Segunda Parte da Apostila.pdf - yimg.com

3 downloads 137 Views 1MB Size Report
Obediência da legislação específica (NR-15 e seus anexos). Radiações ..... NR 20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS. • Define e classifica líquidos ...


INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO TRABALHO

Inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas;



Segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adotadas

proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros,

visando minimizar os acidentes de trabalho, as doenças ocupacionais, bem como para proteger

a

integridade

e

a

capacidade

de

trabalho

do

Promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de

determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para

servidor.

prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes;

Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho, Portaria 3.214/78, compõe-se de Normas Regulamentadoras,



Adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao

leis complementares, portarias, decretos e, também, as convenções da Organização

trabalhador;

Internacional do Trabalho ratificadas pelo Brasil. A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à



palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e

Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em

outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em

Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança,

geral;

Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa,

Executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando



Estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de

Legislação, Normas Técnicas, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação,

outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou

Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho; •

Realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e

Profissionais da Área de Segurança do Trabalho e Suas Funções

outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe

recomendações de segurança.

multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

Técnico de Segurança do Trabalho •

Inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece

Engenheiro de Segurança do Trabalho

normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos •

equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir

Assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à

acidentes;

segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo



Inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras,

trabalhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da

hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para

prevenção de acidentes;

certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento;

59

60







Comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a

agudas da saúde, orientando e/ou executando a terapêutica adequada, para

medidas de segurança;

prevenir conseqüências mais graves ao trabalhador;

Investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para







Avalia, juntamente com outros profissionais, condições de insegurança,

identificar suas causas e propor as providências cabíveis;

visitando periodicamente os locais de trabalho, para sugerir à direção da empresa

Mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra

medidas destinadas a remover ou atenuar os riscos existentes; •

Participa, juntamente com outros profissionais, da elaboração e execução de

atendimento necessário aos acidentados;

programas de proteção à saúde dos trabalhadores, analisando em conjunto os

Registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e

riscos, as condições de trabalho, os fatores de insalubridade, de fadiga e outros,

elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria

para obter a redução de absenteísmo e a renovação da mão-de-obra; •

das medidas de segurança; •

Faz tratamento de urgência em casos de acidentes de trabalho ou alterações

reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras

instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o •



Participa do planejamento e execução dos programas de treinamento das equipes

Instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a

de atendimento de emergências, avaliando as necessidades e ministrando aulas,

incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e

para capacitar o pessoal incumbido de prestar primeiros socorros em casos de

treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência;

acidentes graves e catástrofes;

Coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando



Participa de inquéritos sanitários, levantamentos de doenças profissionais, lesões

instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e

traumáticas

desenvolver hábitos de prevenção de acidentes;

formulários próprios e estudando os dados estatísticos, para estabelecer medidas

estudos

epidemiológicos,

elaborando

e/ou

preenchendo

destinadas a reduzir a morbidade e mortalidade decorrentes de acidentes do

Participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao

trabalho, doenças profissionais e doenças de natureza não-ocupacional;

assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de •

segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.

e

Participa de atividades de prevenção de acidentes, comparecendo a reuniões e assessorando em estudos e programas, para reduzir as ocorrências de acidentes do trabalho;



Médico do Trabalho

Participa dos programas de vacinação, orientando a seleção da população trabalhadora e o tipo de vacina a ser aplicada, para prevenir moléstias



Executa exames periódicos de todos os empregados ou em especial daqueles expostos a maior risco de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais,

transmissíveis; •

fazendo o exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames

exigências psicossomáticas de cada atividade, para elaboração das análises

complementares, para controlar as condições de saúde dos mesmos a assegurar a continuidade operacional e a produtividade; •

profissiográficas; •

Executa exames médicos especiais em trabalhadores do sexo feminino, menores,

Procede aos exames médicos destinados à seleção ou orientação de candidatos a emprego em ocupações definidas, baseando-se nas exigências psicossomáticas

idosos ou portadores de subnormalidades, fazendo anamnese, exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para detectar prováveis

Participa de estudos das atividades realizadas pela empresa, analisando as

das mesmas, para possibilitar o aproveitamento dos mais aptos; •

Participa da inspeção das instalações destinadas ao bem-estar dos trabalhadores,

danos à saúde em decorrência do trabalho que executam e instruir a

visitando, juntamente com o nutricionista, em geral (0-68.10), e o enfermeiro de

administração da empresa para possíveis mudanças de atividades;

higiene do trabalho (0-71.40) e/ou outros profissionais indicados, o restaurante, 61

62

a cozinha, a creche e as instalações sanitárias, para observar as condições de

profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, provendo

higiene e orientar a correção das possíveis falhas existentes. Pode participar do

pessoal e material necessários, treinando e supervisionando auxiliares de

planejamento, instalação e funcionamento dos serviços médicos da empresa.

enfermagem do trabalho, atendentes e outros, para promover o atendimento

Pode elaborar laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais

adequado às necessidades de saúde do trabalhador;

e condições de insalubridade. Pode participar de reuniões de órgãos



comunitários governamentais ou privados, interessados na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Pode participar de congressos médicos ou de prevenção de

Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes;



acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde ocupacional.

Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios

Enfermeiro do Trabalho •

processuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de doenças profissionais.

Estuda as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para identificar as

Auxiliar de Enfermagem do Trabalho

necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho; •

Elabora e executa planos e programas de proteção à saúde dos empregados, participando de grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando possíveis relações com

Desempenha tarefas similares às que realiza o auxiliar de enfermagem, em geral, porém atuam em dependências de fábricas, indústrias ou outros estabelecimentos que justifiquem sua presença. •

Prestar assistência ao paciente;



Prestar assistência de enfermagem integral em todos os níveis de atendimento a saúde tendo como bases a fundamentação técnico-científica específica em

as atividades funcionais, para obter a continuidade operacional e aumento da

Enfermagem;

produtividade; •

Executa e avalia programas de prevenções de acidentes e de doenças profissionais ou não-profissionais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para



Desenvolve competências e habilidades necessárias para a assistência de enfermagem especializada ao trabalhador dentro de seu âmbito de atuação;

HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO

propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador; •



Presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença,

1.1 Conceito de higiene do trabalho

fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e

É a ciência e a arte dedicada á antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de

tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico adequado, para

fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar

atenuar consequências e proporcionar apoio e conforto ao paciente;

enfermidades, prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, também tendo em

Elabora e executa ou supervisiona e avalia as atividades de assistência de

vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral.

enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no local de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos

1.2 Objetivos da higiene do trabalho

prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para exame

Os objetivos de um programa de higiene do trabalho consistem em reconhecer,

laboratorial, vacinações e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo

avaliar e controlar os riscos ambientais presentes nos locais de trabalho.

63

64

2. Medidas relativas ao homem: Compreendem, dentre outras, a limitação do tempo de exposição, equipamentos de proteção individual (EPI), educação e

a) Reconhecimento – Esta etapa baseia-se no reconhecimento dos agentes

treinamento, exames médicos (pré-admissional, periódico e demissional).

ambientais que afetam a saúde dos trabalhadores, o que implica o conhecimento profundo dos produtos envolvidos no processo, métodos de trabalho, fluxo do processo, layout das instalações, numero de trabalhadores expostos, etc. Esta

RISCOS AMBIENTAIS

etapa compreende também o planejamento da abordagem do ambiente a ser

Os riscos ambientais incluem-se nas condições inseguras e constituem um

estudado, seleção dos métodos de coleta, bem como dos equipamentos de

capítulo importante no estudo das medidas preventivas de acidentes e doenças do

avaliação.

trabalho. Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos

b) Avaliação – Trata-se de fase em que se realiza a avaliação quantitativa ou qualitativa dos agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos postos de

existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição.

trabalho a serem avaliados. Exigem-se conhecimentos de avaliação, baseados na calibração dos equipamentos, tempo de coleta, tipo de análise química a ser

Agentes Físicos São as temperaturas excessivamente altas ou baixas, ruídos, vibrações, pressões

feita.

muito baixas ou muito altas, radiações, iluminação, umidade, causadores de danos ou

Esta etapa abrange dois ramos de higiene do trabalho, quais sejam:

incômodos ao ser humano. 1. Higiene de campo: é a encarregada de realizar o estudo da situação higiênica do ambiente de trabalho (análise de postos de trabalho, detenção de

Ruído O corpo humano começa a reagir ao ruído a partir de 70 dB, podendo ocorrer

contaminantes e tempo para estudar e recomendar medidas de controle para

alterações físicas, mentais e emocionais.

reduzir a intensidade dos agentes a níveis aceitáveis).

2. Higiene analítica: realiza as análises químicas das amostras coletadas, cálculo e

Efeitos no trabalho:

interpretações dos dados levantados no campo. Assim, por exemplo, uma



Problemas na comunicação

amostra de poeira coletadas deverá ser analisada no laboratório por



Baixa concentração

difratometria de raios x, para determinação de sílica livre e cristalizada.



Desconforto



Cansaço



Nervosismo



Baixo rendimento



Acidentes

c) O controle funda-se na adoção de medidas relativas ao ambiente e ao homem:

1. Medidas relativas ao ambiente: São medidas aplicadas na fonte ou trajetória, tais como substituição do produto tóxico, isolamento das partes poluentes, ventilação local exaustora, ventilação geral diluídora, limpeza dos locais de trabalho etc.

65

Efeitos ao organismo •

Estreitamento dos vasos sangüíneos



Aumento da pressão sangüínea

66



Contração dos músculos

obtém-se um gráfico chamado audiograma, que será comparado com valores padrão de



Ansiedade e tensão

uma audição normal.



Insônia



Para pessoas que trabalham em áreas com barulho, recomenda-se realizar o exame audiométrico sempre na admissão, após 06 meses da admissão e posteriormente

Zumbidos no ouvido

uma vez por ano. O grande problema do ruído é que os seus efeitos não são imediatos, ou seja, a perda de audição ocorre aos poucos e vai aumentando com o passar do tempo. A

Como se Proteger do Ruído Outra maneira de se evitar que o barulho prejudique a nossa saúde é utilizar

esta altura, não existe cura ou tratamento, pois a situação é irreversível.

protetores auditivos. Efeitos à audição Temperaturas Anormais • • •

Trauma acústico: é a perda auditiva repentina causada por ruídos de impactos

organismo, principalmente se a exposição ocorrer a longos períodos

Perdas auditivas temporárias: ocorre após exposição a ruído intenso, mesmo por

Problemas causados pelo calor:

curto período de tempo. A audição volta ao normal após algum tempo.



Insolação;

Perdas auditivas permanentes: ocorre pela exposição repetida, durante longos



Cãibras de calor;

períodos, a ruídos de alta intensidade. È irreversível, pois destrói as células



Catarata;

auditivas.



Erupções na pele;



Problemas cardiovasculares.

Sinais de Perda Auditiva •

Tanto o frio quanto os calores excessivos podem provocar alterações no

como explosões.

Zumbidos ou sons estranhos no ouvido. São notados, geralmente, depois do Problemas causados pelo frio abaixo de 10º:

período de trabalho, em ambientes silenciosos ou ao dormir. •

Incapacidade de ouvir sons baixos ou de alta freqüência.



Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ou falar ao telefone.



Os sons são ouvidos de forma abafada.



Enregelamento dos membros (que poderá levar a gangrena e até mesmo a amputação);



Pés de imersão (provocada pela umidade constante);



Ulceração de frio (feridas, rachaduras e necrose dos tecidos superficiais).

Prevenindo a Perda Auditiva Pressões Anormais Para evitarmos que a nossa audição seja afetada pelo ruído, deve ser realizado

São aquelas pressões a que estão expostos os indivíduos que operam fora do

regularmente o exame audiométrico. Esse exame é realizado dentro de uma cabine

ambiente normal, como, por exemplo, em grandes altitudes ou em explorações

acústica utilizando um aparelho chamado audiômetro, o qual emite sons em diferentes

submarinas.

freqüências e intensidades para os fones de ouvidos utilizados pela pessoa em teste. Ao

Podem ser:

ouvir o som, esta pessoa deve sinalizar para o operador do teste. Concluído o exame,

67



Baixas: quando o trabalho é realizado em grandes altitudes;

68





Altas: quando o trabalho é realizado em tubulações de ar comprimido, caixões,

vidro, etc.

pneumáticos e campânulas, ou em grandes profundidades marítimas. • Medidas preventivas: •

Seleção de trabalhador do ponto de vista físico e psíquico;



Realização de treinamentos;



Exames médicos periódicos;



Obediência da legislação específica (NR-15 e seus anexos).

Natural: Produzida pela luz solar através de vidraças, portas, janelas, telhas de

Artificiais: Produzidas por lâmpadas fluorescentes, incandescentes, de mercúrio, etc.



Natural e artificial: Produzida pela combinação das duas formas citadas anteriormente, ao mesmo tempo.

A iluminação deficiente produz diminuição da acuidade visual.

Umidade Atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, ou seja,

Radiações São formas de energias que se transmitem como ondas eletromagnéticas pelo

com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão considerados insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no loca de

espaço. Em alguns casos podem apresentar também comportamento corpuscular.

trabalho. São medidas de preventivas o controle ambiental, o uso de EPI e EPC e a

Classifica-se em dois grupos:

observância da legislação específica NR-15. Ionizantes: •

Naturais: Provém de elementos radioativos encontrados na natureza, como o

Vibração Movimento oscilatório de um corpo devido a forças desequilibradas de

urânio, o potássio, o rádio e outros. Podem provocar câncer, anemias, cataratas,

componentes rotativos e movimentos alternados de uma máquina ou equipamento.

etc. •

Se o corpo vibra, descreve um movimento oscilatório e periódico, envolvendo

Artificiais: Provém de equipamentos e aparelhos fabricados pelo homem, como

num certo tempo. Teremos então, envolvidas no movimento uma velocidade, uma

os raios-X, gama e beta.

aceleração e uma freqüência (número de ciclos completos/minuto). A vibração pode ocorrer em diversas funções como:

Não-Ionizantes:





Naturais: Radiações produzidas pelo sol, cujo efeito é o câncer de pele;



Artificiais: Produzidos por fornos, fornalhas, solda elétrica, solda de

Transportes: Motorista e passageiros de veículos.

Efeitos da vibração no organismo

oxiacetileno, cujos efeitos são vasodilatação, catarata, etc.

Medidas preventivas:



Danos na região espinhal;



Alterações psicofisiológicas;



Fadiga;



Uso de EPI e EPC;



Exames médicos periódicos;



Insônia;

Cumprimento da NR-15.



Dor de cabeça;



Tremor;

Iluminação



Degeneração da coluna vertebral;

A iluminação de um ambiente pode ser:



Osteoarticulação;

• •

69

70



Formigamento ou adormecimento;



Ataques de branqueamento;



Movimentos Repetitivos e Monótonos Diversas atividades desenvolvidas por empresas nas áreas operacionais, levam ao aparecimento de doenças ósteo-articulares que acometem tendões, sinóvias, músculos,

Ataques isquêmicos.



nervos, fáscias, ligamentos, de forma isolada ou associada, com ou sem degeneração

Agentes Químicos

dos tecidos, atingindo principalmente os membros superiores, região escapular e

Agentes químicos são aqueles que podem reagir com os tecidos humanos ou afetar o organismo, causando alterações em sua estrutura e/ou funcionamento. Podem

grupos musculares, uso forçado de músculos, postura inadequada, ausência de pausas nas atividades repetitivas e fatores psicossociais podem vir a causas doenças como:

ser sólidos, líquidos ou gasosos (vapores). •

pescoço em empregados que estão expostos a movimentos repetidos de determinados



Tenossinovite – inflamação do tecido que reveste os tendões

Sólidos: São os que se apresentam sob a forma de poeiras nocivas que



Tendinite – inflamação dos tendões

podem provocar uma série de doenças nos pulmões. Sua origem pode ser



Epicondilite – inflamação das estruturas do cotovelo

mineral (por exemplo, a poeira resultante de jato de areia), vegetal (a poeira



Bursite – inflamação das bolsas localizadas entre os ossos e os tendões dos ombros

resultante do processo de algodão) ou animal (as poeiras provenientes dos



Miosite – inflamação dos músculos

pêlos e do couro de animais). • •

Líquidos: São os ácidos e solventes que, em forma de pequenas partículas

As lesões por esforço repetitivo podem comprometer a capacidade de realizar

em suspensão no ar, podem causar danos ao sistema respiratório.

movimentos. O grau destas limitações varia segundo os estágios em que a doença se

Gases ou Vapores: O dióxido de enxofre, o óxido de nitrogênio, o

encontra.

monóxido de carbono, os vapores de solventes, etc. são agentes químicos gasosos, que podem penetrar no organismo por três diferentes vias: via respiratória, via cutânea e digestiva.

