O Controle dos Processos e o Gerenciamento das Rotinas

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LUIZ CARLOS DIAS. Mestre em Engenharia da Produção e Qualidade – UFRGS (2004), Administrador de empresas, com pós-graduação em Gestão da ...
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Quem somos

A Perda Zero é uma empresa de consultoria, com sede em Porto Alegre-RS. Suas atividades iniciaram em 1990, com o objetivo de atuar nas organizações que buscam a Gestão para a Qualidade Total (TQM), Certificação ISO 9001:2000 e Projetos específicos na área da Produtividade. Possuímos uma equipe de consultores com alto nível de formação e experiência prática. Nosso material didático é concebido de forma a produzir maior efeito de assimilação, garantindo resultados rápidos em termos de Qualidade e Produtividade. Realizamos cursos abertos e “in company”, Palestras, Consultorias, Seminários e Projetos de Comunicação interna e externa.

Alguns clientes

de

nossos

.........

Produtos e Serviços Implantar programas da Qualidade Total e ISO 9000; DIAGNÓSTICOS: abrangências: GERAL / ISO 9001:2000 / PGQP / ANTP / PNQ;  PREPARAR EMPRESAS para concorrer a prêmios: PGQP, PNQ, ANTP, outros;  Atuar como júri em concursos de grupos (CCQ/Times/GM/GSP, etc.);  Implantar Projetos para Produtividade e Redução de Custos;  Formar Multiplicadores para Gestão da Qualidade Total;  PREPARAR EQUIPES para concorrer a concursos internos, estaduais e nacionais;  Implantar programas participativos, programas de idéias, CCQ´s, times, etc;  Elaborar e Implantar Projetos de Recursos Humanos;  Projeto de Implantação do Gerenciamento da Rotina para Produção e Administração;  Projeto de Formação de Consultores Internos;  Projeto de Formação de Promotores da Qualidade Total;  Projeto Grupos de Melhoria;  Projetos área da Manutenção Autônoma;  Projetos de Engenharia da Confiabilidade;  PALESTRAS Motivacionais e outros, consulte-nos.

Capacitação / Treinamentos  Sensibilização para Qualidade Total;  5S’s Básico / Avaliadores;  5S’s Avaliadores;  MASP Básico / Avançado;

Gerenciamento da Rotina;  Set-up – Troca rápida de ferramentas;  Tratamento de Falhas;  CEP Básico – Controle Estatístico do Processo I;

 Capacitação de Líderes de Grupos

 CEP Avançado – Controle Estatístico do

Participativos;

Processo II;

 Gestão de Grupos de Melhorias;

 FMEA/FTA – Análise de Modo e Efeitos de

 Treinamento de Grupos para

Falha Potencial;

Concursos;

 PPAP – Processo de Aprovação das Peças

 Multiplicador da Qualidade;

de Produção – 4ª Ed.;

 Formação de Instrutores Interno;

 Padronização e Manutenção dos

 Formação de Consultores Internos;

Processos;

 Técnicas de Apresentação;  Técnicas de Reuniões Produtivas;  Capacitação Gerencial;  Gerenciamento por Diretrizes;

 Poka Yoke – Dispositivos à prova de falhas;  Redução de Custos e Desperdícios;  ISO 9001:2008;  Engenharia da Confiabilidade;  outros..........

LUIZ CARLOS DIAS

Mestre em Engenharia da Produção e Qualidade – UFRGS (2004), Administrador de empresas, com pós-graduação em Gestão da Qualidade (Unisinos), Especialização em Logística e Transportes (UFRGS – 2002), membro Fundador da Associação Gaúcha da Qualidade (AGQ), Foi Consultor do SEBRAE-RS (1991 – 2000), mais de 20 anos de experiência nas áreas de Treinamento, Desenvolvimento Gerencial e Qualidade Total nas Empresas VARIG, Albarus, SENAI, Zivi e Forjas Taurus S.A. Aperfeiçoamento em TQM pela NKTS/JAPÃO (1997), Diretor e Consultor da Perda Zero. Desde 1980 vem participando do movimento pela Qualidade Total nas empresas brasileiras. Tem participado em diversos seminários Nacionais e Internacionais, inclusive com o Professor Kaoru Ishikawa em 1986. Foi coordenador do Comitê de Avaliação das Consultorias no PGQP e membro da diretoria do IBCO-RS. Foi avaliador do Prêmio Qualidade RS – PGQP Ciclo 1999, 2000, 2001; Foi avaliador do Prêmio ANTP da Qualidade 2001. Foi consultor Gerdau em grupos participativos (GSP´s) por 8 anos. Diretor da Perda Zero Assessoria empresarial Ltda.

