juntos - Brasil 24/7

3 downloads 2402 Views 3MB Size Report
Eis o casal de protagonistas do filme “Até que a $orte nos separe”, comédia livremente inspirada no livro “Casais inteligentes enriquecem juntos”, best-seller do ...
#63

seu dinheiro a sua revista de finanças pessoais

Enriquecendo

juntos

E, de preferência, sem falir ou torrar R$ 100 milhões Emprego: mais qualidade de vida

Fim de ano: cai intenção de compra

Bolsa: perspectivas e carteiras

oferecimento:

Proteger

Enfim, sós, ricos e... Falidos?

Proteger

Best-seller de finanças para casais chega aos cinemas. Por trás da comédia, as lições de Tino e Jane, que derretem R$ 100 milhões por Luciane macedo

S

e as máquinas de cartão de crédito pudessem ter um sonho de consumo, uma fonte de renda que lhes garantisse uma calma existência por sobre os balcões sem precisar trabalhar, então o nome desse sonho seria Jane. Deslumbrada que adora gastar, para quem um brinquinho na promo de R$ 4.999,00 é uma urgente necessidade, Jane causaria inveja a muitas mulheres. Não só por ser milionária, mas também pelo maridão apaixonado e sem noção, Tino, disposto a fazer todas as suas vontades. E não que ele fique muito atrás no rali das compras desenfreadas, porque Tino também curte passear em “carro de videogame”, uma Ferrari. É o par perfeito. Eis o casal de protagonistas do filme “Até que a $orte nos separe”, comédia livremente inspirada no livro “Casais

inteligentes enriquecem juntos”, best-seller do guru das finanças pessoais Gustavo Cerbasi. O sucesso editorial, de 2004, é o primeiro livro do gênero que chega aos cinemas, depois de vender mais de 1 milhão de exemplares. E se a comédia parecer exagerada demais para tratar de um assunto como a vida financeira de um casal, Cerbasi conta que já atendeu casais como Tino e Jane, gente que tinha tudo para viver tranquilamente pelo resto de seus dias, mas conseguiu dilapidar fortunas. O casal da ficção ganha uma bolada de R$ 100 milhões e gasta tudo em dez anos. “O roteiro foi todo pensado pelo Paulo Cursino a partir de algumas reuniões que fizemos, nas quais abordei casos reais que atendi. E, realmente, uma das histórias envolvia um casal ganhador de loteria que quase faliu”, conta Cerbasi. “Mas a ideia não foi tirar lições do jogo ou do dinheiro fácil, mas sim de que, sem um mínimo de planejamento, qualquer família pode ir à ruína, mesmo que hoje tenha um patrimônio surreal”. Pesquisas dão conta de que a classe média ascendente é a única que gasta mais do que ganha. Com sorte grande ou não, é dinheiro que acaba e que falta em grande parte dos lares brasileiros. Com gastos desenfreados ou mal planejados, não há renda que chegue e também não sobra nada para destinar aos investimentos, pedra basilar para a prosperidade duradoura de qualquer casal ou família.

Multiplicar Proteger

Ter dinheiro, no entanto, não é só uma questão de gastar menos do que se ganha, e este é um dos pontos principais que Cerbasi enfatiza em seu best-seller -- e o filme não deixa de lado. Antes de chegar na matemática, o casal precisa conversar sobre o assunto (veja mais dicas abaixo). É esse diálogo que vai fundamentar o planejamento financeiro mais certo para cada casal. Tino só vai falar com a mulher sobre dinheiro no momento em que descobre que não tem mais um tostão. Faltando ou sobrando, o dinheiro é a maior causa de separação entre os casais, só perdendo para a infidelidade. Mas, para Cerbasi, o problema não está no dinheiro em si, mas no fato de que todos os nossos desejos, recompensas e condições de sobrevivência só são viáveis através do dinheiro. “O

Não é o dinheiro que causa problemas, mas o casal disputá-lo para interesses divergentes

to, objetivos da família (filhos, casa, aposentadoria) não podem fulminar sonhos individuais (estar na moda, estar com amigos, praticar um esporte), assim como as conquistas individuais não podem inviabilizar os interesses da família”.

