PK - PD - Anvisa

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c) Macrolideos (eritromicina, clarithromycin); d) Azalideos / Ketolideos ( azitromicina, telitromicina); e) Glicopeptides (vancomicina); f) Oxazolidinonas ( linezolida) ...
PK - PD Otimização do Tratamento com Antimicrobianos Utilizando Princípios de Farmacodinâmica

Prof. Dr. Lauro Santos Filho – UFPB [email protected]

Farmacologia Clínica z PK z

– PD de drogas antimicrobianas

Center for Anti-Infective Research and Development Division of Infectious Diseases, Hartford Hospital / Connecticut – USA Preceptor: David P. Nicolau, PharmD, FCCP

Astra-Zeneca Training Antimicrobial Pharmacodynamics z

Hartford Anti-Infective Preceptorship August 8-9 – Hilton Hartford Hotel (Astra-Zeneca)

Faculty: Hartford Hospital 1. 2. 3. 4. 5.

David P. Nicolau, PharmD, FCCP Jaber Aslanzadeh, MD, PhD, ABMN Joseph L. Kuti, PharmD Charles L. Nightingale, PharmD, PhD Richard Quintiliani, MD, PhD

Stewardship Tactics for Antimicrobial Resistance Trends z

Dubletree Guest Suites Times Square August 11-12 New York - NY USA (Shering-Plough)

Faculty: - Donald E. Low, MD, PhD / Mont Sinai Hospital, Toronto CANADA - David P. Nicolau, PharmD / Hartford Hospital, Connecticut USA - Robert C. Owens, PharmD / Maine Medical Center, Maine USA - Alla Paskovaty, PharmD / Sloan-Kettering Cancer Center, N.York USA - Nina Yousefzadeh, PharmD / Mount Sinai Medical Center, N.York USA

ertapenem

Development of anti-infectives

prontosil

tigecyclin daptomicin linezolid telithromicin quinup./dalfop. cefepime ciprofloxacin aztreonam norfloxacin imipenem cefotaxime clavulanic ac. cefuroxime gentamicin cefalotina nalidíxico ac. ampicillin methicilin vancomicin rifampin chlortetracyclin streptomycin pencillin G

1920

1930

1940

1950

1960

1970

1980

1990

2000

Development of Antimicrobial Agents and Paralleling Decrease in Mortality in the Industrialized World

Antibioticoterapia z

Desde o advento da quimioterapia antimicrobiana, uma considerável controvérsia tem existido acerca do método mais apropriado para administrar antibióticos, maximizando a ação contra os microrganismo e minimizando a ação tóxica e os efeitos colaterais para o paciente. (Toxicidade Seletiva)

Farmacodinâmica de Antimicrobianos A aplicação adequada dos princípios de farmacodinâmica na estratégia de dosagem optimiza a exposição aos antimicrobianos z

Melhora os resultados clínicos e microbiológicos

z

Diminui a emergência de resistência bacteriana Essas estratégias de dosagem promovem outros benefícios em termos de farmacoeconomia, tais como:

z

Melhora mais rápida nos sinais e sintomas da infecção

z

Redução na quantidade de droga requerida no período de 24 horas Kuti et al., 2002

PK – PD Historical Aspect z

Pharmacokinetic-pharmacodynamic (PK-PD) concepts were initially identified in the 1940s d 1950s by Harry Eagle, M.D., the founding father of the field.

z

Through experiments conducted in rodents, Dr. Eagle identified the time-dependent pattern of penicillin bactericidal activity (Eagle et al., 1950)

PK - PD z

The full significance of Dr. Eagle’s investigations not appreciated until many years later. During the late 1970s through the early 1990s, PK-PD concepts were re-discovered and expanded upon through numerous elegantly designed rodent experiments conducted by Dr. William A. Craig, among others. (Craig, 1998; Dudley et al., 2000; Nightingale et al., 2002).