Empresa É uma organização de seres humanos que trabalham para facilitar a luta pela sobrevivência de outros seres humanos, produzindo bens (produtos/serviços) que satisfaçam suas necessidades (comer, vestir, morar, etc.)

Objetivos Promover a satisfação das necessidades de seus públicos: 8 8 8 8 8

Clientes Colaboradores Acionistas Fornecedores Sociedade

O que é uma Empresa?

SEU VALOR SE MEDE PELA CAPACIDADE DE ALCANÇAR RESULTADOS ECONÔMICOS; POR RESULTADOS ECONOMICOS, ENTENDE-SE A CAPACIDADE DE UMA EMPRESA SER:

a) CAPAZ DE SER RENTAVEL E LUCRATIVA; b) CAPAZ DE CRESCER NOS SEUS MERCADOS E DE CONQUISTAR NOVOS MERCADOS; c) CAPAZ DE INOVAR SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS; d) CAPAZ DE TER ALTA PRODUTIVIDADE DE SEUS EQUIPAMENTOS E FUNCIONÁRIOS; e) CAPAZ DE TER GESTORES E LIDERES EFICIENTES E EFICAZES; f) CAPAZ DE TER ALTA FLEXIBILIDADE PARA MUDANÇAS.

Empresa “escada”

Rotina

A

S

C

D

A P C D

Rotina

Inovação

Evolução

A S C

D

A S

A

P

D

C

D

Rotina

C

Melhoria

Tempo

Rotina O Gerenciamento da ROTINA tem como objetivo básico a manutenção

dos

resultados,

garantindo

assim

a

PREVISIBILIDADE. O Gestor da área é o responsável pela implantação da rotina e, ao organizá-la, terá mais tempo para trabalhar em melhorias para sua área. Em caso de resultados fora da faixa atua-se em sua causa fundamental, de tal maneira a evitar que ocorram novamente resultados não desejados. Desta forma, são incorporadas também pequenas melhorias no processo. Sendo assim Gerenciar a Rotina é manter e melhorar resultados e é isto que traz PREVISIBILIDADE à Empresa.

MASP

Padrão

Operações de Rotina

PROBLEMA

Custo Qualidade Entrega Moral Segurança Meio Ambiente

Resultados

Manter Rotina

NÃO Adequados?

SIM

O GR é o conjunto de atividades voltadas para alcançar os objetivos atribuídos a cada processo. Envolve definição e método para atingir a meta, controle dos resultados e padronização.

A P C D

A S C D

Ataque às Partes Críticas

- Processo Equipamentos

Padronização

Tratamento de Anomalias

Organização AQUI SÓ EXISTEM CAUSAS (visão Gestor) Problemas (visão operador)

M.P.

M.A.

AQUI ESTÃO OS PROBLEMAS (Visão Gestor)

PRODUTO E SERVIÇO

MET. M

PROCESSO

SOCIEDADE

SATISFAÇÃO E SEGURANÇA DAS PESSOAS DO PROCESSO

M.O. MENS. MAQ. OUTROS

IC´s (Fins)

IV´s (meios)

MEDIDAS

META

(ações)

DIRETRIZ

Falta T/D, Máq. ruim, Falta Padrão, MP fora especificação, Op. não cumpre padrão, Aparelho medição descalibrado.

% de atrasos, Segurança, % produtos rejeitados, % de retrabalho, Volume de produção abaixo da meta, Custo elevado.

Características Básicas do Processo Gerencial

FORNECEDORES FORNECEDORES

AUTORIDADE AUTORIDADE

RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE METAS METAS

MATÉRIAS PRIMAS

EQUIPAMENTOS

INFORMAÇÕES

QUALIDADE TOTAL RESULTADOS RESULTADOS CONDIÇÕES AMBIENTAIS

PROCEDIMENTOS

PESSOAS

(FINS)

SUA ÁREA GERENCIAL (MEIOS)

ITENS DE VERIFICAÇÃO

CLIENTES SATISFAÇÃO COLABORADORES DAS ACIONISTAS PESSOAS VIZINHOS

OBJETIVO ITENS DE CONTROLE

Item de Controle X Item de Verificação Item de Controle (IC):

Índice numérico estabelecido sobre os efeitos de cada processo para medir a sua qualidade total. Os resultados de um item de controle podem ser acompanhados pelos itens de verificação. Os itens de controle visam medir a qualidade total e os resultados de um processo, permitindo que este processo seja gerenciado, atuando na causa dos desvios. •Conjunto de características mensuráveis de um produto cuja verificação deverá garantir a satisfação do cliente em relação ao mesmo. São pois as medidas que permitem controlar a qualidade do produto ou serviço em questão.