Medidas Preventivas Para prevenir é preciso conhecer. Prevenção significa abordar as causas das doenças na sua fonte: analisar o ambiente e a organização do trabalho e adotar medidas que possam eliminar ou reduzir a influência desses fatores sobre a saúde.

Agentes Biológicos Os vírus, as bactérias, os parasitas, os fungos, os protozoários, etc. são agentes

Os locais de trabalho devem ser planejados de forma a assegurar aos

biológicos que fazem parte dos riscos ambientais as que estão submetidos dos

empregados condições adequadas de conforto e segurança. O mobiliário e os

trabalhadores pelo contato durante sua atividade profissional. São microorganismos que

equipamentos devem proporcionar ao empregado condições de boa postura,

invadem o organismo humano e causam diversas doenças, como a tuberculose, o tétano,

visualização e operação, atendendo aos seguintes requisitos:

a malaria, a febre amarela, a febre tifóide, a leptospirose, as micoses, etc. Cadeiras e assentos: A altura é determinada pela característica física dos usuários e da Agentes Ergonômicos

superfície de trabalho (mesas ou bancadas).

A higiene do trabalho não visa apenas levantar as situações de insalubridade e

Sempre que a superfície for fixa, os assentos deverão ter mecanismos para ajuste de

periculosidade, mas também à melhoria do conforto e qualidade de vida física e

altura. Reguláveis ou fixos, todos deverão ter encostos para proteção da região lombar.

psíquica do trabalhador no seu ambiente de trabalho.

Quando necessário ou solicitado pelo empregado, a empresa deverá fornecer apoios para os pés, preferencialmente ajustáveis e de superfície anti-derrapante.

71

72

O médico do trabalho avalia a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza Mesas e bancadas: Sua altura dependerá das espessuras do tampo, da tarefa a ser

reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos quais

realizada e do equipamento utilizado. Devem permitir postura confortável aos membros

este trabalhador fica exposto.

superiores, sem interferir no espaço necessário à acomodação das pernas.

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - NR-7; Esta norma estabelece que todos os empregadores, e instituições que admitam

Computadores: Na seleção de novos equipamentos e de novas tecnologias, deve-se

trabalhadores como empregados (independente do número de trabalhadores), têm a

observar as normas de saúde e segurança, avaliando sempre os impactos sobre a saúde

obrigação de elaborar e implementar em sua empresa o PCMSO (Programa de Controle

do empregado. Os monitores deverão ser móveis; os teclados destacáveis; Teclado e

Médico de Saúde Ocupacional), com o objetivo de promover e preservar a saúde de

monitores devem ter manutenção periódica para controle de regulagem e brilho.

seus trabalhadores. O programa deve estar articulado com as demais NRs,identificando os serviços e riscos no local de trabalho, assim mantendo seu caráter preventivo de acordo com os padrões da Medicina do Trabalho.

Posturas: Uma postura correta aumenta a eficiência e reduz os riscos de acidentes. A postura correta não significa uma única posição rígida: ela compreende o

Compete ao Médico do Trabalho

posicionamento relaxado e natural do corpo, permitindo liberdade e variação de a) Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1, ou encarregar os mesmos

movimentos.

profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas Exercícios de alongamento e relaxamento: As atividades administrativas induzem ao sedentarismo. A maior parte dos trabalhos é feita na posição sentada, podendo levar a

causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinados;

uma postura inadequada ao exigir o uso repetido e forçado de grupos musculares. A

b) Encarregar dos exames complementares previstos no itens da NR- Normas

realização de exercícios de alongamento e relaxamento contribuem para evitar e reduzir

Regulamentadoras, profissionais ou entidades devidamente capacitados, equipados e

a tensão e a fadiga muscular, aumentam a flexibilidade e melhoram a circulação

qualificados.

sangüínea. Procure realizar estes exercícios nos momentos de pausa, respeitando seu De acordo com a NR 7 no seu item 7.4.1 estabelece que são obrigatórios os

limite físico.

seguintes exames: Agentes Mecânicos

a) Admissional – que deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas funções;

São chamadas de agentes mecânicos as condições de insegurança que podem existir nos locais de trabalho, capazes de provocar lesões à integridade física do

b) Periódico – deverá ser realizado de acordo com intervalos mínimos que vai depender

trabalhador. O transporte e manuseio de explosivos e de inflamáveis líquidos ou gasosos

da idade do trabalhador, do risco que ele enfrente, ou de acordo com notificação do

liquefeitos são exemplos de agentes mecânicos.

Ministério do Trabalho ou, ainda, caso faça parte de negociação coletiva do trabalho; c) Retorno ao trabalho – deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia de

Medicina do Trabalho

trabalho do empregado que permaneceu ausente do trabalho por período superior a 30

Medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que

dias em decorrência de doença ou acidente do trabalho, ou parto;

se ocupa da promoção e da preservação da saúde do trabalhador.

73

74

d) Mudança de função – quando o empregado mude de função e isto implique que a exposição a risco seja diferente daquele que tinha em função anterior; NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA e) Demissional – será obrigatório da sua realização desde que o ultimo exame médico

E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

ocupacional tenha sido realizado há mais de 135 dias em caso de empresas de grau risco 1 e 2 e 90 dias para empresas de grau risco 3 e 4.



Define as empresas que deverão manter SESMT, e estabelece que o dimensionamento deste serviço vincula-se à gradação do risco da atividade

Os Exames de que trata o item 7.4.1 compreendem:

principal e ao número total de empregados do estabelecimento; •

a) Avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental;

Apresenta o quadro de “Classificação Nacional de Atividades Econômicas” e seu correspondente “grau de risco”;

b) Exames complementares, realizados de acordo com os termos especificados na



Norma Regulamentadora 7.

Estabelece os requisitos a serem observados pelos profissionais que venham a ocupar os cargos de médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do

NORMAS REGULAMENTADOREAS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO

trabalho e técnico de segurança do trabalho;

TRABALHO (NR).

Regulamentam o Capítulo V, Título II da CLT.



Relaciona as competências dos profissionais integrantes do SESMT;



Define o número de profissionais que irá constituir o SESMT e a jornada mínima de trabalho dos mesmos, através do relacionamento entre o grau

Foram aprovadas pela Portaria 3214 de 8/6/78 do Ministério do Trabalho,e legislação

de risco do estabelecimento e o número de operários.

complementar, sendo atualmente em número de trinta e três cujo conteúdo básico é apresentado a seguir.

NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) NR 1 – DISPOSIÇÕES GERAIS

Estabelece a obrigatoriedade da constituição da cipa nas empresas, seus objetivos,

Estabelece as competências relativas às NR no âmbito dos Órgão

como deve ser constituída, suas obrigações junto ao mtb, as atribuições, deveres e

governamentais, define os principais termos usados nas normas e estabelece as

direitos de seus componentes e as obrigações dos empregados e do empregador relativas

obrigações gerais do empregador e do empregado.

a seu funcionamento.

NR 2 – INSPEÇÃO PRÉVIA NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Estabelece os procedimentos a serem seguidos para o início das atividades de qualquer estabelecimento visando obter junto ao Órgão Regional do MTB a aprovação de suas instalações e do “Certificado de Aprovação de Instalações”.



Define o que são EPI;



Estabelece as obrigações do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI, treinamento dos funcionários para o uso dos mesmos, a

NR 3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

responsabilidade de tornar obrigatório seu uso e dá outras disposições;

Estabelece as condições em que pode ocorrer interdição de um estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento ou embargo de uma obras em função da



Estabelece as obrigações dos empregados relativas ao uso do EPI;

existência de risco grave e iminente para o trabalhador.



Define as obrigações do fabricante e do importador do EPI;

75

76



Estabelece que todo EPI deve possuir “Certificado de Aprovação”(CA)

sua elaboração, sua estrutura e forma de acompanhamento e registro de

fornecido pelo MTb e dá outras disposições relativas ao assunto.

dados e dá outras disposições.

NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

(PCMSO)

• •

empregados que tenham em instalações elétricas em suas diversas etapas,

Estabelece a obrigatoriedade por parte dos empregadores em elaborar e

incluindo o projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação

implementar PCMSO, assim como o acompanhamento do programa; •

Define as diretrizes e responsabilidades do empregador e do médico coordenador relativas ao PCMSO;



Fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos

e ainda a segurança de usuários e terceiros; •

Estabelece as condições mínimas que qualificam os trabalhadores que atuam em redes elétricas e dá outras disposições.

Estabelece a realização obrigatória de exames médicos nos operários, sua freqüência, a necessidade da realização de exames complementares e dá outras disposições;



NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAMENTO E

Torna obrigatória a emissão de “Atestado de saúde Ocupacional” (ASO), seu conteúdo mínimo e o direito do trabalhador em receber uma via do



mesmo; •

MANUSEIO DE MATERIAIS

transportadores industriais e máquinas transportadoras;

Estabelece a obrigação dos estabelecimentos em possuírem materiais para •

prestação de primeiros socorros.

Define as normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,

Estabelece as normas de segurança para as atividades de transporte de sacas e de armazenamento de materiais.

NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

NR 8 – EDIFICAÇÕES Estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas



edificações para garantir o conforto aos que nelas trabalham.

Estabelece as condições a serem observadas nas instalações e áreas de trabalho;

NR - 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS



Define as normas de segurança das máquinas e equipamentos, assim como



Estabelece critérios a serem observados na fabricação, importação, venda e

(PPRA)

sua manutenção e operação; •

Estabelece a obrigatoriedade do empregador de elaborar e implementar o PPRA visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores

locação de máquinas e equipamentos.

através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no

NR 13 – CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

ambiente de trabalho, tendo em consideração o meio ambiente e os Estabelece as normas de segurança relativas a instalação, documentação,

recursos naturais; •

Define os responsáveis pela elaboração do PPRA a forma como devem ser

funcionamento, manutenção, inspeção e habilitação de pessoal para operação de

levadas a efeito as ações, os parâmetros mínimos a serem observados em

caldeiras e vasos sob pressão e da outras disposições relativas ao assunto.

77

78

NR 14 – FORNOS

Anexo 1 -

Atividades e operações perigosas com explosivos;

Estabelece os requisitos necessários para a construção e funcionamento de fornos,

Anexo 2 -

Atividades e operações perigosas com inflamáveis;

Anexo

Acrescentando pela Port. 3393 de 17/12/87 - Atividades e operações

oferecendo o máximo de segurança e conforto aos trabalhadores.

perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas. NR - 15 ATIVIDADES E OPRAÇÕES INSALUBRES •

Define “Limites de Tolerância” e as atividades e operações consideradas insalubres e sua graduação (“graus de insalubridade”), que são relacionadas em 14 anexos à referida norma que são os seguintes:

NR 17 – ERGONOMIA Estabelece os parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores incluindo:

Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente; Anexo 1 -



O levantamento, transporte e descarga individual de materiais;



Mobiliário dos postos de trabalho;

Anexo 2 -

Limites de tolerância para ruídos de impacto;



Equipamentos dos postos de trabalho;

Anexo 3 -

Limites de tolerância para exposição ao calor;



Condições ambientais de trabalho;

Anexo 4 -

Foi revogado (referia-se a iluminação dos locais de trabalho);



Organização do trabalho.

Anexo 5 -

Limite de tolerância para radiações ionizantes;

Anexo 6 -

Trabalhos sob condições hiperbáricas;

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA

Anexo 7 -

Radiações não ionizantes;

DA CONSTRUÇÃO

Anexo 8 -

Vibrações;

Anexo 9 -

Frio;

organização que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas

Anexo 10 -

Umidade;

preventivos de segurança nos processos, nas condições, e no meio ambiente de trabalho

Anexo 11 -

Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de

na indústria de construção.

Estabelece as diretrizes de ordem administrativa e de planejamento de

tolerância e inspeção no local de trabalho; Anexo 12 -

Limites de tolerância para poeiras minerais (arbestos, manganês e



seus compostos e sílica livre cristalizada); Anexo 13 -

Agentes químicos;

Anexo 14 -

Agentes biológicos.

NR 19 – EXPLOSIVOS Define e classifica os explosivos assim como as normas de segurança para o manuseio e transporte destes produtos; •

Estabelece os requisitos para a construção de depósitos de explosivos;



Define os períodos para inspeção dos explosivos de forma a verificar sua condição de uso.

NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

Estabelece as atividades e operações perigosas assim como as áreas de risco para

NR 20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

fins de pagamento do adicional de periculosidade aos trabalhadores, as quais estão



Define e classifica líquidos combustíveis e inflamáveis;

relacionadas nos anexos à referida norma que são:



Estabelece normas de segurança para a armazenagem destes produtos inclusive para os gases liquefeitos.

79

80

Estabelece os critérios a serem observados nos locais de trabalho relativos às instalações sanitárias, vestiários, refeitórios (incluindo condições de higiene e conforto

NR 21 - TRABALHO A CÉU ABERTO •

Estabelece as medidas de proteção para trabalhos realizados a céu aberto,

por ocasião das refeições), cozinhas, alojamento e dá outros dispositivos pertinentes à

incluindo as condições de moradia do trabalhador e de sua família que

matéria.

residirem no local de trabalho; •

Define as normas de segurança do trabalho no serviço de exploração de

NR 25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS Estabelece critérios para a eliminação de resíduos industriais sólidos, líquidos e

pedreiras.

gasosos no ambiente.

NR 22 - TRABALHOS SUBTERRÂNEOS Estabelece as normas gerais de segurança para o trabalho em minas.

NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Esta norma se aplica a:

Fixa as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de

a) Minerações subterrâneas;

acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando

b) Minerações a céu aberto;

as canalizações empregadas nas industrias para a condução de fluídos (líquidos e gases),

c) Garimpos, no que couber;

e advertindo contra riscos.

d) Beneficiamento minerais; e) Pesquisa minera;

NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS • Define as necessidades básicas que as empresas devem possuir para proteção contra incêndios e as atitudes a serem tomadas no combate a

Fixa os critérios para o exercício da profissão de "Técnico de Segurança do Trabalho" e dá outras disposições relativas ao registro destes profissionais na secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.

incêndios; • Define as classes de fogo;

NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES

• Estabelece normas relativas a extinção de incêndios por meio de água;



Define os critérios relativos a fiscalização do cumprimento das disposições

• Normatiza o uso de extintores de incêndio e estabelece critérios relativos

legais e(ou) regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador,

aos extintores portáteis;

incluindo os processos resultantes da ação fiscalizadora, o embargo ou

• Indica os extintores recomendados ás diversas classes de fogo, como

interdição de locais de trabalho, máquinas ou equipamentos;

deve ser feita a inspeção destes equipamentos, o número de extintores e sua distribuição nos ambientes de trabalho, a localização e sinalização dos



Estabelece a graduação das multas, em UFIR, referentes aos preceitos legais e (ou) regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador.

extintores e as situações em que há necessidade de serem instalados sistemas de alarmes para incêndios.

NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em

NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE

operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que

TRABALHO

exercem atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e

81

82

retroportuárias, situados dentro ou fora da área do porto organizado, assim

ACIDENTES DO TRABALHO

regulamentando a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou NR- 30 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO

pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que

Esta norma regulamentadora tem como objetivo a proteção das condições de segurança

cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o

e a saúde dos trabalhadores aquaviários.

trabalho.

Classificação do Acidente do Trabalho NR- 31- SEGURANÇA E SAÚDE E NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA,

SILVICULTURA

EXPLORAÇÃO

FLORESTAL

Os acidentes do trabalho são classificados em três tipos:

E

AQUICULTURA

1- Acidente típico, que é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa;

Tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o

2- Doença profissional ou do trabalho;

desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração

3- Acidente de trajeto, que é aquele que ocorre no percurso do local da residência para o trajeto ou desse para aquele, considerando a distancia, o tempo de

florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente de trabalho.

deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto. NR- 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇO DE SAÚDE

Caracterização do Acidente do Trabalho

Tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de

O acidente do trabalho deverá ser caracterizado tecnicamente pela perícia

medidas de proteção á segurança e a saúde, bem como daqueles que exercem

médica do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, que fará o reconhecimento do

atividades de promoção e assistência a saúde em geral.

nexo causal entre:

a) O acidente e a lesão; NR- 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS

b) A doença e o trabalho;

CONFINADOS

c) A causa mortis e o acidente;

Esta norma tem como objetivo estabelecer requisitos mínimos para a identificação de espaços confinados e reconhecimento, avaliação, monitoramento e

Lembramos que o serviço médico da empresa também pode participar da caracterização

controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e

ou não caracterização de um acidente ou lesão, até porque tem maior conhecimento dos

saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

processos produtivos.