Farmacologia Clínica z

A farmacologia de antimicrobianos é diferenciada, em que o alvo para o antibiótico não é apenas um sítio de ação no nosso organismo, mas uma entidade inteiramente separada chamada microrganismo.

z

A resposta do paciente aos antibióticos não é apenas atribuída à interação hospedeiro-droga, como em muitos outros medicamentos, mas ao decréscimo do número de unidades formadoras de colônias bacterianas como resultado da terapia antimicrobiana. (Nightingale et al., 2002; )

z

PHARMACODYNAMIC (PD)

-

The discipline of studying the interation betwen antibiotics and their efects on pathogens is refered to as antimicrobial pharmacodynamics, and this term is used to reflect the relationship between measurements of drug exposure in serum, tissues and body fluids and the pharmacological and toxicological effects of drugs.

-

(Nightingale et al., 2002; Quintiliani, 2004).

Antimicrobial Pharmacodynamics a)

establishing newer optimal dosing regimens for currently availble drugs;

b)

developing new antimicrobials and new formulations;

c)

establishing susceptibility breakpoints, and

d)

formulating guidelines for empirical theraphy of infections.

Farmacodinâmica: PD Estuda o metabolismo da droga no organismo, correlaciona a concentração da droga com seu efeito farmacológico ou eficácia clínica

Farmacocinética: PK Avalia o nível de absorção, distribuição, metabolismo e a excreção da droga, determinando a dose requerida para que seja atingida o nível adequado no local da infecção.

Pharmacokinetics (PK) z

Pharmacokinetics includes the study of absorption, distribution, metabolism and elimination on the ative concentration of antimicrobial agents in blood and other fluids as well as in the tissues were infection may be develop. Traditional PK studies examine the time course of drug concentration in serum. (Craig, 1998, Nightingale et al, 1992).

z

Farmacocinética - Para antimicrobianos de administração oral é muito importante conhecer a biodisponibilidade absoluta e a variabilidade da absorção digestiva.

z

Sendo necessário dispor de informações sobre a concentração sérica maxima (Cmax) após a administração de uma determinada dose, o tempo requerido para alcançar o nível sérico maximo (Tmax), a meia vida plasmática (t1/2 ), taxa de ligação com proteínas e a difusão em diferentes tecidos e líquidos.

Terminologia z

Relação AUC / MIC – é calculado pela divisão da área abaixo da curva (AUC) pela concentração inibitória mínima (MIC). Constitui o parâmetro farmacodinâmico mais utilizado para correlacionar a exposição com o efeito de algumas drogas concentração-dependentes tais como: fluoroquinolonas, daptomicina e tigerciclina.

Terminologia z

Bacteriostático / Bactericida

z

AUC

z

f = fração livre da droga (unbound)

z

Cmax = Pico (peak), valor máximo de concentração

z

Tmax = tempo máximo para obtenção da Cmax

z

Vd = volume de distribuição

z

Biodisponibilidade = quantidade de droga ativa que atinge a circulação sistêmica

Terminologia z

Meia Vida (half-time = t1/2) - período de tempo requerido para que a quantidade ou concentração da droga seja reduzida à metade.

z

Efeito pós Antibiótico (PAE) é a supressão persistente do re-crescimento bacteriano após exposição a um agente antimicrobiano. Geralmente é menor ou inexistente em drogas que agem na parede celular.

Terminologia z

Área abaixo da curva (AUC) – parâmetro farmacocinético comum calculado multiplicando a concentração da droga (em um compartimento) pelo intervalo de tempo. Representa a comparação do tempo total de exposição, usualmente calculado com base no intervalo das doses em 24 horas (24AUC)

f = fração livre da droga (unbound) z

A taxa de ligação das proteínas é considerada um importante parâmetro de comparação dos antimicrobianos:

a)

Somente a fração livre exerce efeito antibiótico e é capaz de difundir no espaço extra-vascular (tecidual).

b)

A taxa de ligação pode diminuir o nível de eliminação da droga aumentando a meia vida (t1/2 ), e prolongando o intervalo das doses.