Item de Verificação (IV): Índice numérico (medida) estabelecido sobre as causas que afetam determinado item de controle. É também chamado de “item de controle das causas”.

Se o processo é estável, apenas as causas comuns estão presentes, logo as medidas devem se manter dentro dos limites de controle. Variabilidade associada apenas a causas comuns.

Média

80

70 60

Limite Superior de Controle = 84,5716 Linha Central = 73,80 Limite Inferior de Controle = 63,0284

Se o processo é instável, aparecem pontos fora dos limites de controle ou uma seqüência de pontos não-aleatória indicando a presença de causas especiais. 100 Média

84,6 73,8

63,0

Limite Superior de Controle = 84,5716 Linha Central = 73,80 Limite Inferior de Controle = 63,0284

Em um ambiente competitivo, só há espaço para as empresas que adotam uma ótica de melhoria contínua.

Exemplos de Indicadores (IC´s) DIMENSÕES DA QUALIDADE

ITEM DE CONTROLE

INDICADOR

QUALIDADE

CUSTO ENTREGA MORAL

SEGURANÇA

MEIO AMBIENTE

X Y

X Y

PADRÃO: Compromisso documentado utilizado em comum e repetidas vezes por todas as pessoas envolvidas.

PADRONIZAÇÃO: Atividade sistemática de uma organização para estabelecer e utilizar padrões.

A padronização é fundamental para a estabilidade da rotina. Essencialmente, consiste na elaboração e utilização de padrões como forma de orientar a realização das operações técnicas e administrativas da empresa, entretanto, seu conceito vai muito além disso. A padronização assegura a manutenção e melhoria do domínio tecnológico da empresa, ou seja, garante que todo conhecimento adquirido e utilizado em seus processos esteja no “cérebro” da empresa e não somente no de seus funcionários.

xxxxx

Auditoria de Padrão

A auditoria de padrão é uma das etapas mais importantes do gerenciamento da rotina, sendo necessária para garantir que as tarefas críticas sejam executadas sempre da mesma maneira correta, assegurando resultados repetitivos, com conseqüente estabilização dos processos.

A auditoria de padrão é uma atividade da rotina com caráter essencialmente preventivo. Com o passar do tempo, o operador pode esquecer detalhes importantes das tarefas críticas, ou reduzir a percepção da importância de algumas atividades, entre outros exemplos Se não houver um sistema de auditoria periódica de alguns padrões, a degeneração do conhecimento e das habilidades do operador, ou da degeneração dos padrões, somente seriam percebidas através de anomalias, ou da queda nos resultados da empresa.

O principal objetivo da auditoria de padrão na estabilização de processos é assegurar antecipadamente que fatos, que ocorrem normalmente no ambiente operacional e resultam no não cumprimento do padrão, possam ser detectados e tratados antes que suas conseqüências negativas se reflitam nos resultados. Assim, os principais pontos de verificação na auditoria de padrão são: Se os padrões estão atualizados; Se o operador conhece o padrão; Se o operador entende o padrão; Se o operador conhece os pontos críticos do padrão; Se o operador obedece aos padrões; Se o operador tem sugestões de melhoria a respeito dos padrões.

Treinamento Operacional Conhecimentos Conhecimentos

Saber Fazer

QUALIDADE QUALIDADE

Habilidades Habilidades

Atitudes Atitudes

Poder Fazer

Querer Fazer

Quais são os fatores básicos para conseguir resultados nas empresas ?

Liderança

Metodologia

CONHECIMENTO GERENCIAL

RESULTADOS - Metas desafiadoras - Planos de ação - Ritual e formalidade do controle

Conhecimento do Negócio

CONHECIMENTO TÉCNICO

5S’s / Housekeeping

PROGRAMA DOS 5S’s OBJETIVOS DOS 5S’s 8 Mudar comportamentos; 8 Melhorar nossas atitudes e nosso comprometimento; 8 Administrar de forma mais participativa e transparente; 8 Melhorar a qualidade de vida em todos os meios em que vivemos (empresa, família,sociedade); 8 Maior responsabilidade com as tarefas que exercemos; 8 Maior segurança; 8 Melhorar o ambiente de trabalho; 8 Melhorar a imagem da empresa; 8 Aumentar a produtividade.

