCR4 e CCR6 E β-DEFENSINA 6 1 - MOREIRA, G.S., 2 - ALMEIDA, F.L.C., 3 - VALENTE, A.P., 4- DE PAULA, V.S.1 Centro Nacional De Ressonância Magnética Nuclear, Instituto de BioquímicaMédica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil Os receptores de quimiocina pertencem a família de receptores acoplados a proteína G e possuem importante papel na resposta inflamatória e estão associados em câncer metastático e infecção por HIV-1.O domínioN-terminal destesreceptores, localizados na região extracelular, tem sido empregado em estudos de interação quimiocina-receptor, entretanto atualmente nenhum dado de interação foi mostrado com -defensinas.Estes receptores normalmente apresentam uma sulfatação nos resíduos de tirosina no Nterminal, aumentando ainteração com quimiocinas.As -defensinas humanas são proteínas antimicrobianas importantes no sistema imunológico, produzidas principalmente por leucócitos e células epiteliais e apresentam atividade quimiotática para diferentes tipos de células nos sítios de inflamação, através dos receptores CCR2 e CCR6.Aβ-defensina 6 (hBD6) possui uma estrutura tridimensional constituída de uma alfa-hélice e três fitas beta, estabilizadas por pontes dissulfeto entre as cisteínas conservadas, e uma região C-terminal flexível. O objetivo deste trabalho é mapear os sítios de interação entre os peptídeos N-terminal do CCR6 e CXCR4 e a hBD6 através da Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Nós estamos produzindo peptídeos correspondentes ao N-terminal do CXCR4 (resíduos 1-30) e CCR6 (resíduos 1-28) através de síntese em fase-sólida. O resíduo C28 do CXCR4 foi substituído por uma alanina para prevenir a formação de dímero e o resíduo tirosina sulfatadafoi introduzido na posição 21.A defensina hBD6foi expressa marcada isotopicamente com 15N e purificada por cromatografia de afinidade a níquel e fase reversa.Atualmente, estamos otimizando o protocolo de purificação dos peptídeos para posteriormente mapearmos através de RMN as regiões de interação na 15N-hBD6como também medirmos a dinâmica do complexo. INBEB, FAPERJ, CNPq, CAPES G20. INJEÇÃO INTRAESTRIATAL DE ALFA-SINUCLEÍNA CAUSA DÉFICITS MOTORES EM CAMUNDONGOS 1- Barbosa, G.F.; 2 - Melo, I.; 2 - Foguel, D.; 2 - Braga, C.A.; 3- Romão, L. 1 - Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2- Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 3 - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé
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"A doença de Parkinson é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum no mundo, sendo superada apenas pelo Mal de Alzheimer e acometendo de 1 a 2% da população mundial com mais de 65 anos. No alicerce da patologia está a proteína alfasinucleína, que pode sofrer mutações pontuais do tipo missense, gerando a forma mutante A30P que está propensa a transitar de alfa-hélice para folhas-beta, agregar e formar fibras amiloides. Eventualmente, na cinética de agregação, diferentes espécies oligoméricas são extremamente deletérias acarretando em morte de neurônios dopaminérgicos. O objeto deste estudo foi determinar se a injeção intraestriatal de oligômeros de alfa-sinucleína selvagem e a forma mutante A30P em camundongos é capaz de desenvolver a morfofisiologia da doença de Parkinson em humanos - tendo como controles animais injetados com veículo e 6-OHDA. Utilizamos o teste de campo aberto para analisar a atividade locomotora e o pole teste para mensurar bradicinesia. Para estudar assimetria lateral foi feito o teste do cilindro, assim como a discriminação olfatória para análise de perda de olfato. A morte de neurônios dopaminérgicos, rearranjo sináptico e migração astrocitária serão visualizados por imunohistoquímica após diferentes intervalos de tempo da cirurgia. Nossos resultados sugerem que na primeira semana pós-cirugia, tanto os animais injetados