Não são consideradas como doença do trabalho:

83



A doença degenerativa;



A inerente a grupo etário; 84



A que não produza incapacidade laborativa;



A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA

desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato

DA CONSTRUÇÃO

direto determinado pela natureza do trabalho. SUMÁRIO Como o INSS toma conhecimento do acidente do trabalho 18.1 Objetivo e Campo de Aplicação Se o segurado não estiver vinculado a empresa, ou seja, se não for empregado, deverá

18.2 Comunicação Prévia

ele mesmo informar ao INSS sobre sua condição de de saúde, sua condição de segurado

18.3 Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

e, sendo viável, já munirse de documentos médicos que possam auxiliar a pericia

– PCMAT

médica do INSS.

18.4 Áreas de Vivência

Se o segurado for empregado, então a empresa deverá comunicar o acidente do

18.5 Demolição

trabalho á Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em

18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas

caso de morte, de imediato á autoridade competente.

18.7 Carpintaria

Nos casos de doença profissionais ou doença do trabalho, a comunicação

18.8 Armações de Aço

também devera ser feita até o 1º dia útil após “o dia do acidente”. Nestes casos

18.9 Estruturas de Concreto

considera – se “dia do acidente” a data do início da incapacidade laborativa para o

18.10 Estruturas Metálicas

exercício da atividade habitual ou do dia da segregação compulsória, ou o dia em que

18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente

for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

18.12 Escadas, Rampas e Passarelas6 18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura 18.14 Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas

Como é feita essa comunicação A comunicação do acidente ou doença ao INSS é feita por meio da chamada

18.15 Andaimes

CAT- Comunicação de Acidente do Trabalho. A CAT é um formulário cujo modelo é

18.16 Cabos de Aço

fornecido pelo próprio INSS e é emitido em seis vias. Geralmente a emissão da CAT é

18.17 Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos

feita pela empresa.

18.18 Serviços de Telhados 18.19 Serviços em Flutuantes

Por que emitir a CAT em seis vias

18.20 Locais Confinados

Porque a CAT deve ser encaminhada ás seguintes pessoas ou órgãos:

18.21 Instalações Elétricas

1º via – ao INSS;

18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas

2º via – á empresa

18.23 Equipamentos de Proteção Individual

3º via – ao segurado ou dependente;

18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais

4º via – ao sindicato de classe do trabalhador;

18.25 Transporte de Trabalhadores em Veículos Automotores

5º via – ao Sistema Único de Saúde – SUS;

18.26 Proteção Contra Incêndio

6º via – á Delegacia Regional do Trabalho – DRT.

18.27 Sinalização de Segurança 85

86

18.28 Treinamento

18.2.1. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início

18.29 Ordem e Limpeza

das atividades, das seguintes informações: (118.003-7 / I2)

18.30 Tapumes e Galerias

a) endereço correto da obra;

18.31 Acidente Fatal

b) endereço correto e qualificação (CEI,CGC ou CPF) do contratante, empregador ou

18.32 Dados Estatísticos

condomínio;

18.33 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA nas empresas da Indústria

c) tipo de obra;

da Construção

d) datas previstas do início e conclusão da obra;

18.34 Comitês Permanentes Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na

e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.

Indústria da Construção

18.3. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

18.35 Recomendações Técnicas de Procedimentos – RTP

Construção - PCMAT.

18.36 Disposições Gerais

18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos

18.37 Disposições Finais

estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta

18.38 Disposições Transitórias

NR e outros dispositivos complementares de segurança. (118.004-5 / I4)

18.39 Glossário 18.3.1.1. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos Ambientais. (118.005-3 / I2) 18.1. Objetivo e campo de aplicação.

18.3.1.2. O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão

18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem

regional do Ministério do Trabalho - MTb. (118.006-1 / I1)

administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de

18.3.2. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente

medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e

habilitado na área de segurança do trabalho. (118.007-0 / I4)

no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

18.3.3. A implementação do PCMAT nos estabelecimentos é de responsabilidade do

18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I,

empregador ou condomínio. (118.008-8 / I4)

Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de

18.3.4. Documentos que integram o PCMAT:

Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo,

a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações,

pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos

levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas

o u tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.

respectivas medidas preventivas;

18.1.3. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras,

b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de

sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a

execução da obra;

fase da obra.

c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas; d)

18.1.4. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do

cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;

cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho,

e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de

determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas

dimensionamento das áreas de vivência; (118.013-4 / I2)

em negociações coletivas de trabalho.

f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do

18.2. Comunicação prévia.

trabalho, com sua carga horária. (118.014-2 / I2) 87

88

18.4. Áreas de vivência.

biológicos e físicos (especificamente para radiações) com a identificação da empresa

18.4.1. Os canteiros de obras devem dispor de:

responsável pela adaptação. (118.676-0 / I2)

a) instalações sanitárias; (118.015-0 / I4)

18.4.2. Instalações sanitárias.

b) vestiário; (118.016-9 / I4)

18.4.2.1. Entende-se como instalação sanitária o local destinado ao asseio corporal e/ou

c) alojamento; (118.017-7 / I4)

ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção.

d) local de refeições; (118.018-5 / I4) e) cozinha, quando houver preparo de refeições; (118.019-3 / I4)

18.4.2.2. É proibida a utilização das instalações sanitárias para outros fins que não

f) lavanderia; (118.020-7 / I2)

aqueles previstos no subitem 18.4.2.1. (118.024-0 / I1)

g) área de lazer; (118.021-5 / I1)

18.4.2.3. As instalações sanitárias devem:

h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais

a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; (118.025-8 / I2)

trabalhadores. (118.022-3 / I4)

b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a

18.4.1.1. O cumprimento do disposto nas alíneas "c", "f" e "g" é obrigatório nos casos

manter o resguardo conveniente; (118.026-6 / I1)

onde houver trabalhadores alojados.

c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; (118.027-4 / I1)

18.4.1.2. As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação,

d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; (118.028-2 / I1)

higiene e limpeza. (118.023-1 / I2)

e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; (118.029-0 / I1)

18.4.1.3. Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência

f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário; (118.030-4 / I1)

de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo:

g) ter ventilação e iluminação adequadas; (118.031-2 / I1)

a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da

h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; (118.032-0 / I4)

área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para

i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-

permitir eficaz ventilação interna; (118.670-1 /I4)

se o que determina o Código de Obras do Município da obra; (118.033-9 / I1)

b) garanta condições de conforto térmico; (118.671-0 / I2)

j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um

c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros); (118.672-8

deslocamento superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos

/ I2)

gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios. (118.034-7 / I1)

d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR;

18.4.2.4. A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e

(118.673- 6 / I2)

mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores

e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do

ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de

aterramento elétrico. (118.674-4 / I4)

10 (dez) trabalhadores ou fração. (118.035-5 / I2)

18.4.1.3.1 Nas instalações móveis, inclusive contêineres, destinadas a alojamentos com

18.4.2.5. Lavatórios.

camas duplas, tipo beliche, a altura livre entre uma cama e outra é, no mínimo, de

18.4.2.5.1. Os lavatórios devem:

0,90m (noventa centímetros). (118.675-2 / I3)

a) ser individual ou coletivo, tipo calha; (118.036-3 / I1)

18.4.1.3.2 Tratando-se de adaptação de contêineres, originalmente utilizados no

b) possuir torneira de metal ou de plástico; (118.037-1 / I1)

transporte ou acondicionamento de cargas, deverá ser mantido no canteiro de obras, à

c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros); (118.038-0 / I1)

disposição da fiscalização do trabalho e do sindicato profissional, laudo técnico

d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver; (118.039-8 / I1)

elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo a ausência de riscos químicos,

e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.040-1 / I1)

89

90

f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando

18.4.2.8.2. Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento

coletivos; (118.041-0 / I1)

que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de

g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados. (118.042-8 / I1)

material antiderrapante ou provido de estrados de madeira. (118.057-6 / I1) 18.4.2.8.3. Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos,

18.4.2.6. Vasos sanitários.

dispondo de água quente. (118.058-4 / I1)

18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve:

18.4.2.8.4. Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro. (118.059-2 / I1)

a) ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado); (118.043-6 / I1) b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m

18.4.2.8.5. Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente. (118.060-6 / I3) 18.4.2.9. Vestiário.

(quinze centímetros) de altura; (118.044-4 / I1) c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);

18.4.2.9.1. Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local. (118.062-2 / I4)

(118.045-2 / I1) d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o

18.4.2.9.2. A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. (118.063-0 / I1)

fornecimento de papel higiênico. (118.046-0 / I1)

18.4.2.9.3. Os vestiários devem:

18.4.2.6.2. Os vasos sanitários devem:

a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; (118.064-9 / I1)

a) ser do tipo bacia turca ou sifonado; (118.047-9 / I1)

b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; (118.065-7 / I1)

b) ter caixa de descarga ou válvula automática; (118.048-7 / I1)

c) ter cobertura que proteja contra as intempéries; (118.066-5 / I1)

c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos.(118.049-5 / I1)

d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; (118.067-3 / I1)

18.4.2.7. Mictórios.

e) ter iluminação natural e/ou artificial; (118.068-1 / I1)

18.4.2.7.1. Os mictórios devem:

f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; (118.069-

a) ser individual ou coletivo, tipo calha; (118.050-9 / I1)

0 / I1)

b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; (118.051-7 / I1)

g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou

c) ser providos de descarga provocada ou automática; (118.052-5 / I1)

respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da obra; (118.070-3 /

d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso; (118.053-3 / I1)

I1)

e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões

h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza; (118.071-1 / I1)

hidráulicos. (118.054-1 / I1)

i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de

18.4.2.7.2. No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve

0,30m (trinta centímetros). (118.072-0 / I1)

corresponder a um mictório tipo cuba. (118.055-0 / I1)

18.4.2.10. Alojamento.

18.4.2.8. Chuveiros.

18.4.2.10.1. Os alojamentos dos canteiros de obra devem:

18.4.2.8.1. A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2

a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; (118.073-8 / I1)

(oitenta centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do

b) ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; (118.074-6 / I1)

piso. (118.056-8 / I1)

c) ter cobertura que proteja das intempéries; (118.075-4 / I1)

91

92

d) ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso; (118.076-2 /

18.4.2.10.8. É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do

I1)

alojamento. (118.089-4 / I2)

e) ter iluminação natural e/ou artificial; (118.077-0 / I1)

18.4.2.10.9. O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação,

f) ter área mínima de 3,00 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo

higiene e limpeza. (118.090-8 / I2)

a área de circulação; (118.078-9 / I2)

18.4.2.10.10. É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e

g) ter pé-direito de 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) para cama simples e de

fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento

3,00m (três metros) para camas duplas; (118.079-7 / I2)

similiar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de

h) não estar situados em subsolos ou porões das edificações; (118.080-0 / I3)

25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. (118.091-6 /I2)

i) ter instalações elétricas adequadamente protegidas. (118.081-9 / I3)

18.4.2.10.11. É vedada a permanência de pessoas com moléstia infecto-contagiosa nos

18.4.2.10.2. É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical. (118.082-7 /

alojamentos. (118.092- 4 / I4)

I3)

18.4.2.11. Local para refeições.

18.4.2.10.3. A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é

18.4.2.11.1. Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para

de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros). (118.083-5 / I2)

refeições. (118.093-2 / I4)

18.4.2.10.4. A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada. (118.084-3 /

18.4.2.11.2. O local para refeições deve:

I1)

a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; (118.094-0 / I1)

18.4.2.10.5. As dimensões mínimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta

b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável; (118.095-9 / I1)

centímetros) por 1,90m (um metro e noventa centímetros) e distância entre o ripamento

c) ter cobertura que proteja das intempéries; (118.096-7 / I1)

do estrado de 0,05m (cinco centímetros), dispondo ainda de colchão com densidade 26

d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horário das

(vinte e seis) e espessura mínima de 0,10m (dez centímetros). (118.085-1/ I1)

refeições; (118.097-5 / I1)

18.4.2.10.6. As camas devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições

e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial; (118.098-3 / I1)

adequadas de higiene, bem como cobertor, quando as condições climáticas assim o

f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior; (118.099-1 / I1)

exigirem. (118.086-0 / I1)

g) ter mesas com tampos lisos e laváveis; (118.100-9 / I1)

18.4.2.10.7. Os alojamentos devem ter armários duplos individuais com as seguintes

h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; (118.101-7 / I1)

dimensões mínimas:

i) ter depósito, com tampa, para detritos; (118.102-5 / I1)

a. 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de

j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações; (118.103-3 / I2)

largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade, com separação ou prateleira,

k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; (118.104-1 / I1)

de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta centímetros), se destine

l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se

a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura de 0,40m

o que determina o Código de Obras do Município, da obra. (118.105-0 / I1)

(quarenta centímetros), a guardar a roupa de trabalho; ou (118.087-8 / I1)

18.4.2.11.3. Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou não de

b. 0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e

cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de

0,40m (quarenta centímetros) de profundidade com divisão no sentido vertical, de forma

refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento. (118.106-8 /

que os compartimentos, com largura de 0,25m (vinte e cinco centímetros), estabeleçam

I1)

rigorosamente o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho. (118.088-6 / I1)

18.4.2.11.3.1. É proibido preparar, aquecer e tomar refeições fora dos locais estabelecidos neste subitem.(118.107-6 / I1) 93

94

18.4.2.11.4. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os

18.4.2.14.1. Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos

trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente,

trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para este fim.

sendo proibido o uso de copos coletivos. (118.108-4 / I1)

(118.125-4 / I1)

18.4.2.12. Cozinha.

18.5. Demolição

18.4.2.12.1. Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve:

18.5.1. Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica,

a) ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão; (118.109-2 / I1)

água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de

b) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), ou respeitando-se

esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas,

o Código de Obras do Município da obra; (118.110-6 / I1)

respeitando-se as normas e determinações em vigor. (118.126-2 /I4)

c) ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente; (118.111-4 / I1)

18.5.2. As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e

d) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza; (118.112-2 /

periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de

I1)

terceiros. (118.127-0 / I4)

e) ter cobertura de material resistente ao fogo; (118.113-0 / I1)

18.5.3. Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente

f) ter iluminação natural e/ou artificial; (118.114-9 / I1)

habilitado. (118.128-9 /I4)

g) ter pia para lavar os alimentos e utensílios; (118.115-7 / I1)

18.5.4. Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados,

h) possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso

estuques e outros elementos frágeis. (118.129-7 / I3)

exclusivo dos encarregados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios,

18.5.5. Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser fechadas todas as

não devendo ser ligadas à caixa de gordura; (118.116-5 / I1)

aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais,

i) dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo; (118.117-3 / I1)

ficando proibida a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua

j) possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos; (118.118-1 / I1)

estabilidade comprometida no processo de demolição. (118.130-0 / I3)

k) ficar adjacente ao local para refeições; (118.119-0 / I1)

18.5.6. As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de

l) ter instalações elétricas adequadamente protegidas; (118.120-3 / I3)

emergência e somente serão demolidas à medida em que forem sendo retirados os

m) quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do ambiente de

materiais dos pavimentos superiores. (118.131-9 / I2)

utilização, em área permanentemente ventilada e coberta. (118.121-1 / I3) 18.4.2.12.2. É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha.

18.5.7. Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer

18.4.2.13. Lavanderia.

material. (118.132-7 / I2) 18.4.2.13.1. As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e

18.5.8. A remoção dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de

iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso

material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e cinco graus), fixadas à

pessoal. (118.123-8 / I2)

edificação em todos os pavimentos. (118.133-5 /I2)

18.4.2.13.2. Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em número

18.5.9. No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento.

adequado. (118.124-6 /I1)

(118.134-3 / I2)

18.4.2.13.3. A empresa poderá contratar serviços de terceiros para atender ao disposto

18.5.10. Durante a execução de serviços de demolição, devem ser instaladas, no

no item 18.4.2.13.1, sem ônus para o trabalhador.

máximo, a 2 (dois) pavimentos abaixo do que será demolido, plataformas de retenção de

18.4.2.14. Área de lazer.

entulhos, com dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e 95

96

inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), em todo o perímetro da obra. (118.135-1 /

18.6.8. Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância

I4)

superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude. (118.147-5 / I4)

18.5.11. Os elementos da construção em demolição não devem ser abandonados em

18.6.9. Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros)

posição que torne possível o seu desabamento. (118.136-0 / I3)

devem ter estabilidade garantida. (118.148-3 / I4)

18.5.12. Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, devem ser

18.6.10. Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve

previamente umedecidos. (118.137-8 / I2)

ser devidamente ventilado e monitorado. (118.149-1 / I4)

18.5.13. As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for

18.6.10.1. O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo

metálica ou de concreto armado. (118.138-6 / I3)

realizado para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.