Drogas Concentração-Dependentes z

Aumentando a concentração (Cmax) acima da concentração mínima necessária (CIM) para inibir o crescimento bacteriano (Cmax/MIC) maximiza a eradicação bacteriana.

z

Em doses padronizadas os drogas concentração dependentes são: Aminoglicosídeos, Fluoroquinolonas, Metronidazol e Colistina (LI et al., 2001; CRAIG, 2002).

Drogas Tempo-dependentes z

As drogas exibem atividade bactericida quando a concentração livre da droga permanece acima da MIC (f T>MIC) durante determinado tempo.

a) Beta-lactams (penicillinas, cefalosporinas, monobactamicos, carbapenemicos);

b) Lincosaminas (clindamicina); c) Macrolideos (eritromicina, clarithromycin); d) Azalideos / Ketolideos (azitromicina, telitromicina); e) Glicopeptides (vancomicina); f) Oxazolidinonas (linezolida)

Tabela I : Antimicrobial pharmacodynamic parameters predictive of therapeutic outcome Parameters correlating with efficacy

Cmax/MIC

Aminoglycosides Examples Fluoroquinolones

AUC/MIC

T > MIC

(Azalides) Azithromycin Fluoroquinolones Ketolides (Telithromycin) linezolid, daptomycin

β-lactams (Penicilins, Carbapenems, Cephalosporins) Macrolides (Clarhitromycin, Erithromycin) Oxazolidinones (Linezolid)

Organism kill

Concentrationdependent

Concentrationdependent

Time-dependent

Therapeutic goal

Maximize exposure

Maximize exposure

Optimize duration of exposure

Cmax = maximum plasma concentration; MIC = minimum inibitory concentration; T = time AUC = area under the plasma concentration-time curve; References: Drusano, et al., 1997; Drusano, et al., 1998; Craig, 1998; DeRike, 2006

Farmacodinâmica: parâmetros 100 10

AUC = área sob a curva, concentração da droga com relação ao tempo

CMAX

Cmax = concentração máxima 1

Tmax = tempo máximo

0,75

T>MIC = tempo acima da MIC T>CIM

0,1

CIM

AUC TMAX

Conc

0

4

8

12

16

20

Tempo

L.Santos©

Farmacodinâmica: parâmetros 100

AUC = área sob a curva, concentração da droga com relação ao tempo

CMAX

10

Cmax = concentração máxima

1

Tmax = tempo máximo

0,75

T>MIC = tempo acima da MIC

T>CIM 0,1

CIM

AUC

Conc

TMAX 0

4

8

12

16

20

Tempo

L.Santos©

Table II: Comparisons between quinopristin-dalfopristin, linezolid, and daptomycin Agent

quinopristin-dalfopristin

linezolid

daptomycin

Dosage

7,5 mg/kg q8h or 7,5 mg/kg q12h

600 mg q12h or 400 mg q12h

4 mg/kg q12h

Route of administration

i.v.

i.v. or p.o.

i.v

Dosage adjustments

None required for renal impairement No data avaiable for hepatic insufficiency

None required for renal or hepatic impairement

ClCR ⊆ 30ml/min: increase doseing interval to q48h None required for hepatic impairement

Volume of distribution (L/Kg)

Quinopristin: 0,45 Dalfopristin: 0,24

0,55

0,1

Protein binding

Quinopristin: = 55 - 78 Dalfopristin = 11 - 26

31

91 - 95

Elimination half-life

Quinopristin = 0,9 - 1,1 Dalfopristin = 0,4 - 7

5-8

8-9

Pharmacodynamic preditor

Concentration dependent

Concentration independent

Concentration dependent

Cidality

Cidal except against enterococci

Static except against penicillin-susceptible

Cidal against all strains

Adverse effects

Venous events, myalgias

Myelosupression

Creatinine kinase elevations

Significant interactions

Inibits cytocrome P450 3A4 metabolism

None

None

Cost-day1

$ 302 - 453

p.o. $129, i.v. = $ 170

$ 168

1

Average wholesale price based on 70-kg patient for weight-based doses

ClCR = creatinie clearance References: CUBIST, 2003; MONARCH, 2003; PHARMACIA, 2003