com a alfa-sinucleína selvagem, quanto os injetados com a forma mutante A30P apresentam redução de 40% da atividade locomotora. Quanto a redução do controle motor fino, embora ela aconteça em ambas as condições experimentais, ela é mais acentuada nos animais injetados com o mutante A30P. Além disso, ao longo das 8 semanas de experimento, nenhum dos grupos apresentou assimetria lateral, porém existe uma substancial perda de olfato, levando crer que este possa ser um bom modelo para pesquisas e testes de fármacos em estágios precoces da patologia." FAPERJ, CNPq, PIBIC-UFRJ G21. IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE CAPSAICINA POR RMN EM EXTRATOS DE HÍBRIDOS DE Capsicum chinense E C. annum 1-MONTEIRO H. S. M.; 2-ANDRADE V. C. J.; 1-TINOCO L. W. 1-Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais da UFRJ; 2-Departamento de Agronomia – UFVJM-Diamantina-MG "A capsaicina (8-metil-N-vanilil-trans-6-nonenamida) é um metabólito secundário encontrado nas pimentas, sendo facilmente reconhecida pela sua pungência e de grande importância econômica e medicinal. Sendo uma substância de alto valor econômico, há um grande interesse pelo aumento da sua produção por hectare. Para isto, vem sendo desenvolvido o cultivo de plantas híbridas que produzam capsaicina em maiores quantidades. Este trabalho teve como objetivo quantificar o teor de capsaicina produzida pelos diferentes híbridos de Capsicum chinense e C. annum fornecidos pelo grupo do Prof. Valter da UFVJM. A partir das análises dos espectros de RMN 1D e 2D da amostra padrão (15 mg de Nonivamide - SIGMA em 600uL de MeOD) foi feita a atribuição completa dos deslocamentos químicos dos hidrogênios da capsaicina, para que fosse possível identificar os sinais correspondentes à capsaicina diretamente nos extratos. Foram usados extratos dos frutos com e sem semente e das sementes dos 32 híbridos previamente secos e pulverizados. Os extratos foram preparados com 0,2 g de cada amostra em 1mL de MeOD, sonicados e centrifugados. O sobrenadante (600uL) foi usado para as análises de quantificação feita através da integração do sinal em 2,20 ppm em relação ao do padrão interno (3 L de dioxano sinal em 3,67 ppm). Para a quantificação, os espectros de RMN de 1H (499,79 MHz – VNMRS-500 Agilent) foram adquiridos com 48 scans, d1 de 20 s e com pulsos de 90o. O processamento dos espectros foi feito com o programa MestRenova. Foi possível observar que o teor de capsaicina nos frutos inteiros, nos frutos sem semente e na semente varia de acordo com o tipo de híbrido. Em 16 híbridos o teor de capsaicina foi
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maior no fruto sem semente, em 7 no fruto inteiro e em apenas dois híbridos o maior teor foi na semente." FAPERJ, CNPq, FINEP G22. ESTRUTURA E FUNÇÃO DE β-DEFENSINAS HUMANAS E INTERAÇÃO COM GLICOSAMINOGLICANO de Oliveira, J.M., Almeida, F.L.C., Pomin, V., Valente, A.P., De Paula, V.S. ¹ Centro Nacional De Ressonância Magnética Nuclear, Instituto de Bioquímica Médica UFRJ β-defensinas humanas são proteínas catiônicas, com estruturas em folha β estabilizada por três pontes dissulfeto intramolecular. Embora 28 genes de β-defensinas humanas tenham sido identificados, apenas seis foram caracterizadas até o momento. Estas proteínas apresentam atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram positiva e negativa, e também apresentam efeito anti-HIV. Além disso, apresentam atividade quimiotática para diferentes tipos de células nos sítios de inflamação, através dos receptores de quimiocina CCR2 e CCR6. A estrutura tridimensional de três β-defensinas (hBD1, hBD2 e hBD3) já foram resolvidas em solução por RMN. O nosso objetivo inicial é expressar e purificar β-defensinas, e posteriormente determinar a estrutura tridimensional de uma delas por meio da técnica de Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Neste