18.6. Escavações, fundações e desmonte de rochas.

(118.150-5 / I4)

18.6.1. A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a

18.6.11. As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro. (118.151-3 / I3) 18.6.12. Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação

execução de serviços. (118.139-4 / I4) 18.6.2. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela

devem ter sinalização de advertência permanente. (118.152-1 / I3) 18.6.13. É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e

escavação devem ser escorados. (118.140-8 / I4) 18.6.3. Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável

cravação de estacas. (118.153-0 / I2) 18.6.14. O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada.

técnico legalmente habilitado. (118.141-6 / I4) 18.6.4. Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. (118.142-4 / I4)

(118.154-8 / I3)

18.6.15. Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. (118.155-6 / I4)

18.6.4.1. Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à concessionária. (118.143-2 / I4)

18.6.16. Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser obedecido o disposto no Anexo no 6 da NR 15 - Atividades e Operações insalubres.

18.6.5. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m ( um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. (118.144-0 / I4)

18.6.17. Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação

18.6.6. Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão

adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às

observadas as condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu

detonações. (118.156-4 / I4)

Aberto da ABNT. (118.145-9 / I4)

18.6.18. A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando

18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de

expuser a risco trabalhadores e terceiros. (118.157-2 / I4)

profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de

18.6.19. Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro. (118.158-0 / I4)

trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,

18.6.20. Na execução de tubulões a céu aberto, aplicam-se as disposições constantes no

independentemente do previsto no subitem 18.6.5. (118.146-7 /I4)

item 18.20 – Locais confinados. 97

98

18.6.21. Na execução de tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento

18.7.5. A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura

(encamisamento) fica a critério do engenheiro especializado em fundações ou solo,

capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. (118.170-0 /

considerados os requisitos de segurança.

I3)

18.6.22. O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizado na

18.8. Armações de aço.

execução de tubulões a céu aberto deve ser dotado de sistema de segurança com

18.8.1. A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre

travamento. (118.159-9 / I4)

bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes,

18.6.23. A escavação de tubulões a céu aberto, alargamento ou abertura manual de base

niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circ ulação de trabalhadores.

e execução de taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotécnico local.

(118.171-8 / I2)

(118.160-2 / I4)

18.8.2. As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e

18.6.23.1. Em caso específico de tubulões a céu aberto e abertura de base, o estudo

escoradas para evitar tombamento e desmoronamento. (118.172-6 / I1)

geotécnico será obrigatório para profundidade superior a 3 (três) metros. (118.161-0 /

18.8.3. A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura

I4)

resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.

18.7. Carpintaria.

(118.173-4 / I2)

18.7.1. As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade

18.8.3.1. As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar

de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos

protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões.

desta NR.

(118.174-2 / I1)

18.7.2. A serra circular deve atender às disposições a seguir:

18.8.4. É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as

a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e

armações nas fôrmas, para a circulação de operários. (118.175-0 / I2)

posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento

18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.

suficiente para a execução das tarefas; (118.163-7 / I4)

(118.176-9 / I4)

b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; (118.164-5 / I4)

18.8.6. Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada. (118.177-7 /

c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar

I1)

trincas, dentes quebrados ou empenamentos; (118.165-3 / I4)

18.9. Estruturas de concreto

d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por

18.9.1. As fôrmas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas

anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a

máximas de serviço. (118.178-5 / I2)

execução dos trabalhos; (118.166-1 / I4)

18.9.2. O uso de fôrmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente

e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do

habilitado. (118.179-3 / I2)

fabricante e ainda coletor de serragem. (118.167-0 / I4)

18.9.3. Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a

18.7.3. Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador

concretagem por trabalhador qualificado. (118.180-7 / I2)

e guia de alinhamento. (118.168-8 / I4)

18.9.4. Durante a desfôrma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de

18.7.4. As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra

seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o

impactos provenientes da projeção de partículas. (118.169-6 / I2)

isolamento e sinalização ao nível do terreno. (118.181-5 / I4)

99

100

18.9.5. As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento.

18.10.6. As peças estruturais pré-fabricadas devem ter pesos e dimensões compatíveis

(118.182-3 / I4)

com os equipamentos de transportar e guindar. (118.195-5 / I3)

18.9.6. Durante as operações de protensão de cabos de aço, é proibida a permanência de

18.10.7. Os elementos componentes da estrutura metálica não devem possuir rebarbas.

trabalhadores atrás dos macacos ou sobre estes, ou outros dispositivos de protensão,

(118.196-3 / I2)

devendo a área ser isolada e sinalizada.(118.183-1 / I4)

18.10.8. Quando for necessária a montagem, próximo às linhas elétricas energizadas,

18.9.7. Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados

deve-se proceder ao desligamento da rede, afastamento dos locais energizados, proteção

por profissional legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os

das linhas, além do aterramento da estrutura e equipamentos que estão sendo utilizados.

mesmos. (118.184-0 / I2)

(118.197-1 / I4)

18.9.8. As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos

18.10.9. A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos

de segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob pressão.

pelo equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcação e fixação das peças.

(118.185-8 / I2)

(118.198-0 / I2)

18.9.9. As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser

18.11. Operações de soldagem e corte a quente

inspecionadas por trabalhador qualificado, antes do início dos trabalhos. (118.186-6 /

18.11.1. As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por

I2)

trabalhadores qualificados. (118.199-8 / I2)

18.9.10. No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe 18.11.2. Quando forem executadas operações de soldagem e corte a quente em chumbo,

indispensável para a execução dessa tarefa. (118.187-4 / I2) 18.9.11. Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser

zinco ou materiais revestidos de cádmio, será obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos fumos originados no processo de solda e corte, bem como na utilização de eletrodos revestidos. (118.200-5 / I4)

inspecionados antes e durante a utilização.(118.188-2 / I3) 18.9.12. As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança

18.11.3. O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador.

que impeçam o seu descarregamento acidental. (118.189-0 / I3)

(118.201-3 / I4)

18.10. Estruturas metálicas

18.11.4. Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de

18.10.1. As peças devem estar previamente fixadas antes de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas. (118.190-4 / I3)

anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo incombustível. (118.202-1 / I2)

18.10.2. Na edificação de estrutura metálica, abaixo dos serviços de rebitagem, parafusagem ou soldagem, deve ser mantido piso provisório, abrangendo toda a área de trabalho situada no piso imediatamente inferior. (118.191-2 / I4)

18.11.5. Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, que envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão e

18.10.3. O piso provisório deve ser montado sem frestas, a fim de se evitar queda de materiais ou equipamentos. (118.192-0 / I3)

intoxicação do trabalhador, conforme mencionado no item 18.20 - Locais confinados. (118.203-0 / I4)

18.10.4. Quando necessária a complementação do piso provisório, devem ser instaladas

18.11.6. As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na

redes de proteção junto às colunas. (118.193-9 / I3)

saída do cilindro e chegada do maçarico. (118.204-8 / I4)

18.10.5. Deve ficar à disposição do trabalhador, em seu posto de trabalho, recipiente

18.11.7. É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas próximo às

adequado para depositar pinos, rebites, parafusos e ferramentas. (118.194-7 / I2)

garrafas de O2 (oxigênio). (118.205-6 / I4) 101

102

18.11.8. Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados. (118.206-4 / I4)

b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu

18.11.9. Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem

escorregamento; (118.221-8 / I2)

devem ser mantidos longe de locais com óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados

c) ser dotada de degraus antiderrapantes; (118.222-6 / I2)

em descanso sobre superfícies isolantes. (118.207-2 / I2)

d) ser apoiada em piso resistente. (118.223-4 / I2)

18.12. Escadas, rampas e passarelas

18.12.5.7. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos

18.12.1. A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser

desprotegidos. (118.224-2 / I4)

de boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência,

18.12.5.8. A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a

estar seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições. (118.208-0 / I2)

mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis

18.12.2. As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e

metros), quando fechada. (118.225-0 / I3)

materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé. (118.209-9 /

18.12.5.9. A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso,

I3)

colocado no quarto vão a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando

18.12.3. A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta

estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro). (118.226-9

centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas. (118.210-2 / I2)

/ I3)

18.12.4. É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para

18.12.5.10. A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura,

transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores. (118.211-0 / I3)

deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até

18.12.5. Escadas.

1,00m (um metro) acima da última superfície de trabalho. (118.227-7 / I3)

18.12.5.1. As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função

18.12.5.10.1. Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar

do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta

intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé. (118.228-5 / I3)

centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centímetros)

18.12.6. Rampas e passarelas.

de altura um patamar intermediário. (118.212-9 / I2)

18.12.6.1. As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em

18.12.5.1.1. Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo,

perfeitas condições de uso e segurança. (118.229-3 / I3)

iguais à largura da escada. (118.213-7 / I2)

18.12.6.2. As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não

18.12.5.2. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços

ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinação em relação ao piso. (118.230-7 / I3)

de pequeno porte. (118.214-5 / I2)

18.12.6.3. Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus),

18.12.5.3. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o

devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no

espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco

máximo, para apoio dos pés. (118.231-5 / I3)

centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). (118.215-3 / I3)

18.12.6.4. As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura

18.12.5.4. É proibido o uso de escada de mão com montante único. (118.216-1 / I4)

mínima de 4,00m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades. (118.232-3 / I3)

18.12.5.5. É proibido colocar escada de mão:

18.12.6.5. Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.

a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação; (118.217-0 / I3)

(118.233-1 / I2)

b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais; (118.218-8 / I3)

18.12.6.6. Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em

c) nas proximidades de aberturas e vãos. (118.219-6 / I3)

função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas.

18.12.5.6. A escada de mão deve:

(118.234-0 / I2)

a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; (118.220-0 / I2)

18.13. Medidas de proteção contra quedas de altura 103

104

18.13.1. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de

18.13.7. Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas,

trabalhadores ou de projeção de materiais. (118.235-8 / I4)

também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.

18.13.2. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. (118.236-6 /

(118.246-3 / I4)

I4)

18.13.7.1. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta

18.13.2.1. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de

centímetros) de balanço e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão,

materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de

com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. (118.247-1

entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.

/ I4)

(118.237-4 / I4)

18.13.7.2. Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se

18.13.3. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório

refere e retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma

de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material

imediatamente superior, estiver concluída. (118.248- 0 / I4)

resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas.

18.13.8. Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas,

(118.238-2 / I4)

ainda, plataformas terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em

18.13.4. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda

direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de

de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à

proteção. (118.249-8 / I4)

concretagem da primeira laje. (118.239-0 /I4)

18.13.8.1. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte

18.13.5. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema

centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de

de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:

0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco

a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão

graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente, ao disposto no

superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; (118.240-4 / I4)

subitem 18.13.7.2. (118.250-1 / I4)

b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); (118.241-2 / I4)

18.13.9. O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e

c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o

18.13.7, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção.

fechamento seguro da abertura. (118.242-0 / I4)

(118.251-0 / I3)

18.13.6. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro)

18.13.9.1. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de

pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal

materiais e ferramentas. (118.252-8 / I3)

de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do

18.13.9.2. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de

nível do terreno. (118.243-9 / I4)

proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a

18.13.6.1. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta

plataforma imediatamente superior, estiver concluída. (118.253-6 / I3)

centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um)

18.13.10. Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser

complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º

considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal

(quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. (118.244-7 / I4)

de proteção e aplicar o disposto nos subitens 18.13.7 e 18.13.9. (118.254-4 / I4)

18.13.6.2. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se

18.13.11. As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e

refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa

mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura. (118.255-2 / I4)

plataforma estiver concluído. (118.245-5 / I4)

18.14. Movimentação e transporte de mate riais e pessoas

105

106

18.14.1 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser

18.14.12 Os guinchos de coluna ou similar (tipo "Velox") devem ser providos de

dimensionados por profissional legalmente habilitado. (118.256-0 / I4)

dispositivo próprios para sua fixação. (118.269-2 / I4)

18.14.1.1 A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado. (118.257-9 / I4)

18.14.13 O tambor do guincho de coluna deve estar nivelado para garantir o

18.14.1.2 A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão

enrolamento adequado do cabo. (118.270-6 / I3)

de profissional legalmente habilitado. (118.258-7 / I4)

18.14.14 A distância entre a roldana livre e o tambor do guincho do elevador deve estar

18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só

compreendida entre 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) e 3,00m (três metros),

devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em

de eixo a eixo. (118.271-4 / I3)

Carteira de Trabalho. (118.259-5 / I4)

18.14.15 O cabo de aço situado entre o tambor de rolamento e a roldana livre deve ser

18.14.3 No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais,

isolado por barreira segura, de forma que se evitem a circulação e o contato acidental de

é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da

trabalhadores com o mesmo. (118.272-2 I3)

carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. (118.260-9 / I3)

18.14.16 O guincho do elevador deve ser dotado de chave de partida e bloqueio que

18.14.4 Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do

impeça o seu acionamento por pessoa não autorizada. (118.273-0 / I3)

equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de

18.14.17 Em qualquer posição da cabina do elevador, o cabo de tração deve dispor, no

sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível deve haver comunicação

mínimo, de 6 (seis) voltas enroladas no tambor. (118.634-5 / I4)

por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do transporte. (118.261-7 / I4)

18.14.18 Os elevadores de caçamba devem ser utilizados apenas para o transporte de

18.14.5 No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser

material a granel. (118.275-7 / I4)

adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área. (118.262-5 /

18.14.19 É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar. (118.276-5 /

I2)

I4)

18.14.6 Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentação

18.14.20 Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos que

dos equipamentos de guindar e transportar. (118.263-3 / I2)

impeçam a descarga acidental do material transportado. (118.277-3 / I4)

18.14.7 Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem

18.14.21 Torres de Elevadores

ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação a capacidade de carga, altura de

18.14.21.1 As torres de elevadores devem ser dimensionadas em função das cargas a

elevação e estado geral do equipamento. (118.264-1 / I4)

que estarão sujeitas. (118.278-1 / I4)

18.14.8 Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total

18.14.21.1.1 Na utilização de torres de madeira devem ser atendidas as seguintes

precaução contra rajadas de vento. (118.265-0 / I4)

exigências adicionais:

18.14.9 Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador

a) permanência, na obra, do projeto e da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

qualificado e por meio de código de sinais convencionados. (118.266-8 / I4)

de projeto e execução da torre; (118.279-0 / I2)

18.14.10 Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de

b) a madeira deve ser de boa qualidade e tratada. (118.280-3 / I4)

máquinas e equipamentos próximo a redes elétricas. (118.267-6 / I4)

18.14.21.2 As torres devem ser montadas e desmontadas por trabalhadores qualificados.

18.14.11 O levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve ser executado de

(118.281-1 / I4)

forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua

18.14.21.3 As torres devem estar afastadas das redes elétricas ou estas isoladas

capacidade de força, conforme a NR-17 - Ergonomia. (118.268-4 / I2)

conforme normas específicas da concessionária local. (118.282-0 / I4)

107

108

18.14.21.4 As torres devem ser montadas o mais próximo possível da edificação.

18.14.21.17.1 Nos elevadores de materiais, onde a cabina for fechada por painéis fixos

(118.283-8 / I3)

de, no mínimo 2 (dois) metros de altura, e dotada de um único acesso , o entelamento da

18.14.21.5 A base onde se instala a torre e o guincho deve ser única de concreto,

torre é dispensável. (118.657-4 / I4)

nivelada e rígida. (118.284-6 / I4)

18.14.21.18 As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser

18.14.21.6 Os elementos estruturais (laterais e contraventos) componentes da torre

equipadas com dispositivo de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela),

devem estar em perfeito estado, sem deformações que possam comprometer sua

quando o elevador não estiver no níveldo pavimento. (118.297-8 / I4)

estabilidade. (118.285-4 / I4)

18.14.21.19 As rampas de acesso à torre de elevador devem:

18.14 21.7 As torres para elevadores de caçamba devem ser dotadas de dispositivos que

a) ser providas de sistema de guarda-corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5;

mantenham a caçamba em equilíbrio. (118.286-2 / I2)

(118.298-6 / I4)

18.14.21.8 Os parafusos de pressão dos painéis devem ser apertados e os contraventos

b) ter pisos de material resistente, sem apresentar aberturas; (118.299-4 / I4)

contrapinados. (118.287-0 / I3)

c) ser fixadas à estrutura do prédio e da torre; (118.300-1 / I4)

18.14.21.9 O estaiamento ou fixação das torres à estrutura da edificação, deve ser a cada

d) não ter inclinação descendente no sentido da torre. (118.301-0 / I4)

laje ou pavimento. (118.635-3 / I4)

18.14.21.20 Deve haver altura livre de no mínimo 2,00m (dois metros) sobre a rampa.

18.14.21.10 A distância entre a viga superior da cabina e o topo da torre, após a última parada, deve ser de 4,00m (quatro metros). (118.636-1 / I4) )

(118.302-8 / I2) 18.14.22 Elevadores de Transporte de Materiais

18.14.21.11 As torres devem ter os montantes posteriores estaiados a cada 6,00m (seis metros) por meio de cabo de aço; quando a estrutura for tubular ou rígida, a fixação por meio de cabo de aço é dispensável.(118.637-0 / I4) 18.14.21.12 O trecho da torre acima da última laje deve ser mantido estaiado pelos montantes posteriores, para evitar o tombamento da torre no sentido contrário à

18.14.22.1 É proibido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais. (118.303-6 / I4) 18.14.22.2 Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material, contendo a indicação de carga máxima e a proibição de transporte de pessoas. (118.304-4 / I1) 18.14.22.3 O posto de trabalho do guincheiro deve ser isolado, dispor de proteção

edificação. (118.291-9 / I4) 18.14.21.13 As torres montadas externamente às construções devem ser estaiadas

segura contra queda de materiais, e os assentos utilizados devem atender ao disposto na NR-17- Ergonomia. (118.305-2 / I4)

através dos montantes posteriores. (118.297-7 / I4) 18.14.21.14 A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente.