Implications of PK/PD Properties on Dosing Pattern of activity

Drugs

Concentration-dependent killing and moderate-to-prolonged persistent effects

Aminoglycosides

Goal of therapy

Major PK/PD parameters

Enhance 24-h AUC-MIC concentrations

Daptomycin Ketolides Quinolones

Peak-MIC

Time-dependent killing and minimal-to-no persistent effects

All ß-lactams

Enhance duration of exposure

Time above MIC

Time-dependent killing and moderate-to-prolonged persistent effects

Azithromycin Clindamycin Glycopeptides Linezolid Macrolides Tetracyclines

Enhance amount of drug

24-h AUC-MIC

AUC=area under the plasma-concentration curve; MIC=minimal inhibitory concentration; PK= pharmacokinetics; PD=pharmacodynamics Craig WA. Infect Dis Clin North Am. 2003;17:479-501.

Empiric Use of β-Lactams for the Hospitalized CAP Patient – Spectrum of Activity Antimicrobial Ceftriaxone & cefotaxime

Penicillin G

Advantage(s) z

Considered parenteral drugs of choice for CAP (susceptible strains of S. pneumoniae)

z

Active in vitro against 90%95% of S. pneumoniae, also active against H. influenzae and methicillin-susceptible S. aureus

z

Preferred agent (along with ceftriaxone, cefotaxime, and amoxicillin) for proven penicillin-susceptible strains of S. pneumoniae

z

Extensive published experience documents clinical efficacy

Disadvantage(s) z

Not active against atypicals

z

Retrospective analysis showed higher mortality for cephalosporins alone than for cephalosporins plus macrolides or fluoroquinolones alone

z

Limited spectrum of activity against common pulmonary pathogens other than S. pneumoniae

Mandell LA, et al. Clin Infect Dis. 2003;37:1405-33.

S. pneumoniae resistance rate (%)

50

Penicillin-resistant S. pneumoniae in vitro Is Common1,2

40

30

20

10

0

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Respiratory season

Intermediate (MIC 0.12–1 µg/mL)

Resistant (MIC >2 µg/mL)

1. Alexander Project 1992–2000. Available at http://www.alexandernetwork.com. Accessed July 11, 2006. 2. Data on file (PROTEKT US Study Report 2001-2004). Farrell DJ, et al. Emerg Infect Dis. 2005;11(6):851-8.

Optimizing the Antimicrobial Treatments Using Pharmacokinetics and Pharmacodynamic Principles Santos Filho, L. 1, Kuti, J.l. 2, Nicolau, D.P. 2 1 Pharmacy Department/ Clinical Microbiology Laboratory,

Federal University of Paraiba, Brazil 2 Center for Anti-Infective Research and Development,

Hartford Hospital, Hartford CT, USA

Simulação de Monte Carlo z

Mais recentemente, o uso de modelos não clínicos de infecção incorporando conceitos de PK-PD e técnicas de Simulação de Monte Carlo têm refinado o paradigma da avaliação de compostos antimicrobianos. (Ambrose et al., 2000; Dudley et al. 2000; Drusano et al., 2001).

Simulação de Monte Carlo z

Dados de PK data derivados de populações de pacientes combinado com a distribuição da MIC capaz de eliminar os organismos alvo podem ser usados com dados de PD para predizer o sucesso clínico e microbiológico.

z

Esta técnica tem sido utilizada para escolher regimes de tratamento para uma melhor evolução clínica do paciente, assim como auxiliar na tentativa de estabelecer novos “break points” de susceptibilidade. (Bradley et al., 2003; Mouton et al., 2004).

Monte Carlo Simulation z

Probability of Target Attainment (PTA) is the probability that a given drug/dose will achieve its pharmacodynamic target at a given MIC.

z

Cumulative Fraction of Response (CFR): predict the percentage of population likely to achieve the PD target by analizing the regimen´s PTA with respects the MICs of an actual population of isolates.