Cerbasi ressalta que “deve haver equilíbrio entre essas necessidades, para que o casal não fique disputando dinheiro para interesses divergentes”. Cada um deve ter seus desejos e vontades preservados ao realizarem o planejamento financeiro, mas marido e mulher preser humano precisa de recompensas. cisam estar dispostos a se esforçarem Elas só acontecem se pudermos comprá-las. Se o casal não souber conversar conjuntamente para alcançar três tipos de conquistas: as dele, as dela e as do para identificar os tipos de recompencasal. “Daí a importância da conversa sas que cada um precisa, o dinheiro será usado de maneira errada”, previne frequente”, reforça Cerbasi. “E também é interessante que unam forças, para o autor. reforçar sua capacidade de encontrar as melhores soluções financeiras e de “É fundamental que o casal perceba investimentos para seus planos”. que, para o relacionamento dar cer-

Multiplicar Proteger

É claro que haverá percalços no caminho, como dívidas ou pequenas loucuras de consumo. Mas elas não devem desencorajar o casal a se manter no caminho rumo à prosperidade financeira. Desvios de rota podem e devem ser corrigidos, mesmo que o casal tenha que passar por uma fase de maior aperto no orçamento, experiência pela qual o próprio Cerbasi passou com a mulher, Adriana, ainda na fase de namoro. “Antes de nos casarmos, fizemos algumas loucuras que acabaram com nossas reservas, como acumular o salário de um ano para que ela pudesse fazer um curso de idiomas comigo no exterior”, conta o autor. “Depois dessa experiência, tudo que construímos juntos foi através de um tipo de gincana: alguns meses de sacrifício no orçamento, para realizar sonhos sem

ter que nos endividar. Fazemos isso até “É comum eu ouvir: ‘Acho essa viagem muito cara’. Não é cara, é o preço de hoje”. uma viagem diferenciada, mas juntaCerbasi, que no início da vida profissio- mos para que ela seja viável. Nesses casos, eu insisto e embarcamos. Mas nal como professor de MBA desejava quando foi a hora de comprar um carro juntar R$ 1 milhão até os 41 anos, e do jeito que eu queria, ela me convenconseguiu aos 31, conta que é o mais consumista do casal. Ele diz que, ainda ceu de que no Brasil é melhor adotar um padrão de transporte aquém do que hoje, é a mulher Adriana quem freia escolhi. Acatei a decisão. E caprichei na alguns de seus impulsos de gastança. viagem seguinte”. Entre pesos e contrapesos para realizar as vontades de ambos, dos filhos e Torrando dinheiro: até da família, o casal Cerbasi mantém o R$ 100 milhões acabam um dia equilíbrio. http://bit.ly/SI4Tuy “Ao contrário do que muitos pensam, o mais consumista de minha família sou eu. Costumo fazer planos mirabolantes de trabalho e de investimentos para realizar grandes sonhos. Várias vezes, quando chega a hora de desembolsar e realizar o objetivo, a Adriana tende a me segurar”, conta o autor.

saiba MAIS

Felizes (e ricos!) para sempre 12 dicas do best-seller “Casais inteligentes enriquecem juntos”

1. Falar sobre grana é essencial As conversas sobre dinheiro devem fazer parte da vida do casal desde o início e não apenas quando ele começa a causar problemas, porque aí já pode ser tarde demais. É só conversando que o casal vai poder fazer seus planos e ter dinheiro para alcançar as conquistas dele, dela e do casal. Não é o dinheiro que causa problemas, mas o casal disputá-lo para satisfazer interesses divergentes. Nem os sonhos individuais e nem os interesses da família podem ser sacrificados, tem de haver um equilíbrio, daí ser essencial esse diálogo

2. Planejar é conquistar e manter Por que fazer planejamento financeiro? Ele não serve só para evitar que as contas do casal fiquem no vermelho. Sua função mais importante é permitir que o casal conquiste, usufrua e mantenha o padrão de vida desejado ao longo da vida. Guardar dinheiro por guardar não é fórmula de segurança e nem de felicidade

4. Transição suave 3. Construindo riqueza juntos Para que construam riqueza juntos, é importante que as ideias do casal sobre dinheiro sejam convergentes. Não adianta um não saber quanto o outro ganha, ter uma conta secreta ou só um dos cônjuges tomar as decisões sobre os investimentos do casal. Cedo ou tarde, o dinheiro vai ser um ponto de atrito, e a construção de riqueza vai ficar para trás e se perder pelo caminho

Aproveite o período de namoro e noivado, enquanto vocês ainda não têm os compromissos de manter um lar e uma família, para gastar menos do que ganham e já fazer algum investimento com a sobra de dinheiro. Sejam espertos: comprar um presente 45 dias antes de uma data em que os preços sobem muito é questão de anotar, o romantismo não precisa sofrer. Estes pequenos gestos vão permitir uma transição suave do namoro à vida de casados, sem grandes sobressaltos ou “você não era assim quando a gente namorava”