18.14.22.4 Os elevadores de materiais devem dispor de: a) sistema de frenagem automática; (118.640-0 / I4) )

(118.293-5 / I4) 18.14.21.15 Em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser instalada uma barreira que tenha, no mínimo 1,80m ( um metro e oitenta centímetros) de altura,

b) Sistema de segurança eletromecânica no limite superior, instalado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga superior da torre; (118.307-9 / I4)

impedindo que pessoas exponham alguma parte de seu corpo no interior da mesma.

c) sistema de trava de segurança para mantê-lo parado em altura, além do freio do

(118.639-6 / I4) )

motor; (118.641-8 / I4)

18.14.21.16 A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização, de forma a

d) Interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis fechados.

proibir a circulação de trabalhadores através da mesma. (118.295-1 / I4)

(118.630-2 / I4)

18.14.21.17 As torres de elevadores de materiais devem ter suas faces revestidas com

18.14.22.5 Quando houver irregularidades no elevador de materiais quanto ao

tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes.

funcionamento e manutenção do mesmo, estas serão anotadas pelo operador em livro

(118.656-6 / I4)

próprio e comunicadas, por escrito, ao responsável da obra. (118.309-5 / I1)

109

110

18.14.22.6 O elevador deve contar com dispositivo de tração na subida e descida, de

a) interruptor nos fins de curso superior e inferior, conjugado com freio automático

modo a impedir a descida da cabina em queda livre (banguela). (118.642-6 / I4) )

eletromecânico; (118.648-5 / I4)

18.14.22.7 Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão, em cada pavimento,

b) sistema de frenagem automática, a ser acionado em caso de ruptura do cabo de tração

para acionar lâmpada ou campainha junto ao guincheiro, a fim de garantir comunicação

ou, em outras situações que possam a queda livre da cabina; (118.649-3 / I4)

única. (118.311-7 / I2)

c) sistema de segurança eletromecânico situado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga

18.14.22.8 Os elevadores de materiais devem ser providos, nas laterais, de painéis fixos

superior da torre, ou outro sistema que impeça o choque da cabina com esta viga;

de contenção com altura em torno de 1,OOm (um metro) e, nas demais faces, de portas

(118.650-7 / I4)

ou painéis removíveis. (118.312-5 / I2)

d) interruptor de corrente, para que se movimente apenas com as portas fechadas;

18.14.22.9 Os elevadores de materiais devem ser dotados de cobertura fixa, basculável

(118.320-6 / I4)

ou removível. (118.313-3 / I2)

e) cabina metálica com porta; (118.651-5 / I4)

18.14.23 Elevadores de Passageiros

f) freio manual situado na cabina, interligado ao interruptor de corrente que quando

18.14.23.1 Nos edifícios em construção com 12 (doze) ou mais pavimentos, ou altura equivalente é obrigatória a instalação de, pelo menos, um elevador de passageiros, devendo o seu percurso alcançar toda a extensão vertical da obra. (118.314-1 / I3)

acionado desligue o motor. (118.652-3 / I4) 18.14.23.4 O elevador de passageiros deve ter um livro de inspeção, no qual o operador anotará, diariamente, as condições de funcionamento e de manutenção do mesmo. Este

18.14.23.1.1 O elevador de passageiros deve ser instalado, ainda, a partir da execução da 7ª laje dos edifícios em construção com 08 (oito) ou mais pavimentos, ou altura equivalente, cujo canteiro possua, pelo menos, 30 (trinta) trabalhadores. (118.315-0 / I3) 18.14.23.2 Fica proibido o transporte simultâneo de carga e passageiros no elevador de passageiros. (118.643-4 / I4)

livro deve ser visto e assinado, semanalmente, pelo responsável pela obra. (118.322-2 / I2) 18.14.23.5 A cabina do elevador automático de passageiros deve ter iluminação e ventilação natural ou artificial durante o uso e indicação .do número máximo de passageiros e peso máximo equivalente (kg). (118.653-1 / I4)

18.14.23.2.1 Quando ocorrer o transporte d e carga, o comando do elevador deve ser

18.14.24 Gruas

externo. (118.644-2 / I4) 18.14.23.2.2 Em caso de utilização de elevador de passageiros para transporte de cargas ou materiais, não simultâneo, deverá haver sinalização por meio de cartazes em seu interior, onde conste de forma visível, os seguintes dizeres, ou outros que traduzam a mesma mensagem: "É PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR PARA

DESDE

3,OOm (três metros) de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação da concessionária local. (118.324-9 / I4) 18.14.24.2 É proibida a montagem de estruturas com defeitos que possam comprometer seu funcionamento. (118.325-7 / I4)

TRANSPORTE DE MATERIAL,

18.14.24.1 A ponta da lança e o cabo de aço de sustentação devem ficar no mínimo a

QUE

NÃO

REALIZADO

SIMULTÂNEO

COM

O

18.14.24.3 O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo deve se dar necessariamente no 8ø (oitavo) elemento e a partir daí de 5 (cinco) em 5 (cinco) elementos. (118.326-5 / I4)

TRANSPORTE DE PESSOAS." (118.645-0 / I2) 18.14.23.2.3 Quando o elevador de passageiros for utilizado para o transporte de cargas e materiais, não simultaneamente, e for o único da obra, será instalado a partir do

18.14.24.4 Quando o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança deve ser colocada em posição de descanso. (118.327-3 / I4)

pavimento térreo. (118.646-9 / I4)

18.14.24.5 A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do

18.14.23.2.4 O transporte de passageiros terá prioridade sobre o de carga ou de

fabricante. (118.328-1 /I4)

materiais. (118.647-7 / I2)

18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições

18.14.23.3 O elevador de passageiros deve dispor de:

desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores da área. (118.329-0 / I4)

111

112

18.14.24.7 A grua deve estar devidamente aterrada e, quando necessário, dispor de para-

(118.341-9 / I4)

raios situados a 2,00m (dois metros) acima da ponta mais elevada da torre. (118.330-3 /

18.15.5.1. É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.

I4)

18.15.6. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas

18.14.24.8 É obrigatório existir trava de segurança no gancho do moitão. (118.331-1 /

cabeceiras, em todo o perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da

I4)

face de trabalho. (118.342-7 / I4)

18.14.24.9 É proibida a utilização da grua para arrastar peças. (118.332-0 / I4)

18.15.7. É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular

18.14.24.10 É proibida a utilização de travas de segurança para bloqueio de

sua ação. (118.343-5 /I4)

movimentação da lança quando a grua não estiver em funcionamento. (118.333-8 / I4)

18.15.8. É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e

18.14.24.11 É obrigatória a instalação de dispositivos de segurança ou fins de curso

outros meios para se atingirem lugares mais altos. (118.344-3 / I4)

automáticos como limitadores de cargas ou movimentos, ao longo da lança. (118.334-6

18.15.9. O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura. (118.345-1 / I4)

/ I4)

Andaimes Simplesmente Apoiados

18.14.24.12 As áreas de carga/descarga devem ser delimitadas, permitindo o acesso às

18.15.10. Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida

mesmas somente ao pessoal envolvido na operação. (118.335-4 / I4)

capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas. (118.346-0 / I4)

18.14.24.13 A grua deve possuir alarme sonoro que será acionado pelo operador sempre

18.15.11. É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura

que houver movimentação de carga. (118.336-2 / I4)

superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).

18.14.25 Elevadores de Cremalheira

(118.347-8 / I4)

18.14.25.1 Os elevadores de cremalheira para transporte de pessoas e materiais deverão

18.15.12. É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja

obedecer as especificações do fabricante para montagem, operação, manutenção e

proteção adequada fixada à estrutura da mesma. (118.348-6 / I4)

desmontagem, e estar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

18.15.13. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores

(118.654-0 / I4)

sobre os mesmos.(118.349-4 / I4)

18.14.25.2 Os manuais de orientação do fabricante deverão estar à disposição, no canteiro de obra. (118.655-8/ I4)

18.15.14. Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um

18.15. Andaimes.

metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas.

18.15.1. O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve

(118.350-8 / I2)

ser realizado por profissional legalmente habilitado. (118.337-0 / I4)

18.15.15. O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser

18.15.2. Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com

escolhido, de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime.

segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. (118.338-9 / I4)

(118.351-6 / I2)

18.15.3. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser

18.15.16. Os andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras acima de 3 (três)

nivelado e fixado de modo seguro e resistente. (118.339-7 / I4)

pavimentos ou altura equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na própria

18.15.4. Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem

edificação. (118.352-4 / I2)

e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas. (118.340-0 / I4)

18.15.17. A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração

18.15.5. A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem

e entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeita. (118.353-2 / I4)

apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso

18.15.18. As torres de andaimes não podem exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a

de pintura que encubra imperfeições.

menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas. (118.354-0 / I4) 113

114

Andaimes Fachadeiros

Andaimes Suspensos Mecânicos

18.15.19. Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às

18.15.30 - Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes

especificadas pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem

suspensos, deverão ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional

obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma

legalmente habilitado. (118.677-9 – I2)

de trabalho. (118.355-9 / I2)

18.15.30.1 - Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação,

18.15.20. Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada

colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida.(118.678-7

incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso. (118.356-7 / I3)

– I2)

18.15.21. A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou

18.15.30.2 - A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por

desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema

trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional

próprio de içamento. (118.357-5 / I2)

legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do

18.15.22. Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com

fabricante. (118.679-5 – I3)

parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar. (118.358-3 / I4)

18.15.30.3 - Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o

18.15.23. Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou

período de sua utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou

funcionar como travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contrapinados

equipamentos específicos para tal fim. (118.680-9 – I4)

ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar. (118.359-1 / I4)

18.15.31 - O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára -quedista, ligado ao

18.15.24. As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de

trava-quedas de segurança este, ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente da

parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou

estrutura de fixação e sustentação do andaime suspenso. (118.681-7 – I4)

contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime. (118.360-5 / I4)

18.15.32 - A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas,

18.15.25. Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame

afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três

galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira

vezes o maior esforço solicitante. (118.682-5 – I4)

plataforma de trabalho até pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma

18.15.32.1 - A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou

de trabalho. (118.361-3 / I4)

fixada em elemento estrutural. (118.683-3 – I4)

Andaimes Móveis

18.15.32.1.1 - Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral

18.15.26. Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar

da edificação, essa deverá ser precedida de estudos de verificação estrutural sob

deslocamentos acidentais. (118.362-1 / I3)

responsabilidade de profissional legalmente habilitado. (118.684-1 – I3)

18.15.27. Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas.

18.15.32.1.2 - A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação

(118.363-0 / I2)

dos andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificação deverão permanecer no

Andaimes em Balanço

local de realização dos serviços. (118.685-0 – I2)

18.15.28. Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da

18.15.32.2 - A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da

edificação capaz de suportar 3

construção, deve ser adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto

(três) vezes os esforços solicitantes. (118.364-8 / I4)

emitido. (118.686-8 – I4)

18.15.29. A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada,

18.15.32.3 - É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de

de tal forma a eliminar quaisquer oscilações. (118.365-6 / I4)

sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar. (118.687-6 – I4) 115

116

18. 15.32.4 - Quando da utilização do sistema contrapeso, como forma de fixação da

18.15.41 - Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos

estrutura de sustentação dos andaimes suspensos, este deverá atender as seguintes

para fixação de sistema guarda-corpo e rodapé, conforme subitem 18.13.5. (118.703-1 –

especificações mínimas:

I4)

a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto); (118.688-4 – I4)

18.15.41.1 - O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-

b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes; (118.689-2 – I4)

corpo ao seu suporte.(118.704-0 – I4)

c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso conhecido e

18.15.42 - Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os

marcado de forma indelével em cada peça; e, (118.690-6 – I4)

seguintes requisitos:

d) ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal. (118.691-4 – I4)

a) ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca; (118.705-8 – I4)

18.15.33 - É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação

b) ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na

dos andaimes suspensos. (118.692-2 – I4)

descida do andaime; (118.706-6 – I4)

18.15.34 - Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.

c) possuir segunda trava de segurança para catraca; e, (118.707-4 – I4)

(118.693-0 – I4)

d) ser dotado da capa de proteção da catraca. (118.708-2 – I4)

18.15.35 - Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos. (118.694-9 – I4)

18.15.43 - A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será de 0,65 m (sessenta e cinco centímetros). (118.709-0 – I3)

18.15.35.1 - Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e

18.15.43.1 - A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em cada armação, será de 0,90m (noventa centímetros).

manual de procedimentos para a rotina de verificação diária. (118.695-7 – I3) 18.15.36 - Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:

(118.710-4 – I3) 18.15.43.2 - A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a uma carga pontual de 200 Kgf (duzentos quilogramas-força). (118.711-2 – I4)

a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre cada tambor; e, (118.696-5 – I4)

18.15.43.3 - Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,00m (oito metros). (118.712-0 – I3)

b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservação. (118.697-3 – I4)

18.15.44 - Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um cabo de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de

18.15.37 - Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de trabalho. (118.698-1 – I4)

bloqueio mecânico automático, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento. (118.713-9 – I4)

18.15.38 - É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos. (118.699-0 – I4)

ANDAIMES SUSPENSOS MOTORIZADOS 18.15.45 - Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser observada a

18.15.39 - É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas

instalação dos seguintes dis positivos:

ou execução de tarefas. (118.700-7 – I4)

a) cabos de alimentação de dupla isolação; (118.714-7 – I4)

18.15.40 - Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para

b) plugs/tomadas blindadas; (118.715-5 – I4)

uso imediato. (118.701-5 – I4)

c) aterramento elétrico; (118.716-3 – I4)

18.15.40.1 - É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas

d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e, (118.717-1 – I4)

ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em execução. (118.702-3 – I4)

e) fim de curso superior e batente. (118.718-0 – I4) 117

118

18.15.45.1 - O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de

18.15.47.4 - Todos os trabalhadores usuários de plataformas deverão receber orientação

emergência, que acionará automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter

quanto ao correto carregamento e posicionamento dos materiais na plataforma.

a plataforma de trabalho parada em altura e, quando acionado, permitir a descida segura

(118.727-9 – I3)

até o ponto de apoio inferior. (118.719-8 – I4)

18.15.47.4.1 - O responsável pela verificação diária das condições de uso do

18.15.45.2 - Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam

equipamento deverá receber manual de procedimentos para a rotina de verificação

sua movimentação, quando sua inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo

diária. (118.728-7 – I3)

permanecer nivelados no ponto de trabalho. (118.720-1 – I4)

18.15.47.4.1.1 – Os usuários deverão receber treinamento para a operação dos

18.15.45.3 - O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de serviço.

equipamentos. (118.729-5 –I3)

(118.721-0 – I2) 18.15.47.5 - Todos os trabalhadores deverão utilizar cinto de segurança tipo páraquedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento, salvo PLATAFORMA DE TRABALHO COM SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO VERTICAL

EM

PINHÃO

E

CREMALHEIRA

E

PLATAFORMAS

situações especiais tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado. (118.730-9 – I4) 18.15.47.6 - O equipamento deve estar afastado das redes elétricas ou estas estarem

HIDRÁULICAS 18.15.46 - As plataformas de trabalho com sistema de movimentação vertical em pinhão e cremalheira e as plataformas hidráulicas deverão observar as especificações técnicas do fabricante quanto à montagem, operação, manutenção, desmontagem e às inspeções periódicas, sob responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado. (118.722-8 – I3)

isoladas conforme as normas específicas da concessionária local. (118.731-7 – I4) 18.15.47.7 - A capacidade de carga mínima no piso de trabalho deverá ser de 150 kgf/m2 (cento cinqüenta quilogramas -força por metro quadrado). (118.732-5 – I3) 18.15.47.8 - As extensões telescópicas quando utilizadas, deverão oferecer a mesma resistência do piso da plataforma. (118.733-3 – I3) 18.15.47.9 - São proibidas a improvisação na montagem de trechos em balanço e a