Addressing Resistance Evolution in Pseudomonas aeruginosa Using Pharmacodynamic Modeling: Application to Meropenem Dosage and Combination Therapy Santos Filho, Lauro1; Eagye, Kathryn J.2; Kuti, Joseph L.2; Nicolau, David P.2,3 1 Pharmacy Department/Clinical Microbiology Laboratory,

Federal University of Paraiba, Brazil; 2 Center for Anti-Infective Research and Development, 3 Division of Infectious Diseases, Hartford Hospital, Connecticut USA

Table 1 MIC50, MIC90 and percent susceptibility for 208 isolates of P. aeruginosa. Compound

MIC50

MIC90

% Susceptibility

Cefepime

8

32

68

Ceftazidime

2

32

85

0.5

64

62

Gentamicin

4

128

77

Levofloxacin

2

64

57

Meropenem

0.5

64

72

Piperacillin/Tazobactam

8

256

89

Tobramycin

1

32

85

Ciprofloxacin

Table 2. Cumulative fraction of response at bacteriostatic, bactericidal and suppressive pharmacodynamic targets for meropenem against isolates of P. aeruginosa collected from various anatomic sites. CFR (%)

Suppressive CFR (%)

Meropenem Regimen

Bacteriostatica

Bactericidalb

Monotherapeuticc

Combinationd

1g q8h

76.0

71.7

20.9

49.8

2g q8h

78.8

75.6

34.7

64.2

1g q8h-3hr INF

76.9

74.9

32.3

65.2

2g q8h-3hr INF

79.4

78.4

50.5

79.0

aCFR

were calculated at 20% fT>MIC (vs. 208 isolates) bCFR were calculated at 40% fT >MIC (vs. 208 isolates) cCFR were calculated at C MIN/MIC > 6.2 (vs. 146 susceptible isolates) dCFR were calculated at C MIN/MIC > 1.7 (vs. 146 susceptible isolates)

Table 3. Cumulative fraction of bacteriostatic and bactericidal response for meropenem against P. aeruginosa collected from different body sites. Respiratory (n=107)

Wounds (n=25)

Urine (n=64)

Meropenem Regimen

Static CFRa (%)

Cidal CFRb (%)

Static CFRa (%)

Cidal CFRb (%)

Static CFRa (%)

Cidal CFRb (%)

1g q8h

73.1

67.5

89.0

87.5

77.3

73.6

2g q8h

76.9

72.6

91.4

89.2

78.0

76.6

1g q8h-3hr INF

74.2

71.5

89.1

88.2

78.1

76.8

2g q8h-3hr INF

77.8

76.3

92.0

90.9

78.1

78.1

aCFR

were calculated at 20% fT>MIC bCFR were calculated at 40% fT >MIC

Figure 2. Probability of bactericidal target attainment of various regimens of meropenem when the target is 40% fT>MIC.

Figure 3. Probability of bacteriostatic target attainment of various regimens of meropenem when the target is 20% fT>MIC. Meropenem PTA at 20%T>MIC

1.00

1.00

0.90

0.90

Probability of Target Attainment

Probability of Target Attainment

Meropenem PTA at 40%T>MIC

0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 0.20 0.10

0.80 0.70 0.60 0.50 0.40 0.30 0.20 0.10 0.00

0.00 0.25

0.5

1

2

4

8

16

32

64

0.25

128

0.5

1

2

4

MIC Meropenem 1000mg q8h

Meropenem 1000mg q8h-3hr INF.

Meropenem 2000mg q8h

Meropenem 2000mg q8h-3hr INF.

Figure 4. Probability of target attainment of various regimens of meropenem when the target is CMIN/MIC of > 6.2.

8

16

32

64

128

MIC Meropenem 1000mg q8h

Meropenem 1000mg q8h-3hr INF.

Meropenem 2000mg q8h

Meropenem 2000mg q8h-3hr INF.