5. Enfim, sós! Com o casamento, passam a ser dois salários, duas cabeças pensando, duas formas diferentes de lidar com o dinheiro. Imaginem a dificuldade se cada um tiver os próprios objetivos financeiros, trabalhar com um orçamento diferente e decidir como investir seu dinheiro. Planos comuns jamais serão construídos de modo eficiente se tudo no relacionamento for separado. Perde-se em eficiência, em organização e em resultados

6. Mão na massa! É rapidinho Qualquer casal pode fazer o próprio planejamento financeiro se dedicar alguns minutos por semana ao seu futuro. Esse planejamento NÃO pode ser complicado. Se o controle financeiro familiar for difícil demais e tomar muito tempo, o casal tende a deixá-lo de lado para aproveitar melhor seus momentos de lazer

7. Ingredientes Estes são os pontos essenciais do planejamento financeiro do casal: controle de gastos estabelecimento de metas disciplina com investimentos ajustes referentes a inflação e mudanças na renda administração do que se conquistou

8. Não é física quântica Após dedicar algumas poucas horas para elaborar o planejamento financeiro, o casal só vai precisar fazer ajustes periódicos nas metas para orientar a vida em comum para o caminho da prosperidade. Tais ajustes podem ser semestrais ou diante de mudanças nos salários, na rentabilidade dos investimentos, na inflação e nos objetivos do plano

9. Livrando-se das pedras no caminho Se o casal está (ou ficar) com o saldo negativo no banco, a culpa é de decisões erradas que tomaram nos últimos meses ou anos: um financiamento de imóvel de padrão superior ao que a renda podia bancar com folga, entrar no cheque especial, comprar um presente caro em momento inadequado. Discutam essas decisões, mas gastem as energias para resolver o problema e prometam um ao outro pensar duas vezes antes de repetir o erro no futuro

10. Livrando-se das pedras no caminho II É preciso declarar guerra às dívidas. Vocês devem fazer todos os esforços para pagar as dívidas no menor prazo possível. Pagar aos poucos não adianta. Se não quitarem as dívidas de uma vez, em poucos meses os juros vão repor o que vocês pagaram. Cortem gastos. Economizem energia, água e gás. Comprem mais tarde na feira. Cortem supérfluos no supermercado. Não gastem com lazer e vestuário. Economizem gasolina e usem o transporte público. Proponham-se realmente a fazer sobrar dinheiro

11. Livrando-se das pedras no caminho III Usem todos os tipos de poupança que vocês têm. De nada adianta não mexer nos investimentos e perder mais com os juros da dívida. O mesmo vale para bens como terrenos e imóveis à espera de valorização. Vendam o que foi comprado além da conta e não está sendo usado. Não há investimento bom para quem está atolado em dívidas. Mas não esqueçam: assim que as dívidas estiverem quitadas, ponham em prática seu plano de poupança e enriquecimento

Fonte: Gustavo Cerbasi, “Casais inteligentes enriquecem juntos”

12. Você sabe o que é riqueza? A riqueza não vai depender de quanto vocês ganham, mas, sim, de COMO vocês gastam. Se, com uma renda baixa, vocês conseguirem construir com dignidade um padrão de vida saudável e feliz, conscientes de que poderão mantê-lo no futuro, estarão em situação bem melhor que executivos que ganham rios de dinheiro, mas gastam tudo para manter um nível de vida elevado e ficam à beira de um enfarte quando têm o emprego ameaçado

Multiplicar

Bolsa deve continuar subindo nos próximos meses. Veja carteiras recomendadas para outubro

Perspectiva é de fechar no azul por Luciane macedo

Multiplicar

A

Bolsa deve continuar subindo nos próximos meses e as perspectivas são de fechar 2012 no azul. O Ibovespa encerrou setembro com alta de 4,2%, perdendo apenas para o ouro, que valorizou 4,55%, como o melhor investimento do mês. Para outubro, como a economia global ainda inspira cautela, as recomendações dos analistas se voltam para empresas focadas no mercado nacional (infraestrutura, consumo, varejo), além de Petrobras, Vale e Gerdau (veja abaixo). “A volatilidade ainda está grande e as perspectivas não são das melhores, mas não tem nada forte o suficiente para levar o Ibovespa a um resultado negativo no fim do ano”, comenta Antonio Carlos Góes, analista chefe da TOV Asset Management. “A perspectiva é de fechar em alta principalmente por causa das empresas de consumo e às ligadas aos investimentos em infraestrutura, além da Petrobras, que está voltando a um desempenho melhor neste último trimestre”. Uma pesquisa da Reuters conduzida com 30 analistas de mercado indicou que o Ibovespa deve avançar até 65 mil pontos e subir 7,4% até o fim de 2012, segundo a mediana das estimativas de todos os consultados.