O 5s’s é um programa que visa o trabalho integrado, proporcionando o aumento da produtividade e contribuindo para a mudança do comportamento das pessoas e das organizações, através da melhoria do ambiente de trabalho.

Tratamento de Anomalias/Falhas

Uma anomalia é tudo que for diferente das condições normais de operação e de funcionamento de um processo. Pode ser uma reclamação de um cliente, um ponto fora dos limites de uma gráfico de controle, um barulho estranho em um equipamento, etc.

O Tratamento de Anomalias tem como finalidade minimizar o impacto dos desvios das condições normais de operação de um processo sobre os resultados desejados. Quando existem muitas anomalias, o tempo das pessoas é consumido em combatê-las e não para atingir metas. Toda anomalia gera trabalho extra e não agrega valor ao produto final.

MODELO DE UTILIZAÇÃO DO FAROL Item de Controle

Indicador

Utilização

%

RS´s Qualid. + Entrega



Satisfação da Equipe

JA N

FE V

MA R

AB R

MAI

JU N

JU L

AG O

SE T

OU T

NO V

DE Z

Faixa Processo (Verde)

Limite Delegação (Verde)

Peso dos IC´s

Benchm. Fonte Pitini Italfil

MIN. 73

3°AM

MAX. 15

3°AM

%

MIN. 70

3°AM

Eventos c/ comunidade



MIN. 1

3°AM

Acidente CTP + SPT



ZERO

3°AM

Absenteísmo

%

MAX. 1

3°AM

Horas Extras

%

MAX. 5

3°AM

Fato / Causa / Ação Dia

Fato (Motivo)

Causa

Ação

Quem/Quando

São formados por um grupo de colaboradores de diversas áreas para solucionar problemas específicos, indicado pela empresa. Após a conclusão de cada projeto, o grupo pode continuar, trabalhando em outros projetos indicados, ou ser dissolvido.

“A responsabilidade pela qualidade em uma empresa é de todas as pessoas que nela trabalham, independentemente do posto que ocupam, do local onde estejam, ou do serviço que prestam”. Kaoru Ishikawa

CICLO PDCA (Walter Shewhart)

A solução de um problema, é um processo que segue uma seqüência lógica. Identificação Conclusão 8

Padronização

Verificação

Observação

1 2

Análise

3

7

6

A

P

C

D

4

5

Plano de Ação

Ação

Por mais simples ou aparentemente incapaz que uma pessoa possa ser, ela é importante num grupo. Celebrar e aproveitar as diferenças de cada um é uma atitude sábia. As pessoas são diferentes, têm ritmos diferentes, pensam e agem diferentemente, mas são capazes.

Basta estarem colocadas no lugar certo.

Visão geral da garantia da qualidade no processo 2002] 1

2 Os fornecedores devem ser auditados em seus sistem as de qualidade.

Interrupções provocam variações e defeitos. Os equipam entos não devem parar. Manutenção para m áxima confiabilidade e disponibilidade. A m anutenção deve ser auditada.

3

[Fonte: Campos,

Os instrumentos de m edida devem ser aferidos periodicam ente. Esta aferição deve ser auditada.\

7 Matérias Primas

Equipamentos

Informações

O produto deve atender às especificações dentro da máxim a confiabilidade economicam ente viável. Os procedim entos de inspeção devem se auditados.

Produto

Condições Ambientais

Pessoas

Procedimentos O fluxogram a detalhado do processo é peça fundam ental para a garantia da qualidade.

4 As condições am bientais devem ser especificadas: Poeira, tem peratura, umidade, etc.

5

As pessoas devem estar treinadas e esta capacitação deve ser auditada.

6

Os procedim entos devem estar padronizados e o trabalho deve estar conform e os padrões.

Criando um Sistema

Melhorar Tratar as Anomalias

Controlar

Padronizar

Definir Processos

Mapeie as falhas dos processos Registre e trate Defina prioridades Defina Objetivos e Metas Mensure-os Audite-os

Crie Padrões de Trabalho, defina os requisitos do cliente (Interno e Externo)

Entenda seus processos Faça um mapeamento através de fluxos

O PDCA na melhoria de processos empresariais.

REUNA SUA EQUIPE. TRACE OS OBJETIVOS E METAS PARA SUA EMPRESA E, SUCESSO! SE POSSÍVEL, PROCURE SUPERAR OS OBJETIVOS TRAÇADOS E COMEMORE COM SUA EQUIPE!

SUA META É SER O MELHOR DO MUNDO NAQUILO QUE VOCÊ FAZ. NÃO EXISTEM ALTERNARTIVAS! (V.F.Campos)