18.15.47 - Em caso de equipamento importado, os projetos, especificações técnicas e manuais de montagem, operação, manutenção, inspeção e desmontagem deverão ser revisados e referendados por profissional legalmente habilitado no país, atendendo o previsto nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou de entidades internacionais por ela referendadas, ou ainda, outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO. (118.723-6 – I4)

interligação de plataformas. (118.734-1 – I4) 18.15.47.10 - É responsabilidade do fabricante ou locador a indicação dos esforços na estrutura e apoios da plataforma, bem como a indicação dos pontos que resistam a esses esforços. (118.735-0 – I4) 18.15.47.11 - A área sob a plataforma de trabalho deverá ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo proibida a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço. (118.736-8 – I3)

18.15.47.1 - Os manuais de orientação do fabricante, em língua portuguesa, deverão estar à disposição no canteiro de obras ou frentes de trabalho. (118.724-4 – I2)

18.15.47.12 - A plataforma deve dispor de sistema de sinalização sonora acionado automaticamente durante sua subida e descida. (118.737-6 – I3)

18.15.47.2 – A instalação, manutenção e inspeção periódica dessas plataformas de

18.15.47.13 - A plataforma deve possuir no painel de comando botão de parada de

trabalho devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade

emergência. (118.738-4 – I4)

técnica de profissional legalmente habilitado. (118.725-2 – I3)

18.15.47.14 - O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurança que

18.15.47.3 - O equipamento somente deverá ser operado por trabalhador qualificado.

garantam o perfeito nivelamento da plataforma no ponto de trabalho, não podendo

(118.726-0 – I4)

exceder a inclinação máxima indicada pelo fabricante. (118.739-2 – I4) 119

120

18.15.47.15 - No percurso vertical da plataforma não poderá haver interferências que

18.15.47.26 - É proibida a utilização das plataformas de trabalho para o transporte de

possam obstruir o seu livre deslocamento. (118.740-6 – I4)

pessoas e materiais não vinculados aos serviços em execução. (118.752-0 – I3)

18.15.47.16 - Em caso de pane elétrica o equipamento deverá ser dotado de dispositivos

PLATAFORMAS POR CREMALHEIRA

mecânicos de emergência que mantenham a plataforma parada permitindo o alívio

18.15.48 - As plataformas por cremalheira deverão dispor dos seguintes dispositivos:

manual por parte do operador, para descida segura da mesma até sua base. (118.741-4 –

a) cabos de alimentação de dupla isolação; (118.753-8 – I4)

I4)

b) plugs/tomadas blindadas; (118.754-6 – I4) c) aterramento elétrico; (118.755-4 – I4)

18.15.47.17 - O último elemento superior da torre deverá ser cego, não podendo possuir

d) dispositivo Diferencial Residual (DR); (118.756-2 – I4)

engrenagens de cremalheira, de forma a garantir que os roletes permaneçam em contato

e) limites elétricos de percurso superior e inferior; (118.757-0 – I4)

com as guias. (118.742-2 – I4)

f) motofreio; (118.758-9 – I4)

18.15.47.18 - Os elementos de fixação utilizados no travamento das plataformas devem

g) freio automático de segurança; e, (118.759-7 – I4)

ser devidamente dimensionados para suportar os esforços indicados em projeto.

h) botoeira de comando de operação com atuação por pressão contínua. (118.760-0 – I4)

(118.743-0 – I4)

Cadeira Suspensa

18.15.47.19 - O espaçamento entre as ancoragens ou estroncamentos, deverá obedecer

18.15.49. Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual). (118.388-5 / I4)

às especificações do fabricante e serem indicadas no projeto. (118.744-9 – I4) 18.15.47.19.1 - A ancoragem da torre será obrigatória quando a altura desta for superior

18.15.50. A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética. (118.389-3 / I4)

a 9,00m (nove metros). (118.745-7 – I4) 18.15.47.20 - A utilização das plataformas sem ancoragem ou estroncamento deverá seguir rigorosamente as condições de cada modelo indicadas pelo fabricante. (118.746-5

18.15.51. A cadeira suspensa deve dispor de: a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço; (118.390-7 /I4)

– I4)

b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, 18.15.47.21 - No caso de utilização de plataforma com chassi móvel, o mesmo deverá estar devidamente nivelado, patolado e/ou travado no início de montagem das torres verticais de sustentação da plataforma, permanecendo dessa forma durante seu uso e desmontagem. (118.747-3 – I4)

quando a sustentação for por meio de cabo de fibra sintética; (118.391-5 / I4) c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia; (118.392-3 / I4) d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto. (118.761-9/I4)

18.15.47.22 - Os guarda-corpos, inclusive nas extensões telescópicas, deverão atender o previsto no item 18.13.5 e observar as especificações do fabricante, não sendo permitido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível. (118.748-1 – I4) 18.15.47.23 - O equipamento, quando fora de serviço, deverá estar no nível da base, desligado e protegido contra acionamento não autorizado. (118.749-0 – I2)

18.15.52. O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára -quedista, ligado ao trava-quedas em caboguia independente. (118.393-1 / I4) 18.15.53. A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ. (118.394-0 / I2)

18.15.47.24 - A plataforma de trabalho deve ter seus acessos dotados de dispositivos

18.15.54. É proibida a improvisação de cadeira suspensa. (118.395-8 / I4)

eletro-eletrônicos que impeçam sua movimentação quando abertos. (118.750-3 – I4)

18.15.55. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia

18.15.47.25 - É proibido realizar qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições

do trava-quedas. (118.396-6 / I4)

desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores. (118.751-1 – I4)

18.16- CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA 121

122

18.16.1. É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e

f) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos.

conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto

g) Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm.).

na norma técnica vigente NBR 6327/83 – Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT.

h) Densidade linear 95 + 5 KTEX(igual a 95 + 5 g/m).

(118.397-4 / I4)

i) Carga de ruptura mínima 20 KN.

18.16.2. Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que

j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 KN.

possam vir a comprometer sua segurança. (118.398-2 / I4)

2.

O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no subitem 18.16.5

18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo,

deverá atender as prescrições de identificação a seguir:

5(cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à

a) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR

tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força

18.16.5 ISO 1140 1990 e fabricante com CNPJ.

por milímetro quadrado). (118.762-7/ I4)

b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:

18.16.3. Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos

I.

que impeçam seu deslizamento e desgaste.(118.399-0 / I4) 18.16.4 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade em face da utilização a que

18.16.6. Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações constantes do Anexo I – Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR. (118.764-3/I4)

Número de referência: diâmetro de 12mm

III.

Comprimentos em metros

CADEIRAS SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA

18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou

deverá ser dotado de alerta visual amarelo. (118.763-5 / I4)

II.

c) Incluir o aviso: “CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM

estiverem submetidos. (118.400-8 / I4)

como cabo–guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo pára-quedista,

Material constituinte: poliamida

FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS”. 3.

O cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter avaliação de carga ruptura e material constituinte pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do Sistema Brasileiro de Metrologia e Qualidade Industrial.

18.17. Alvenaria, revestimentos e acabamentos. 18.17.1. Devem ser utilizadas técnicas que garantam a estabilidade das paredes de

Anexo – Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética

alvenaria da periferia.(118.401-6 / I3) 1.

O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas do subitem 18.16.5

18.17.2. Os quadros fixos de tomadas energizadas devem ser protegidos sempre que no local foremexecutados serviços de revestimento e acabamento. (118.402- 4 / I3)

deverá atender as especificações previstas a seguir:

18.17.3. Os locais abaixo das áreas de colocação de vidro devem ser interditados ou

a) deve ser constituído em trançado triplo e alma central.

protegidos contra queda de material. (118.403-2 / I3)

b) Trançado externo em multifilamento de poliamida. c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de

18.17.3.1. Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira visível.

polipropileno ou poliamida na cor amarela com o mínimo de 50% de

(118.404-0 / I2)

identificação, não podendo ultrapassar 10%(dez por cento) da densidade

18.18. Serviços em telhados

linear.

18.18.1. Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a

d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.

movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia de

e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.

aço, para fixação do cinto de segurança tipo pára-quedista. (118.405-9 / I4)

123

124

18.18.1.1. Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da

18.19.9. Os serviços em flutuantes devem atender às disposições constantes no

edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e

Regulamento para o Tráfego Marítimo e no Regulamento Internacional para Evitar

durabilidade equivalentes. (118.406-7 / I4)

Abalroamentos no Mar - RIPEAM 72, do Ministério da Marinha. (118.419-9 / I2)

18.18.2. Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir

18.19.10. Os coletes salva-vidas devem ser de cor laranja, conter o nome da empresa e a

sinalização e isolamento de forma a evitar que os trabalhadores no piso inferior sejam

capacidade máxima representada em Kg (quilograma). (118.420-2 / I1)

atingidos por eventual queda de materiais e equipamentos. (118.407-5 / I2)

18.19.11. Os coletes salva-vidas devem ser em número idêntico ao de trabalhadores e

18.18.3. É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento

tripulantes. (118.421-0 / I4)

do qual haja emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o

18.19.12. É proibido conservar à bordo trapos embebidos em óleo ou qualquer outra

equipamento ser previamente desligado, para a realização desses serviços. (118.408-3 /

substância volátil. (118.422-9 / I2)

I2)

18.19.13. É obrigatória a instalação de extintores de incêndio em número e capacidade

18.18.4. É proibido o trabalho em telhado com chuva ou vento, bem como concentrar

adequados. (118.423-7 / I3)

cargas num mesmo ponto. (118.409-1 / I4)

18.19.14. É obrigatório o uso de botas com elástico lateral. (118.424-5 / I4)

18.19. Serviços em flutuantes.

18.20. Locais confinados

18.19.1. Na execução de trabalhos com risco de queda n’água, devem ser usados coletes salva-vidas ou outros equipamentos de flutuação. (118.410-5 / I4)

18.20.1. Nas atividades que exponham os trabalhadores a riscos de asfixia , explosão, intoxicação e doenças do trabalho devem ser adotadas medidas especiais de proteção, a

18.19.2. Deve haver sempre, nas proximidades e em local de fácil acesso, botes salvavidas em número suficiente e devidamente equipados. (118.411-3 / I4)

saber: a) treinamento e orientação para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão

18.19.3. As plataformas de trabalho devem ser providas de linhas de segurança ancoradas em terra firme, que possam ser usadas quando as condições meteorológicas

submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco; (118.425-3 / I4)

não permitirem a utilização de embarcações. (118.412-1 / I2) 18.19.4. Na execução de trabalho noturno sobre a água, toda a sinalização de segurança da plataforma e o equipamento de salvamento devem ser iluminados com lâmpadas à

b) nos serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores não poderão realizar suas atividades sem a utilização de EPI adequado; (118.426-1 / I4) c) a realização de trabalho em recintos confinados deve ser precedida de inspeção prévia

prova d’água. (118.413-0 / I2)

e elaboração de ordem de serviço com os procedimentos a serem adotados; (118.427-0 /

18.19.4.1. O sistema de iluminação deve ser estanque. (118.414-8 / I2) 18.19.5. As superfícies de sustentação das plataformas de trabalho devem ser

I4) d) monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e intoxicação

antiderrapantes. (118.415-6 / I3) 18.19.6. É proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre as plataformas de

no interior de locais confinados realizado por trabalhador qualificado sob supervisão de responsável técnico; (118.428-8 / I4)

trabalho. (118.416-4 / I2)

e) proibição de uso de oxigênio para ventilação de local confinado; (118.429- 6 / I4) 18.19.7. Ao redor das plataformas de trabalho, devem ser instalados guarda-corpos,

f) ventilação local exaustora eficaz que faça a extração dos contaminantes e ventilação

firmemente fixados à estrutura. (118.417-2 / I4)

geral que execute a insuflação de ar para o interior do ambiente, garantindo de forma

18.19.8. Em quaisquer atividades, é obrigatória a presença permanente de profissional

permanente a renovação contínua do ar; (118.430-0 / I4)

em salvamento, primeiros socorros e ressuscitamento cardiorrespiratório. (118.418-0 /

g) sinalização com informação clara e permanente durante a realização de trabalhos no

I3)

interior de espaços confinados; (118.431-8 / I4)

125

126

h) uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que possibilitem

18.21.8. As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempéries e

meios seguros de resgate; (118.432-6 / I4)

instaladas em posição que imp eça o fechamento acidental do circuito. (118.446-6 / I4)

i) acondicionamento adequado de substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na

18.21.9. Os porta-fusíveis não devem ficar sob tensão quando as chaves blindadas

aplicação de laminados, pisos, papéis de parede ou similares; (118.433-4 / I4)

estiverem na posição aberta. (118.447-4 / I4)

j) a cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores, 2 (dois) deles devem ser treinados para

18.21.10. As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de

resgate; (118.434-2 / I4)

distribuição, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de

k) manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou equipamento autônomo para

máquinas. (118.448-2 / I4)

resgate; (118.435-0 / I4)

18.21.11. As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser

l) no caso de manutenção de tanque, providenciar desgaseificação prévia antes da

constituídas de:

execução do trabalho. (118.436-9 / I4)

a) chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local,

18.21. Instalações elétricas

localizada no quadro principal de distribuição. (118.449-0 / I4)

18.21.1. A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado, e a supervisão por profissional legalmente habilitado. (118.437-

b) chave individual para cada circuito de derivação; (118.450-4 / I4) c) chave-faca blindada em quadro de tomadas; (118.451-2 / I4) d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos. (118.452-0 / I4)

7 / I4) 18.21.2. Somente podem ser realizados serviços nas instalações quando o circuito

18.21.12. Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não sendo permitida sua substituição por dispositivos improvisados

elétrico não estiver energizado. (118.438-5 / I4) 18.21.2.1. Quando não for possível desligar o circuito elétrico, o serviço somente poderá ser executado após terem sido adotadas as medidas de proteção complementares, sendo obrigatório o uso de ferramentas apropriadas e equipamentos de proteção

ou por outros fusíveis de capacidade superior, sem a correspondente troca da fiação. (118.453-9 / I4) 18.21.13. Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos, devem ser instalados disjuntores ou chaves magnéticas, independentes, que possam ser acionados

individual. (118.439-3 / I4) 18.21.3. É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos. (118.440-7 / I4)

com facilidade e segurança. (118.454-7 / I4)

18.21.14. As redes de alta-tensão devem ser instaladas de modo a evitar contatos

18.21.4. As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a resistência mecânica e contato elétrico adequado. (118.441-5 / I4)

acidentais com veículos, equipamentos e trabalhadores em circulação, só podendo ser instaladas pela concessionária. (118.455-5 / I4) 18.21.15. Os transformadores e estações abaixadoras de tensão devem ser instalados em

18.21.4.1. O isolamento de emendas e derivações deve ter característica equivalente à dos condutores utilizados. (118.442-3 / I4)

local isolado, sendo permitido somente acesso do profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado. (118.456-3 / I4)

18.21.5. Os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo permitido obstruir a

18.21.16. As estruturas e carcaças dos equipame ntos elétricos devem ser eletricamente

circulação de materiais e pessoas. (118.443-1 / I4)

aterradas. (118.457-1 / I4)

18.21.6. Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos,

18.21.17. Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte

umidade e agentes corrosivos. (118.444-0 / I4)

viva energizada, deve ser adotado isolamento adequado. (118.458-0 / I4)

18.21.7. Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou

18.21.18. Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus

dispensável, deve ser retirada pelo eletricista responsável. (118.445-8 / I2)

circuitos identificados. (118.459-8 / I4) 127

128

18.21.19. Ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os

18.22.9. As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e

equipamentos devem estar desligados. (118.460-1 / I4)

manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se

18.21.20. Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por

especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e suspensão, sistema

intermédio de conjunto de plugue e tomada. (118.461-0 / I4)

elétrico e outros dispositivos de segurança. (118.474-1 / I2)

18.22. Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas

18.22.10. Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com

18.22.1. A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou

iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade, em conformidade com a NBR

terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá.

5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT. (118.475-0 / I2)

(118.462-8 / I2)

18.22.11. As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em

18.22.2. Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e

documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas

partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores. (118.463-6 / I4)

adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou.