Figure 5. Probability of target attainment of various regimens of meropenem when the target is CMIN/MIC of > 1.7. Meropenem PTA at 1.7 Cmin/MIC

Meropenem PTA at 6.2 Cm in/MIC 1.00

1.00

0.90

0.90

0.80

0.80

0.70

0.70

0.60

0.60

0.50

0.50

0.40

0.40

0.30

0.30

0.20

0.20 0.10

0.10

0.00

0.00 0.008

0.016

0.03

0.06

0.125

0.25

0.5

1

2

4

8

0.008

0.016

0.03

0.06

0.125

0.25

0.5

1

2

4

M IC

M IC

Meropenem 1000mg q8h

Meropenem 1000mg q8h-3hr INF.

Meropenem 1000mg q8h

Meropenem 1000mg q8h-3hr INF.

Meropenem 2000mg q8h

Meropenem 2000mg q8h-3hr INF.

Meropenem 2000mg q8h

Meropenem 2000mg q8h-3hr INF.

8

Resultados Clínicos: Sucesso ou Falha São avaliados pela taxa de resposta (normalização da temperatura ou contagem de leucócitos) z

Sucesso - solução completa ou parcial dos sinais agudos e sintomas no final do tratamento com antibiótico ou na alta, o que ocorrer primeiro. Parcial se aplica a pacientes que permanecem com infecção mas demonstram melhora nos sinais e sintomas, ou pacientes que foram a óbito por outras causas que não a infecção.

z

Falha – inclui as seguintes situações: persistência ou progressão dos sinais e sintomas, presença de superinfecção com necessidade de antibióticos concomitantes ou alternativos, intolerância à droga utilizada ou, morte em decorrência da infecção.

Resultados Microbiológicos Inclui infecão erradicada ou presumidamente erradicada. Considerando erradicação como a eliminação do organismos original do sitio primário de isolamento durante, ou ao final da terapia antimicrobiana. z

Eradicação Presumida: definida como ausência de fluido ou secreção para cultura, ou avaliação de acompanhamento, associado com melhora do paciente.

z

Falha Microbiológica: pacientes com infecção persistente (presença do MO original a partir do sítio primário, desenvolvimento de resistência por um patógeno inicialmente sensível) ou superinfecção (segundo patógeno).

Testes de Sensibilidade - Antibiograma

Difusão / Diluição / E-test

Triagem da Resistência: Kirby Bauer

Avaliação de Antimicrobianos

Microbiologia Clínica Aplicação de Conceitos de PK-PD z

Durante os últimos anos estamos assistindo a diversos processos que podem condicionar o futuro da Microbiologia Clínica e dos laboratórios de diagnostico microbiológico (ROBINSON et al., 1999).

z

O microbiologista deve definir sua posição, aprofundar sua atividade e dar um maior valor aos resultados que diariamente fornece aos clínicos que estão em contato direto com os pacientes.

Microbiologia Clínica Neste contexto se insere a leitura interpretada do antibiograma, e de sua utilização derivam aspectos relevantes como: 1.

melhor utilização dos antimicrobianos,

2.

vigilância e controle do aparecimento e disseminação de resistência aos antimicrobianos

3.

Consequentemente, um melhor manejo das doenças infecciosas.

Leitura Interpretada do Antibiograma z

Na década de 70` e 80`, muitos laboratórios começaram a analisar de maneira sistemática os dados de sensibilidade, tratando de comparar seus resultados com os possíveis mecanismos de resistência.

z

Permitindo detectar e identificar presuntivamente alguns mecanismos de resistência mais comuns ou conhecidos na época.

Leitura Interpretada do Antibiograma • Esse processo foi denominado “Leitura Interpretada do Antibiograma” e se fundamentou no conhecimento molecular dos mecanismos de resistência e na interpretação terapêutica das provas de sensibilidade in vitro com a finalidade principal de melhorar a terapia antimicrobiana Courvalin, 1992.

“Leitura Interpretada do Antibiograma” Em paralelo, se desenvolveram métodos automatizados com finalidade de simplificar o processo e promover uma melhor reprodutibilidade na metodologia. Livermore et al., 2002.

“Leitura Interpretada do Antibiograma” ¾

Sem dúvida, a próxima etapa de rotina será a

convergência com os diferentes sistemas de tipagem epidemiológica com base molecular, para estabelecer a clonalidade dos isolamentos estudados, simultaneamente com os mecanismos de resistência.