trabalho, nós realizamos um screening de seis β-defensinas testando solubilidade e enovelamento, afim de selecionarmos as melhores candidatas para o cálculo de sua estrutura tridimensional. A partir do testes realizados, três defensinas foram selecionadas (hBD4, hBD5 e hBD18) e foram expressas marcadas isotopicamente com 15N. O espectro de 1H,15N HSQC para hBD4 mostra linhas finas e boa dispersão de deslocamento químico, indicando que a proteína está enovelada. Nós também utilizamos RMN para mapear os sítios de ligação na 15N hBD6 na presença de pentassacarídeo sintético fondaparinux (Arixtra®), um mimético da heparina altamente sulfatado. Neste estudo nós identificamos um sítio de ligação para o fondaparinux e analisamos o complexo utilizando experimentos de relaxação. Iniciaremos o assinalamento de 1H, 13C e 15N da hBD4, utilizando experimentos de tripla ressonância para o cálculo da estrutura tridimensional. A partir do cálculo da estrutura, poderemos realizar experimentos de interação com seus alvos biológicos e assim poderemos mapear na sua estrutura os sítios de interação e comparar com os dados da hBD6 a fim de compreender melhor o seu papel fisiológico e a sua relação com certos tipos de patologias. PIBIC-UFRJ G23. THE “SWEET” SIDE OF VIRUSES: HOW GLYCOSYLATION AFFECTS THE BIOLOGICAL ACTIVITY OF AN EMERGING VIRUS? Carvalho, C.A.M.; Bortot, J.P.S.; Piazza, T.; Silva, J.L.; Gomes, A.M.O. Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro Mayaro virus (MAYV) is an alphavirus widespread in South America in an endemic manner and represents an interesting case to consider with regards to potential for urban emergence. The viral envelope proteins mediate cell recognition and entry and present both an N-glycosylation motif along their primary structures. These motifs are conserved amongst other alphaviruses, what suggests that they play an important role for the virus particle. The aim of this work was to address the role of glycans N-linked to MAYV envelope proteins on its infectivity, via specific cleavage by N-glycosidase F. Our results showed that digestion with N-glycosidase F promotes a shift in the electrophoretic mobility of MAYV envelope proteins E1 and E2, but not in the capsid protein C. Cleavage of N-linked oligosaccharides also interfered with MAYV infectivity. Analysis of MAYV morphology by negative-staining electron microscopy revealed that
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removal of N-linked glycans from MAYV envelope proteins led to an unusual viral structure. Further experiments are under course in order to evaluate possible effects of N-deglycosylation on MAYV entry into host cells. Our preliminary results points to virus glycosylation as an important issue in virus biology. CAPES, CNPq, FAPERJ, FINEP, INBEB, PRONEX G24. RABBITS AND THEIR RESISTANCE TO PRION INFECTION: A MATTER OF ALTERED PRP- NUCLEIC ACID INTERACTIONS? Casali, S.1 , Teixeira, J.E1. , Macedo, B.1 , Silva, J.L. , Gomes2, M. P. B.1 , Cordeiro, Y.1 1Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil 2Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil "Prion protein (PrP) is known for its vulnerability to suffer structural changes. The conversion of its native conformation (PrPC) into a misfolded form (prion scrapie, PrPSc) is associated to neurodegenerative diseases, such as bovine spongiform encephalopathy (BSE), Creutzfeldt-Jakob disease and Gerstmann-Sträussler- Scheinker Syndrome (GSS). PrP is highly conserved among mammals, but some aminoacid variations can lead to differences in protein structure and stability. Previous studies have indicated that rabbit prion protein (raPrP) is more stable and resistant to structural conversion than other mammalian PrPs, due to differences in its primary sequence. It has been shown that murine PrP binds to RNA