18.22.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes

(118.476-8 / I1)

móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção

18.22.12. Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes

adequada. (118.464-4 / I4)

medidas de segurança:

18.22.4. As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o

a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda

operador contra a incidência de raios solares e intempéries. (118.465-2 / I2)

de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu. O enchimento só

18.22.5. O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser

deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições

realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e

sucessivas da pressão; (118.477-6 /I4)

equipamentos que garantam a segurança da operação. (118.466-0 / I3)

b) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas

18.22.6. Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o

precauções especiais, prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios; (118.478-4 /

operador estava habituado a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-

I4)

lo à utilização dos mesmos. (118.467-9/ I3)

c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de

18.22.7. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada

que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos; (118.479-2 / I4)

localizado de modo que:

d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro acoplado

a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; (118.468-7 / I4)

ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado; (118.480-6 / I4)

b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento; (118.469-5 / I4)

e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo

c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;

possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação,

(118.470-9 /I4)

transporte de materiais e de pessoas; (118.481-4 / I4)

d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por

f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade;

qualquer outra forma acidental; (118.471-7 / I4)

(118.482-2 / I4)

e) não acarrete riscos adicionais. (118.472-5 / I4)

g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros

18.22.8. Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu

hidráulicos, quando em manutenção; (118.483-0 / I4)

acionamento por pessoa não autorizada.

h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e

(118.473-3 / I4)

equipamentos próximos a redes elétricas. (118.484-9 / I4)

129

130

18.22.13. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se

18.22.19. Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser

o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo

manuseados de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o

empregador ou responsável pela obra. (118.485-7 / I2)

trânsito de trabalhadores e equipamentos. (118.499-7 / I2)

18.22.14. Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das

18.22.20. É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo

ferramentas, especialmente os que irão manusear as ferramentas de fixação a pólvora.

isolamento. (118.500-4 / I4)

(118.486-5 / I4)

18.22.21. Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação

18.22.15. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados. (118.487-3 / I1)

de superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos. (118.501-2 / I3)

18.22.16. As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes,

18.23. Equipamento de Proteção Individual - EPI 18.23.1. A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI

quando não estiverem sendo utilizadas. (118.488-1 / I1) 18.22.17. As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental.

adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - EPI. (118.502-0 / I2)

(118.489-0 / I4) 18.22.17.1. A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da

18.23.2. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de

mão do operador sobre os dispositivos de partida. (118.490-3 / I1)

eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação. (118.503-9 / I4)

18.22.17.2. As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas

18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais

devem resistir às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de

de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.

saída e afastadas das vias de circulação. (118.491-1 / I3)

(118.504-7 / I4)

18.22.17.3. O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a

18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar

pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso. (118.492-0 / I2)

ligado a cabo de segurança independente da estrutura do andaime. (118.669-8 / I4)

18.22.17.4. As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido. (118.493-8 / I2)

18.23.4. Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela de aço

18.22.18. As ferramentas de fixação a pólvora devem ser obrigatoriamente operadas por trabalhadores qualificados e devidamente autorizados. (118.494-6 / I4) 18.22.18.1. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora por trabalhadores

forjado ou material de resistência e durabilidade equivalentes. (118.505-5 / I3) 18.24. Armazenagem e estocagem de materiais 18.24.1. Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o

menores de 18 (dezoito) anos. (118.495-4 / I4) 18.22.18.2. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora em ambientes contendo

trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas ou saídas de emergência e não

substâncias inflamáveis ou explosivas. (118.496-2 / I4) 18.22.18.3. É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do disparo,

provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento. (118.506-3 / I2)

inclusive o ajudante. (118.497-0 / I4) 18.22.18.4. As ferramentas de fixação a pólvora devem estar descarregadas (sem o pino

18.24.2. As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que

e o finca-pino) sempre que forem guardadas ou transportadas. (118.498-9 / I4)

garantam a sua estabilidade e facilitem o seu manuseio. (118.507-1 / I2)

131

132

18.24.2.1. Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância

18.25.4. A condução do veículo deve ser feita por condutor habilitado para o transporte

de suas bordas menor que a equivalente à altura da pilha. Exceção feita quando da

coletivo de passageiros. (118.519-5 / I4)

existência de elementos protetores dimensionados para tal fim. (118.508-0 / I2)

18.25.5. A utilização de veículos, a título precário para transporte de passageiros,

18.24.3. Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande

somente será permitida em vias que não apresentem condições de tráfego para ônibus.

comprimento ou dimensão devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças

Neste caso, os veículos devem apresentar as seguintes condições mínimas de segurança:

de retenção, separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peças. (118.509-8

a) carroceria em todo o perímetro do veículo, com guardas altas e cobertura de altura

/ I2)

livre de 2,10m (dois metros e dez centímetros) em relação ao piso da carroceria, ambas

18.24.4. O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais seja m

com material de boa qualidade e resistência estrutural que evite o esmagamento e não

retirados obedecendo à seqüência de utilização planejada, de forma a não prejudicar a

permita a projeção de pessoas em caso de colisão e/ou tombamento do veículo;

estabilidade das pilhas. (118.510-1 / I2)

(118.520-9 / I4)

18.24.5. Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido

b) assentos com espuma revestida de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de largura

ou desnivelado. (118.511-0 / I1)

por 0,35m (trinta e cinco centímetros) de profundidade de 0,45m (quarenta e cinco

18.24.6. A cal virgem deve ser armazenada em local seco e arejado. (118.512-8 / I2)

centímetros) de altura com encosto e cinto de segurança tipo 3 (três) pontos; (118.521-7

18.24.7. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser

/ I4)

armazenados em locais

c) barras de apoio para as mãos a 0,10m (dez centímetros) da cobertura e para os braços

isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas

e mãos entre os assentos; (118.522-5 / I4) d) a capacidade de transporte de trabalhadores será dimensionada em função da área dos

devem ter conhecimento prévio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente. (118.513-6 / I4)

assentos acrescida do corredor de passagem de pelo menos 0,80m (oitenta centímetros) de largura; (118.523-3 / I4)

18.24.8. As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois

e) o material transportado, como ferramentas e equipamentos, deve estar acondicionado em compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a não causar lesões aos

de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração. (118.514-4 / I3)

mesmos numa eventual ocorrência de acidente com o veículo; (118.524-1 / I4)

18.24.9. Os recipientes de gases para solda devem ser transportados e armazenados adequadamente, obedecendo-se às prescrições quanto ao transporte e armazenamento de

f) escada, com corrimão, para acesso pela traseira da carroceria, sistemas de ventilação nas guardas altas e de comunicação entre a cobertura e a cabine do veículo; (118.525-0 /

produtos inflamáveis. (118.515-2 / I3)

I4)

18.25. Transporte de trabalhadores em veículos automotores 18.25.1. O transporte coletivo de trabalhadores em veículos automotores dentro do canteiro ou fora dele deve observar as normas de segurança vigentes. (118.516-0 / I4) 18.25.2. O transporte coletivo dos trabalhadores deve ser feito através de meios de

g) só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos acima dimensionados. (118.526-8 / I4) 18.26. Proteção contra incêndio.

transportes normalizados pelas entidades competentes e adequados às características do

18.26.1. É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às

percurso. (118.517-9 / I4)

necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades,

18.25.3. O transporte coletivo dos trabalhadores deve ter autorização prévia da

máquinas e equipamentos do canteiro de obras. (118.527-6 / I3)

autoridade competente, devendo o condutor mantê-la no veículo durante todo o

18.26.2. Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os

percurso. (118.518-7 / I4)

locais da construção. (118.528-4 / I2)

133

134

18.26.3. É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde

g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por

estejam depositadas, ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis

grua, guincho e guindaste; (118.544-6 / I1)

e explosivas. (118.529-2 / I4)

h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra; (118.545-4 / I1)

18.26.4. Nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados,

i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a

pisos, papéis de parede e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de

1,80m (um metro e oitenta centímetros); (118.546-2 / I1)

manipulação e emprego de tintas, solventes e outras substâncias combustíveis,

j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e

inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as seguintes medidas de segurança:

radioativas. (118.547-0 / I1)

a) proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que possa produzir faísca ou chama; (118.530-6 / I4)

18.27.2. É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas

b) evitar, nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento,

quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro

inclusive por impacto entre peças; (118.531-4 / I4)

de obras e frentes de serviços ou em movimentação e transporte vertical de materiais.

c) utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias à prova de explosão; (118.532-2 / I4)

(118.548-9 / I2)

d) instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de gases, vapores

18.27.3. A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os

inflamáveis ou explosivos do ambiente; (118.533-0 / I4)

motoristas, pedestres e em conformidade com as determinações do órgão competente.

e) colocar nos locais de acesso placas com a inscrição "Risco de Incêndio" ou "Risco de

(118.549-7 / I2) 18.28. Treinamento

Explosão"; (118.534-9 / I2)

18.28.1. Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico,

f) manter cola e solventes em recipientes fechados e seguros; (118.535-7 / I2) g) quaisquer chamas, faíscas ou dispositivos de aquecimento devem ser mantidos afastados de fôrmas, restos de madeiras, tintas, vernizes ou outras substâncias

visando a garantir a execução de suas atividades com segurança. (118.550-0 / I2) 18.28.2. O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades,

combustíveis, inflamáveis ou explosivas. (118.536-5 / I2) 18.26.5. Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente treinadas no correto manejo do material disponível para o primeiro

constando de: a) informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho; (118.551-9 / I2) b) riscos inerentes a sua função; (118.552-7 / I2)

combate ao fogo. (118.537-3 / I1)

c) uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI; (118.553-5 / I2) 18.27. Sinalização de segurança

d) informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC, existentes no

18.27.1. O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de: a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras; (118.538-1 / I1)

canteiro de obra. (118.554-3 / I2) 18.28.3. O treinamento periódico deve ser ministrado:

b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas; (118.539-0 / I1)

a) sempre que se tornar necessário; (118.555-1 / I2)

c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares; (118.540-3 / I1)

b) ao início de cada fase da obra. (118.556-0 / I2)

d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das

18.28.4. Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e

máquinas e equipamentos. (118.541-1 / I1)

operações a serem realizadas com segurança. (118.557-8 / I2)

e) advertir quanto a risco de queda; (118.542-0 / I1)

18.29. Ordem e limpeza

f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada,

18.29.1. O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido,

com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho; (118.543-8 / I1)

notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias. (118.558-6 / I3)

135

136

18.29.2. O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e

18.30.7. Em se tratando de prédio construído no alinhamento do terreno, a obra deve ser

removidos. Por ocasião de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de

protegida, em toda a sua extensão, com fechamento por meio de tela. (118.570-5 / I3)

forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos. (118.559-4 / I3)

18.30.8. Quando a distância da demolição ao alinhamento do terreno for inferior a

18.29.3. Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de

3,00m (três metros), deve ser feito um tapume no alinhamento do terreno, de acordo

materiais deve ser realizada por meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas.

com o subitem 18.30.1. (118.571-3 / I4)

(118.560-8 / I3)

18.31. Acidente fatal

18.29.4. É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro

18.31.1. Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes

de obras. (118.561-6 / I1)

medidas:

18.29.5. É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais

a) comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão

inadequados do canteiro de obras. (118.562-4 / I3)

regional do Ministério do Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da

18.30. Tapumes e galerias

categoria profissional do local da obra; (118.572-1 / I4)

18.30.1. É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem

b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até

atividades da indústria da construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas

sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do

aos serviços. (118.563-2 / I4)

Trabalho. (118.573-0 / I4)

18.30.2. Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura

18.31.1.1. A liberação do local poderá ser concedida após a investigação pelo órgão

mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do terreno.

regional competente do Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72

(118.564-0 / I4)

(setenta e duas) horas, contado do protocolo de recebimento da comunicação escrita ao

18.30.3. Nas atividades da indústria da construção com mais de 2 (dois) pavimentos a

referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas referidas na

partir do nível do meiofio, executadas no alinhamento do logradouro, é obrigatória a

alínea "b" do subitem 18.31.1. (118.574-8 / I4)

construção de galerias sobre o passeio, com altura interna livre de no mínimo 3,00m

18.32. Dados estatísticos

(três metros). (118.565-9 / I4)

18.32.1. O empregador deve encaminhar, por meio do serviço de postagem, à

18.30.3.1. Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a galeria

FUNDACENTRO, o Anexo I, Ficha de Acidente do Trabalho, desta norma até 10 (dez)

deve ser executada na via pública, devendo neste caso ser sinalizada em toda sua

dias após o acidente, mantendo cópia e protocolo de encaminhamento por um período

extensão, por meio de sinais de alerta aos motoristas nos 2 (dois) extremo s e

de 3 (três) anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente do Ministério do

iluminação durante a noite, respeitando-se à legislação do Código de Obras Municipal e

Trabalho - MTb. (118.575-6 / I2)

de trânsito em vigor. (118.566-7 / I4)

18.32.1.1. A Ficha de Acidente do Trabalho refere -se tanto ao acidente fatal, ao

18.30.4. As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura

acidente com e sem afastamento, quanto a doença do trabalho.

mínima de 1,00m (um metro), com inclinação de aproximadamente 45º (quarenta e

18.32.1.2. A Ficha de Acidente do Trabalho deve ser preenchida pelo empregador no

cinco graus). (118.567-5 / I3)

estabelecimento da empresa que ocorrer o acidente ou doença do trabalho. (118.576-4 /

18.30.5. As galerias devem ser mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a

I1)

estabilidade de suas estruturas. (118.568-3 / I3) 18.30.6. Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem ser

18.32.2. O empregador deve encaminhar, por meio do serviço de postagem, à

protegidas. (118.569- 1 / I4)

FUNDACENTRO, o Anexo II, Resumo Estatístico Anual, desta norma até o último dia útil de fevereiro do ano subseqüente, mantendo cópia e protocolo de encaminhamento 137

138

por um período de 3 (três) anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente

18.34.2 O CPN será composto de 3 (três) a 5 (cinco) representantes titulares do

do Ministério do Trabalho - MTb. (118.577-2 / I1)

governo, dos empregadores e dos empregados, sendo facultada a convocação de

18.33. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas da

representantes de entidades técnico-científicas ou de profissionais especializados,

indústria da construção

sempre que necessário. (redação dada pela Portaria 63, de 28 de dezembro de 1998)

18.33.1. A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou

18.34.2.1. No primeiro mandato anual, o coordenador do CPN será indicado pela

frentes de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA

Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, no segundo pela FUNDACENTRO e, nos

centralizada. (118.578-0 / I2)

mandatos subseqüentes, a coordenação será indicada pelos membros da Comissão,

18.33.2. A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos

dentre seus pares.

empregados, devendo ter pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por

18.34.2.2. À coordenação do CPN cabe convocar pelo menos uma reunião semestral,

grupo de até 50 (cinqüenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente de trabalho,

destinada a analisar o trabalho desenvolvido no período anterior e traçar diretrizes para

respeitando-se a paridade prevista na NR 5. (118.579-9 / I2)

o ano seguinte.

18.33.3. A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho

18.34.2.3. O CPN pode ser convocado por qualquer de seus componentes, através da

com 70 (setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a

coordenação, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, reunindo-se com a presença

organizar CIPA por estabelecimento. (118.580-2 / I2)

de pelo menos metade dos membros.

18.33.4. Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção

18.34.2.4. Os representantes integrantes do grupo de apoio técnico-científico do CPN

não exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste

não terão direito a voto, garantido o direito de voz.

item, ser constituída comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleição

18.34.2.5. As disposições anteriores aplicam-se aos Comitês Regionais, observadas as

paritária de 1 (um) membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinqüenta)

representações em âmbito estadual.

trabalhadores. (118.581-0 / I2)

18.34.2.6. São atribuições do CPN:

18.33.5. As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar

a) deliberar a respeito das propostas apresentadas pelos CPR, ouvidos os demais CPR;

como estabelecimento a sede da equipe.

b) encaminhar ao Ministério do Trabalho as propostas aprovadas;

18.33.6. As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no

c) justificar aos CPR a não aprovação das propostas apresentadas;

subitem 18.33.3 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do

d) elaborar propostas, encaminhando cópia aos CPR;

curso da CIPA e das inspeções realizadas pela CIPA da contratante. (118.582-9 / I2)

e) aprovar os Regulamentos Técnicos de Procedimentos - RTP.

18.33.7. Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na NR 5, naquilo em que não conflitar com o disposto neste item.

18.34.3. O CPR será composto de 3 (três) a 5 (cinco) representantes titulares e suplentes do Governo, dos trabalhadores, dos empregadores e de 3 (três) a 5 (cinco) titulares e

18.34. Comitês permanentes sobre condições e meio ambiente do trabalho na

suplentes de entidades de profissionais especializados em segurança e saúde do trabalho

indústria da construção

como apoio técnico-científico.

18.34.1. Fica criado o Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente

18.34.3.1. As propostas resultantes dos trabalhos de cada CPR serão encaminhadas ao

do Trabalho na Indústria da Construção, denominado CPN, e os Comitês Permanentes

CPN. Aprovadas, serão encaminhadas ao Ministério do Trabalho, que dará andamento

Regionais sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção,

às mudanças, por meio de dispositivos legais pertinentes, no prazo máximo de 90

denominados CPR (Unidade(s) da Federação).