“Está difícil vislumbrar os 65 mil pontos, a não ser que haja um fato novo que possa estimular o investidor estrangeiro e fazê-lo voltar para a Bolsa”, avalia Góes. “Mas acredito que fechamos entre 60 mil e menos que 65 mil pontos”. TOV Na carteira recomendada da TOV para outubro, Petrobras e Vale se destacam com os mais fortes potenciais teóricos de valorização (ou upsides, em relação a 1º/10), de 87,66% e 77,01%, respectivamente. “Petro é um papel de uma commodity da qual o mundo ainda depende. A Graça Foster tem trazido a empresa para a realidade, tem feito uma divulgação com bastante seriedade. Acredito que, aos poucos, a empresa vai voltar a ter posição no mercado”, justifica Góes. “A Vale tem que estar em todas as carteiras. Mesmo com todas as idas e vindas, com as notícias boas e ruins, ainda é uma commodity importante”, diz o analista. “O que acontece é a questão do preço [do minério de ferro], porque à medida que a China diminui a demanda, o preço cai. Mas, de

Multiplicar

qualquer maneira, já passou dos US$ 100 [a tonelada] e a Vale acredita que fecha o ano em US$ 120”. Góes cita os bons dividendos da Oi para a recomendação e acrescenta: “A empresa está melhor estruturada dentro do mercado de telefonia e está investindo em 4G”. Sobre a Cielo, que entra na carteira este mês, o analista acredita que “há uma tendência que a empresa traga para ela os investidores que estavam na concorrente” -- a Redecard, que fechou capital em setembro e contribuiu para a maior saída líquida mensal (R$ 4,173 bilhões) de investidores estrangeiros da Bolsa desde 2008. CCR, Randon e B2W Varejo (estas duas entrando na carteira este mês) completam as recomendações da TOV. “A queda de vendas no setor automotivo não deve afetar a Randon em um primeiro momento”, avalia

Analistas

acreditam em avanço até 65 mil pontos até o fim do ano

Góes. “Consumo e varejo realmente vão puxar o Ibovespa para cima, a demanda de fim de ano vai refletir positivamente no papel da B2W”, assinala. Sobre a CCR, papel de infraestrutura, Góes lembra que “a empresa é líder de mercado e tem tudo para ser um dos destaques da Bolsa em 2013 com a proximidade da Copa do Mundo”. Octo Na carteira Rico.com.vc para outubro, os analistas da Octo Investimentos fazem um meio a meio entre novas recomendações (JHSF, Bradesco, OGX e Taesa) e manutenções (Ambev, Vale, Itaú Unibanco e Gerdau). Na carteira de dividendos, que acumula alta de 17,16% no ano (contra 4,27% do Ibovespa), foram feitas apenas duas trocas, com Valid e Taesa entrando em outubro. O potencial de upside da JHSF é uma das justificativas para a recomenda-

Multiplicar

ção de compra, com destaques para “o grande potencial de apropriação de receitas de projetos ainda não lançados, potencial de aumento da renda recorrente da empresa em função dos lançamentos em 2012 e NAV (valor do ativo líquido) considerado pela empresa de R$ 13,61 por ação”. As ações do Bradesco, apesar da leve desvalorização de 1,5% em setembro, acumulam alta de 7,1% no ano. “Recomendamos pela manutenção de sua estratégia de crescimento orgânico e pelo crescimento mais lento das despesas operacionais”, dizem os analistas da Octo. “Nesse sentido, o banco poderá enviar perdas em eventual cenário mais negativo ou transformar provisões em lucros com a reversão das mesmas em um cenário positivo”. A OGX é avaliada como um

“papel bastante castigado, que sugere um processo lento de recuperação”. Os analistas da corretora ressaltam: “Os últimos dados com base nos sistemas de produção programados pela OGX mostraram atrasos no ramp-up da produção da companhia, custos de produção ligeiramente maiores, taxas de fluxo mais baixas e menores volumes na Bacia do Espírito Santo. Esses dados são de suma importância para uma empresa que ainda não é totalmente operacional”. E assinalam que “a queda de mais de 50% no ano incorpore a maior parte da reprecificação da empresa e devemos ter um fluxo de notícias melhor no curto e médio prazo”. A Taesa entra nas recomendações para outubro como “uma ótima combinação entre pagamento de dividendos e proteção à inflação”.