¾

Em paralelo a interpretação do antibiograma

pasa a ter um componente farmacológico utilizando conceitos de PK – PD dos antimicrobianos testados.

Leitura Interpretada do Antibiograma: Uma Nova Abordagem Utilizando Aspectos Farmacocinéticos e Farmacodinâmicos Interpretive Reading of the Antibiogram: A new Approach Using Pharmacokinetics and Pharmacodynamics Concepts Santos Filho, L.1; Kuti, J.L.2; Nicolau, D.P.2 Departamento de Ciencias Farmacêuticas / Disciplina Microbiologia Clinica, Universidade Federal da Paraiba, Brasil 1 Center for Anti-Infective Research and Development, Hartford Hospital, Hartford Connecticut, USA 2

Tabela I - Alguns exemplos da leitura interpretada do antibiograma e das modificaçõe realizadas na interpretação dos resultados. Microrganismo

Fenótipo Observado

Provável Mecanismo de Resistência

Mudanças na Interpretação e Implicações Terapêuticas

Enterobactérias

Sinergia de Ac. Clavulanico e Cefalosporinas de 3a Geração

P. aeruginosa

Sinergia Imipenem e EDTA

Metalo-betalactamase

Resistência a carbapenems

H. influenzae

Ac. Nalidixico R

Mutações em gyrA ± parC

Perda de sensibilidade às quinolonas

Estafilococos

OxacilinaR

PBP2a

Resistência a todos os beta-lactâmicos

Enterococos

VancomicinaR TeicoplanninaR

vanB

Evitar o uso de glicopéptidios

S. pneumoniae

OxacilinaR

PBP modificada

Possivel resistência a penicilinas e cefalosporinas de 1a e 2 a geração

Beta lactamase de Espectro Ampliado ESBL

Resistência a todas cefalosporinas

Requisitos Necessários para a Leitura Interpretada z

Identificação previa ou simultânea do microrganismo estudado

z

Análise do conjunto dos resultados das provas de sensibilidade

z

Utilização de antibióticos marcadores ou indicadores de resistência

z

Conhecimento da epidemiologia local com relação a resistência a antimicrobianos

Vantagens da Leitura Interpretada z

Detecção de novos mecanismos de resistência

z

Análise epidemiológica da resistência bacteriana

z

Adequação dos tratamentos antimicrobianos com a política de controle

z

Melhoria da qualidade do antibiograma

PROTEKT Study Centers (n=72) in 1999-2000

Germany (8) Netherlands (1) UK (2) Canada (7)

Eire (1) France (4)

USA (9) Mexico (4)

Brazil (6) Argentina (2)

Sweden (1) Poland (1) Hungary(1)

Japan (6) S Korea(2) Hong Kong (1)

Portugal (2) Spain (2) Turkey (2) Switzerland (3)Austria (1) Italy (2) China (1)

Indonesia (1)

Australia (2)

PROTEKT 1999-2000: S pneumoniae PenI and PenR (n=2817) Intermediate (MIC 0.12-1.0 µg/mL), resistant (MIC ≥2.0 µg/mL)

Canada 10.8%, 10.3% South Korea 10.6%, 69.9% USA 9.6%, 31.1% Intermediate + resistant 50% No data

Japan 19.1%, 46.5%

Mexico 33.4%, 23.6%

Hong Kong 1.4%, 67.1%

Brazil 38.7%, 7.8% Argentina 10.9%, 16.4%

Australia 15.8%, 4.4% PROTEKT Study Data 1999-2000.

PROTEKT 1999-2000: S pneumoniae Macrolide Resistance (n=2817) Erythromycin resistance (MIC ≥1.0 µg/mL) Canada 16.3% South Korea 86.2% USA 30.0%

50% No data

Mexico 28.6%

Japan 80.2%

Hong Kong 72.9% Brazil 7.8%

Argentina 10.9%

Australia 12.3% PROTEKT Study Data 1999-2000.

Bibliografia: z

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