and DNA molecules and that this interaction may trigger the misfolding process. However, nucleic acid (NA) interaction with rabbit PrP has not been investigated yet. In this work, we evaluated the effects of small nucleic acid molecules (DNA and RNA) in recombinant raPrP tertiary and secondary structures. These NA sequences were previously shown to induce murine recombinant PrP (mPrP) conformational changes leading to aggregation and cytotoxicity. Static light scattering (LS) data indicate that both selected DNA and RNA sequences (21bp DNA sequence and a 21mer RNA sequence) change the tertiary structure of raPrP similarly to mPrP. Moreover, intrinsic fluorescence emission of recombinant PrPs was equally suppressed by NA interaction. In general, our preliminary results indicate that, although raPrP seems to be resistant to conversion into PrPSc, its interaction with nucleic acids parallels previously reported mPrP:NA binding. It remains to be established if raPrP interaction with nucleic acids results in aggregated species also toxic to cells in culture and/or with distinct biophysical properties in comparison with mPrP:NA complexes. Keywords: prion, protein, nucleic acids, spectroscopy, cytotoxicity" CAPES, CNPq and FAPERJ G25. STRUCTURAL CHARACTERIZATION OF M-TTR AMYLOID FIBRILS BY SOLIDSTATE NMR APPROACHES ANDRADE, F. G.1, SANT’ANNA, R.O.1, SANTANA, J.S. 1, CORRÊA, D.H A., GAVA, L.M., DIEHL, A.2, BRAGA, C.A.1, RAMOS, C.H., OSCHKINAT, H.2, FOGUEL, D.1 AND FREITAS M.S.1 1.University Federal of Rio de Janeiro, Medical Biochemistry Institute, The National Institute of Science and Technology in Structure and Bio-image. Rio de Janeiro, Brazil. 2. Leibniz-Institute für Molekulare Pharmakologie, Structural Biology, Berlin, Germany. Amyloidosis is a clinical disorder caused by extracellular deposition of proteins that are normally soluble in their native conformation, but suffer conformational modifications resulting in insoluble, abnormal fibrils that impair organ function. Parkinson’s disease (PD) and Alzheimer’s disease (AD) are the two major common neurodegenerative diseases. In this work we are using transthyretin (TTR) fibrils formed from the monomeric construction of TTR protein (MTTR). The solid state NMR data has shown narrow peaks as an indication of well ordered fibrils. However, only few peaks were
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observed in comparison to the length of the protein that suggest us different degrees of mobility on fibril structure. In this way, a combination of solution and solid-state NMR has been applied in this work. Amyloid fibrils are interesting polymers whose the structure use to adopt a cross-b-sheet organization, indicating a common core structure shared by them. On the other hand, the protein-protein association seems not to be working in a promiscuous fashion, but it requires amino acids specificity. This behavior can be illustrated in a cross-seeding approach, in which an inter-species barrier can be observed, as in the case of prion protein. Applying atomic resolution techniques is possible to observe differences in fibrils structure at the quaternary level. For instance, X-ray diffraction map can provide slights differences in the diffraction pattern among different b-sheet structure conformations. In general, there exist a signal rising up at 4.7A and another at 10A that are regarding to the distances inter-strands and intersheets, respectively. The X-ray information taken together Solid-state NMR results had innovated the field of protein structure. The dipolar-dipolar interaction has added precise distance measurements between two spin-systems. This parameter has been reintroduced by application of some pulse sequences such as Transferred Echo Double Resonance (TEDOR). Indeed, 1H back exchanged samples with different levels of deuterium