saiba MAIS

Carteiras recomendadas

para outubro

Rico.com.vc Empresa Código Setor Fechamento (30/9) Oscilação (set.) Oscilação (ano) Ambev AMBV4 Indústria de bebidas R$ 77,69

1,1%

17,6%

JHSF JHSF3 Construção civil R$ 7,60

-3,6%

43,3%

Taesa TAEE11 Energia elétrica R$ 73,50

0%

113,4%

Vale VALE5 Mineração R$ 35,27

6,3%

-4,3%

Bradesco BBDC4 Bancos R$ 32,57

-1,2%

7,4%

OGX OGXP3

-2,4%

-31,9%

Gerdau GGBR4 Siderurgia R$ 19,28

7,4%

34,7%

Itaú Unibanco ITUB4 Bancos R$ 30,59

-3,5%

-7,8%

Ibovespa

3,7%

4,3%

Fonte: corretora Octo Investimentos

Petróleo R$ 6,15

59.175

TOV Código

Empresa *Preço-alvo

Peso

Preço (1º/10) **Up-side

VALE5 Vale R$ 62,43

15% R$ 35,27

77,01%

PETR4

Petrobras R$ 41,98

15% R$ 22,37

87,66%

BTOW3 B2W Varejo R$ 12,04

15% R$ 10,65

13,05%

CIEL3 Cielo R$ 73,00

10% R$ 50,59

44,30%

CCRO3 CCR R$ 19,71

15% R$ 17,81

10,66%

RAPT4 Randon R$ 14,80

15% R$ 11,77

25,74%

OIBR4 Oi R$ 12,83

15% R$ 8,15

57,42%

* Preço-alvo para 12 meses Fonte: corretora TOV

** Potencial teórico de valorização em relação ao fechamento de 1º de outubro

Rico.com.vc Dividendos Empresa

Código Setor Oscilação (set.) Oscilação (ano) Dividend yield*

Grendene GRND3 Consumo

8,7%

90,5%

6%

Vale VALE5 Mineração

6,3%

-4,3%

6%

Telefônica VIVT4 Telecom Brasil

0,7%

-10,9%

8,7%

Coelce COCE5 Energia elétrica

-7,6%

16,9%

9,7%

Tractebel TBLE3 Energia elétrica

-5,2%

12,7%

7%

Banco do Brasil BBAS3 Bancos

8,2%

10,1%

6,5%

Valid VLID3 Serviços

8,4%

83%

5,1%

Taesa TAEE11 Energia elétrica

0%

113,4%

6,6%

Ibovespa

3,7%

4,3%

* Últimos 12 meses Fonte: corretora Octo Investimentos

Gastar

Dia das Crianças: mesmo brinquedo pode custar até 179% mais caro

Proteger Gastar

Procon-SP aponta diferença. Intenção de compra tem queda recorde neste fim de ano por Luciane macedo

P

ara orientar o consumidor que vai às compras às vesperas do Dia das Crianças, um dos feriados de maior movimentação do ano no varejo, o Procon-SP foi às ruas para realizar sua pesquisa sazonal de preços. E que os pais com sobra no orçamento e dispostos a gastar preparem os bolsos, porque o mesmo brinquedo pode custar até 179% mais caro. A maior variação de preços foi encontrada em São José dos Campos, onde a boneca Bebê Meus Sentidos, do fabricante Sid-Nyl, custa R$ 139,90 em um estabelecimento e R$ 50,00 em outro, uma diferença de R$ 89,90 no preço que daria para comprar duas unidades e mais um brinquedo. Na capital, onde o Procon-SP pesquisou 88 itens, a maior

diferença de preço foi de 131,11% para o brinquedo Acqua Brink Pia, da Homeplay, que custa R$ 89,90 em um estabelecimento e sai por R$ 38,90 em outro. Diferença de R$ 51,00. A loja que teve a maior quantidade de produtos (93%) com menor preço em relação à média dos itens pesquisados foi a Armarinhos Fernando, no Centro da capital paulista. Em seguida, a loja mais barata foi a MP Brinquedos (66%), também no Centro, ficando o Carrefour Imigrantes (45%), na zona Sul, em terceiro. Foram pesquisados jogos, bonecas, bonecos, bicicletas e massas de modelar, entre outros itens preferidos da criançada, em nove estabelecimentos em São Paulo http://bit. ly/Tc66GJ e outros 42 nas cidades de Bauru http://bit. ly/R0j9LF, Campinas http://bit.ly/RLIziS, Presidente Prudente http://bit.ly/VG8Ulv, Santos http://bit.ly/ OiQDHV, São José dos Campos http://bit.ly/RLIKuy e Sorocaba http://bit.ly/RqVUuY. Clique nos links para acessar as pesquisas na íntegra e encontrar os locais de compra mais em conta, segundo o Procon-SP. Queda recorde na intenção de compra De cada 100 pessoas, apenas 56 pretendem gastar dinheiro com a compra de bens duráveis até o final de ano, o que inclui o Natal, feriado mais movimentado que o 12 de outubro.

Gastar

A intenção de compra no varejo registra uma queda recorde de 78% para 56% em relação ao mesmo período do ano passado. Pela internet, a disposição de gastar também caiu, embora bem menos, de 86,3% para 85,8%. Tirando os gastos com educação, que concentram a maior fatia do orçamento das famílias (22,6%), e com alimentação (20,9%), que é a segunda maior fonte de despesas, os crediários já consomem 18,9% da renda familiar. Fica uma sobra de apenas 9,4% no orçamento que pode ser destinada a outras despesas. Nos últimos três meses do ano passado, essa sobra era de 13,2%. Os dados são da Pesquisa de Intenção de Compra do Varejo, feita pelo Provar (Programa de Administração do Varejo) e pela FIA (Fundação

131,11% foi a maior variação de preço de brinquedo na capital

Instituto de Administração) em parceria com a Felisoni Consultores Associados. A pesquisa ouviu 500 consumidores na capital paulista. Na avaliação de Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Provar, os números recolocam o consumo na trajetória anterior ao ciclo de otimismo, o que revela os limites da política do governo de expansão do PIB por meio do consumo. Embora as taxas de juros tenham caído e os consumidores possam emprestar dinheiro a taxas menores que no passado, muitas famílias já estão comprometidas com dívidas assumidas a taxas mais elevadas. “Os consumidores devem aproveitar este final de ano para organizar suas finanças pessoais”, sugere de Angelo.

Ganhar

Paulistanos mudariam por mais qualidade de vida

Motivo mais forte para deixar São Paulo e trabalhar em outra cidade não é ganhar mais por Luciane macedo

Ganhar

Oportunidades de carreira

também motivam mudança mais que salário melhor

Q

uem ama a terra da garoa, mesmo quando, há tempos, ela não vê nem uma chuvinha, ou, ao contrário, quando é engolfada pelo caos das enchentes, diz que não deixa São Paulo por nada. A maior cidade do País segue motivando quem nela vive e trabalha, ora pelo amor, ora pelo ódio, e é o destino preferencial de quem quer progredir na carreira e ganhar dinheiro. As melhores oportunidades profissionais e os salários mais atraentes, acreditam muitos, ainda estão em São Paulo. Mas será que a cidade já saturou os nervos dos paulistanos e já passou do ponto como manancial de oportunidades e ganhos profissionais? Uma sondagem feita pela empresa Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado (APPM) mostrou que quase metade dos paulistanos, 45% dos

entrevistados, estão dispostos a aceitar uma proposta de emprego em outra cidade. E ganhar mais, ao contrário do que se poderia pensar, não é o maior motivador para a mudança. O motivo preferencial pelo qual os paulistanos (34%) deixariam São Paulo para morar e trabalhar em outra cidade é ter mais qualidade de vida. O segundo motivo mais citado para fazer as malas e trocar de emprego foi a oportunidade de crescer na carreira (18% dos entrevistados). Rechear o bolso com um aumento de salário considerável ficou em terceiro lugar como motivador para deixar São Paulo para trás (14% dos respondentes). Entre os paulistanos que aceitariam trabalhar em outra cidade, a maioria é de homens com idades entre 25 e 34 anos. A pesquisa da APPM mostrou ainda que 67% só abririam mão de trabalhar na capital paulista se pudessem mudar de cidade com a família junto. Os que não trocariam São Paulo por outra cidade para trabalhar são 39%. Outros 8% disseram que a decisão dependeria da proposta de emprego, enquanto 3% responderam que teriam de avaliar a cidade de destino. A pesquisa da APPM foi realizada na Grande São Paulo com mil entrevistados de idades entre 16 e 60 anos.