in combination to Radiofrequency Driven dipolar Recoupling (RFDR) has showed up as a nice tool to observe mobile parts of fibrils structure. Our work has collecting several structural information concerning fibrils formation and organization, as well, structural mobility that could help a future drug design to stop or force non toxic species of oligomers. Alexander von Humboldt, FAPERJ, CNPq, UFRJ, DAAD G26. TEMPO DE FORMAÇÃO, ESTABILIDADE ESTRUTURAL E INCORPORAÇÃO DE PROTEÍNA SOLÚVEL EM AGREGADOS FORMADOS A PARTIR DOS PRODUTOS DE DISSOCIAÇÃO DAS FIBRILAS DE TRANSTIRRETINA. RODRIGUES, L.B.; SUAREZ, M. C. AND FOGUEL, D. Instituto de Bioquímica Médica, UFRJ "Muitas doenças amilodoigênicas são causadas por agregação de proteínas celulares solúveis. Entretanto, as amiloidoses não são doenças de perda de função. Em nenhuma das doenças amiloidogênicas descritas, há evidências que uma quantidade suficiente de proteína é removida de fluidos fisiológicos a ponto de comprometer sua função. A hipótese amilóide considera que o processo de formação de fibrilas é a principal causa das doenças amiloidogênicas. Apesar das inúmeras evidências a favor desta hipótese, falta um entendimento detalhado de como a auto-associação de uma proteína malformada leva a disfunções de órgãos e às características neurodegenerativas. Diversos estudos apontam que intermediários precocemente associados são muito mais tóxicos que intermediários de alto peso molecular ou fibrilas. A proteína tetramérica transtirretina (TTR), encontrada no plasma humano e fluido cérebro-espinhal é responsável pelo transporte de retinol e tiroxina. Esta proteína está envolvida em duas doenças amiloidogênicas: a polineuropatia amilóide familiar, que afeta aproximadamente 1 em 100.000 pessoas e a amiloidose senil sistêmica, que afeta 25% das pessoas com mais de 80 anos. A primeira delas é causada por variantes da TTR ao passo que a proteína tipo selvagem tem sido encontrada nas fibrilas de pessoas acometidas pela forma senil da doença. Em trabalhos anteriores verificamos que fibrilas da TTR selvagem e do variante L55P podem ser dissociadas pelo emprego de alta pressão hidrostática. Neste trabalho, utilizando estas mesmas proteínas constatamos: 1) que a estabilidade estrutural das fibrilas diminui à medida em que elas se tornam mais “velhas”; 2) as espécies geradas a partir da dissociação das fibrilas podem sofrer reassociação após descompressão e “sequestrar” proteína solúvel marcada com
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acrilodan adicionada ao meio antes da pressurização. Tais resultados parecem redimensionar o papel das fibrilas amilóides no desenvolvimento das patologias." FAPERJ, CNPq G27. STRUCTURAL INSIGHTS ON ONE FLAGELLAR CHAPERONE FROM XANTHOMONAS AXONOPODIS PV. CITRI 1-SCHULTZ,L.G.; 2-FATTORI,J.; 3-PRANDO, A.; 2-ASSIS, L.H.P.; 4-APARICIO, R.; 1-TASIC, L. 1- Laboratório de Química Biológica, Universidade Estadual de Campinas; 2LNBio,LNLS,CNPEM,Campinas; 3- Syngenta Braul, São Paulo; 4- Laboratório de Biologia Estrutural e Cristalografia, Universidade Estadual de Campinas. "The Gram-negative bacterial pathogens use several secretion systems to deliver effectors to eukaryotic cells. The type III secretion system (T3SSs) is the most complex of all, due to a kind of a needle that is formed in on the pathogenic cell capable to deliver virulence proteins directly into eukaryotic cells. These processes require customized chaperones whit high specificity for binding partners, thus providing the secretion to occur. The flagellar system, where our protein of interest acts, is considered a precursor of the type III secretion system (T3SSs). Due to the low similarity of sequence and annotation of secretion chaperones their identification is a very difficult task. However they present some common characteristics as being small (