(noventa) dias.

139

140

18.34.3.2. Nos estados onde funcionarem organizações tripartites que atendem às

Técnicas de Procedimentos - RTP", após sua aprovação pelo Comitê Permanente

atribuições estabelecidas para os CPR, presume-se que aquelas sejam organismos

Nacional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -

substitutivos destes.

CPN, visando subsidiar as empresas no cumprimento desta Norma.2

18.34.3.3. São atribuições dos Comitês Regionais - CPR:

18.36. Disposições gerais.

a) estudar e propor medidas para o controle e a melhoria das condições e dos ambientes

18.36.1. São de observância, ainda, as disposições constantes dos subitens 18.36.2 a

de trabalho na indústria da construção;

18.36.7. 2

b) implementar a coleta de dados sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na

18.36.2. Quanto às máquinas, equipamentos e ferramentas diversas:

indústria da construção, visando estimular iniciativas de aperfeiçoamento técnico de

a) os protetores removíveis só podem ser retirados para limpeza, lubrificação, reparo e

processos construtivos, de máquinas, equipamentos, ferramentas e procedimentos nas

ajuste, e após devem ser, obrigatoriamente, recolocados; (118.583-7 / I4)

atividades da indústria da construção.

b) os operadores não podem se afastar da área de controle das máquinas ou

c) participar e propor campanhas de prevenção de acidentes para a indústria da construção;

equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento; (118.584-5 / I4) c) nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores de máquinas e equipamentos

d) incentivar estudos e debates visando ao aperfeiçoamento permanente das normas técnicas,

devem colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas com o objetivo de eliminar riscos provenientes de funcionamento acidental; (118.585-3

regulamentadoras e de procedimentos na indústria da construção;

/ I4)

e) encaminhar o resultado de suas propostas ao CPN;

d) inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina ou

f) apreciar propostas encaminhadas pelo CPN, sejam elas oriundas do próprio CPN ou de outro CPR.

o equipamento desligado, salvo se o movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste; (118.586-1 / I4)

g) negociar cronograma para gradativa implementação de itens da Norma que não impliquem em grave e iminente risco, atendendo as peculiaridades e dificuldades regionais, desde que sejam aprovadas por consenso e homologados pelo Comitê Permanente Nacional - CPN

e) quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a presença de um sinaleiro para orientação do operador; (118.587-0 / I4) f) as ferramentas manuais não devem ser deixadas sobre passagens, escadas, andaimes e

18.34.3.3.1 As propostas resultantes de negociações do CPR, conduzidas na forma do disposto na alínea "g" do subitem 18.34.3.3, serão encaminhadas à autoridade regional competente do Ministério do Trabalho, que dará garantias ao seu cumprimento por meio de dispositivos legais pertinentes, de acordo com as prerrogativas que lhe são atribuídas pelo subitem 28.1.4.3, da Norma Regulamentadora 28 (redação dada pela portaria nº 20,

outras superfícies de trabalho ou de circulação, devendo ser guardadas em locais apropriados, quando não estiverem em uso; (118.588-8 / I4) g) antes da fixação de pinos por ferramenta de fixação a pólvora, devem ser verificados o tipo e a espessura da parede ou laje, o tipo de pino e finca-pino mais adequados, e a região oposta à superfície de aplicação deve ser previamente inspecionada; (118.589-6 / I4)

de 17 de abril de 1998) 18.34.4. O CPN e os CPR funcionarão na forma que dispuserem os regulamentos

h) o operador não deve apontar a ferramenta de fixação a pólvora para si ou para terceiros. (118.590- 0 / I4)

internos a serem elaborados após sua constituição. 18.35. Recomendações Técnicas de Procedimentos - RTP. 2

18.36.3. Quanto à escavação, fundação e desmonte de rochas:

18.35.1. O Ministério do Trabalho, através da Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de

a) antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o responsável deve

Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO, publicará "Recomendações

procurar se informar a respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área

141

142

onde serão realizados os trabalhos, bem como estudar o risco de impregnação do

c) os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por guinchos, guindastes ou

subsolo por emanações ou produtos nocivos; (118.591-8 / I4)

gruas, devem ser amarrados de modo a evitar escorregamento; (118.605-1 / I4)

b) os escoramentos devem ser inspecionados diariamente; (118.592-6 / I4)

d) durante os trabalhos de lançamento e vibração de concreto, o escoramento e a

c) quando for necessário rebaixar o lençol d’água (freático), os serviços devem ser

resistência das fôrmas devem ser inspecionados por profissionais qualificados.

executados por pessoas ou empresas qualificadas; (118.593-4 / I4)

(118.606-0 / I4)

d) cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, devem ser levadas

18.36.5. Quanto a escadas:

em consideração para determinar a inclinação das paredes do talude, a construção do

a) as escadas de mão portáteis e corrimão de madeira não devem apresentar farpas,

escoramento e o cálculo dos elementos necessários; (118.594-2 / I4)

saliências ou emendas; (118.607-8 / I3)

e) a localização das tubulações deve ter sinalização adequada; (118.595-0 / I4)

b) as escadas fixas, tipo marinheiro, devem ser presas no topo e na base; (118.608-6 /

f) as escavações devem ser realizadas por pessoal qualificado, que orientará os

I3)

operários, quando se aproximarem das tubulações até a distância mínima de 1,50m (um

c) as escadas fixas, tipo marinheiro, de altura superior a 5,00m (cinco metros), devem

metro e cinqüenta centímetros); (118.596-9 / I4)

ser fixadas a cada 3,00m (três metros). (118.609-4 / I3)

g) o tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade,

18.36.6. Quanto à movimentação e transporte de materiais e de pessoas:

reduzida a velocidade dos veículos; (118.597-7 / I4)

a) o código de sinais recomendado é o seguinte: (118.610-8 / I2)

h) devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,60m (sessenta centímetros), protegidas por guarda-corpos, quando for necessário o trânsito sobre a escavação; (118.598-5 / I4)

I. elevar carga: antebraço na posição vertical; dedo indicador para mover a mão em pequeno círculo horizontal; II. abaixar carga: braço estendido na horizontal; palma da mão para baixo; mover a mão

i) quando o bate-estacas não estiver em operação, o pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia de seu curso; (118.599-3 / I4)

para cima e para baixo; III. parar: braço estendido; palma da mão para baixo; manter braço e mão rígidos na

j) para pilões a vapor, devem ser dispensados cuidados especiais às mangueiras e conexões, devendo o controle de manobras das válvulas estar sempre ao alcance do operador; (118.600-0 / I4) k) para trabalhar nas proximidades da rede elétrica, a altura e/ou distância dos bateestacas deve atender à distância mínima exigida pela concessionária; (118.601-9 / I4) l) para a proteção contra a projeção de pedras, deve ser coberto todo o setor (área entre as minas, carregadas) com malha de ferro de 1/4" a 3/16", de 0,15m (quinze centímetros) e pontiada de solda, devendo ser arrumados sobre a malha pneus para

posição; IV. parada de emergência: braço estendido; palma da mão para baixo; mover a mão para a direita e a esquerda rapidamente; V. suspender a lança: braço estendido; mão fechada, polegar apontado para cima; mover a mão para cima e para baixo; VI. abaixar a lança: braço estendido; mão fechada; polegar apontado para baixo; erguer a mão para cima e para baixo; VII. girar a lança: braço estendido; apontar com o indicador no sentido do movimento;

formar uma camada amortecedora. (118.602-7 / I4)

VIII. mover devagar: o mesmo que em I ou II, porém com a outra mão colocada atrás

18.36.4. Quanto a estruturas de concreto: a) antes do início dos trabalhos deve ser designado um encarregado experiente para

ou abaixo da mão de sinal;

acompanhar o serviço e orientar a equipe de retirada de fôrmas quanto às técnicas de

IX. elevar lança e abaixar carga: usar III e V com as duas mãos simultaneamente;

segurança a serem observadas; (118.603-5 / I4)

X. abaixar lança e elevar carga: usar I e VI, com as duas mãos, simultaneamente;

b) durante a descarga de vergalhões de aço a área deve ser isolada para evitar a

b) deve haver um código de sinais afixado em local visível, para comandar as operações

circulação de pessoas estranhas ao serviço; (118.604-3 / I4)

dos equipamentos de guindar. (118.611-6 / I2)

143

144

c) os diâmetros mínimos para roldanas e eixos em função dos cabos usados são:

18.37.2. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para os

(118.612-4 / I2)

trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e Diâmetro Cabo

cinco) trabalhadores ou fração. (118.620-5 / I4)

do Diâmetro da roldana Diâmetro do eixo (cm)

18.37.2.1. O disposto neste subitem deve ser garantido de forma que, do posto de

(mm)

trabalho ao bebedouro, não haja deslocamento superior a 100 (cem) metros, no plano

(mm)

horizontal e 15 (quinze) metros no plano vertical. (118.621-3/I3) 12,70

30

30

18.37.2.2. Na impossibilidade de instalação de bebedouro dentro dos limites referidos

15,80

35

40

no subitem anterior, as empresas devem garantir, nos postos de trabalho, suprimento de

19,00

40

43

água potável, filtrada e fresca fornecida em recipientes portáteis hermeticamente

22,20

46

49

fechados, confeccionados em material apropriado, sendo proibido o uso de copos

25,40

51

55

coletivos. (118.622-1 / I4) 18.37.2.3. Em regiões do país ou estações do ano de clima quente deve ser garantido o

d) peças com mais de 2,00m (dois metros) de comprimento devem ser amarradas na

fornecimento de água refrigerada. (118.623-0 / I1)

estrutura do elevador; (118.613-2 / I2)

18.37.2.4. A área do canteiro de obra deve ser dotada de iluminação externa adequada.

e) as caçambas devem ser construídas de chapas de aço e providas de corrente de

(118.624-8 / I2)

segurança ou outro dispositivo que limite sua inclinação por ocasião da descarga.

18.37.2.5. Nos canteiros de obras, inclusive nas áreas de vivência, deve ser previsto

(118.614-0 / I2)

escoamento de águas pluviais. (118.625-6 / I2)

18.36.7. Quanto a estruturas metálicas:

18.37.2.6. Nas áreas de vivência dotadas de alojamento, deve ser solicitada à

a) os andaimes utilizados na montagem de estruturas metálicas devem ser suportados

concessionária local a instalação de um telefone comunitário ou público. (118.626-4 /

por meio de vergalhões de ferro, fixados à estrutura, com diâmetro mínimo de 0,018m

I1)

(dezoito milímetros); (118.615-9 / I4)

18.37.3. É obrigatório o fornecimento gratuito pelo empregador de vestimenta de

b) em locais de estrutura, onde, por razões técnicas, não se puder empregar os andaimes

trabalho e sua reposição, quando danificada. (118.627-2 / I4)

citados na alínea anterior, devem ser usadas plataformas com tirantes de aço ou

18.37.4. Para fins da aplicação desta NR, são considerados trabalhadores habilitados

vergalhões de ferro, com diâmetro mínimo de 0,012m (doze milímetros), devidamente

aqueles que comprovem perante o empregador e a inspeção do trabalho uma das

fixados a suportes resistentes; (118.616-7 / I4)

seguintes condições: (118.628-0 / I2)

c) os andaimes referidos na alínea "a" devem ter largura mínima de 0,90m (noventa

a) capacitação, mediante curso específico do sistema oficial de ensino;

centímetros) e proteção contra quedas conforme subitem 18.13.5. (118.617-5 / I4)

b) capacitação, mediante curso especializado ministrado por centros de treinamento e

d) as escadas de mão somente podem ser usadas quando apoiadas no solo. (118.618-3 /

reconhecido pelo sistema oficial de ensino.

I4)

18.37.5. Para fins da aplicação desta NR, são considerados trabalhadores qualificados

18.37. Disposições finais.

aqueles que comprovem perante o empregador e a inspeção do trabalho uma das

18.37.1. Devem ser colocados, em lugar visível para os trabalhadores, cartazes alusivos

seguintes condições:

à prevenção de acidentes e doenças de trabalho. (118.619-1 / I1)

a) capacitação mediante treinamento na empresa;

145

146

b) capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde

18.38.2. O elevador de passageiros referido no subitem

que conduzido por profissional habilitado;

18.14.23.1.1 será exigido após 4 (quatro) anos de vigência desta Norma, desde que haja

c) ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses na

pelo menos 30 (trinta) ou mais trabalhadores.

função.

18.38.3. No terceiro e quarto anos de vigência desta Norma, o elevador de passageiros

18.37.6. Aplicam-se à indústria da construção, nos casos omissos, as disposições

deve ser instalado a partir da sétima laje dos edifícios em construção com 10 (dez) ou

constantes nas demais Normas Regulamentadoras da Portaria no 3.214/78 e suas

mais pavimentos ou altura equivalente cujo canteiro de obras possua, pelo menos, 40

alterações posteriores.

(quarenta) trabalhadores. (118.629-9 / I3)

18.37.7. São facultadas a apresentação e a execução, após aprovação pela

18.38.4. As empresas que fabricam, locam, comercializam ou utilizam os andaimes

FUNDACENTRO, de soluções alternativas referentes às medidas de proteção coletiva

referidos no subitem.

ou outros dispositivos não previstos nesta NR, que propiciem avanço tecnológico e proteção para a segurança, higiene e saúde do trabalhador.

PREVENÇÃO E COMBATE A ACIDENTES

18.37.7.1. As soluções alternativas constituirão projeto de pesquisa desenvolvido pela FUNDACENTRO ou em parceria desta com outras instituições ou empresas

As ações e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho dependem diretamente do

interessadas.

tipo de atividade exercida, no ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas

18.37.7.2. À FUNDACENTRO cabe estabelecer as normas e os procedimentos

utilizadas. Porém, tenha atenção nos seguinte itens:

necessários ao desenvolvimento e implementação da proposta. 18.37.7.3. A FUNDACENTRO poderá delegar a competência a que se refere esse assunto a outros órgãos reconhecidos de ensino e pesquisa.



Faça com que o seu local de trabalho seja confortável;



Tenha muito cuidado e siga todas as regras de segurança na realização de atividades mais perigosas;

18.37.7.4 As soluções alternativas aprovadas, bem como as respectivas memórias de cálculo e especificações, constituem documentação fiscalizável pelo Ministério do



Organize o local de trabalho ou o seu posto de trabalho, não deixe objetos fora dos seus lugares ou mal arrumados. Se tudo estiver no seu lugar não precisa

Trabalho a ser mantida nos estabelecimentos de trabalho.

improvisar perante imprevistos e isso reduz os acidentes;

18.37.8. A FUNDACENTRO fará publicar anualmente e comunicará ao órgão regional competente do Ministério do Trabalho, até no máximo 30 de junho de cada ano, os



Saiba quais os riscos e cuidados que deve ter na atividade que desenvolve e quais as formas de proteção para reduzir esses riscos;

resultados estatísticos a ela encaminhados, relativos ao exercício anterior. •

18.38. Disposições transitórias

lhe proporcionar;

18.38.1. O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção-PCMAT, referido no subitem 18.3.1., deverá ser elaborado e implantado

Participe sempre nas ações ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa



Aplique as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que lhe são facultados, designadamente o uso de vestuário de proteção adequado, como as

nos dois primeiros anos, a partir da vigência desta Norma, conforme abaixo

protetores auriculares para o ruído, óculos, capacetes e dispositivos anti-queda, e

discriminado:

equipamento de proteção respiratória, entre outras;

a) no primeiro ano de vigência desta NR, nos estabelecimentos com 100 (cem) ou mais •

trabalhadores; b) no segundo ano de vigência desta NR, nos estabelecimentos com 50 (cinqüenta) ou

Não receie sugerir à empresa onde trabalha a realização de palestras, seminários e ações de formação sobre prevenção de acidentes.

mais trabalhadores.

147

148

INCÊNDIO NO CANTEIRO DE OBRAS •

TEORIA DO FOGO

Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.:álcool, éter, benzina, etc.

Conceito de Fogo • Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como

Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc.

o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à

Gasosos

combustão de materiais diversos. Butano, propano, etano, etc. Elementos que compõem o fogo Os elementos que compõem o fogo são:

Comburente (Oxigênio)



Combustível



Comburente (oxigênio)



Calor

combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão do fogo.



Reação em cadeia

Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível

É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos

para sustentar a combustão é de 16%.

Esse quarto elemento, também denominado transformação em cadeia, vai formar o quadrado ou tetraedro do fogo, substituindo o antigo triângulo do fogo.

Calor

É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar.Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinase aparelhos energizados.

Combustível

Reação em Cadeia

É todo material que queima.

Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor

São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.

provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação.

Sólidos PROPAGAÇÃO DO FOGO Madeira, papel, tecido, algodão, etc.

O fogo pode se propagar:

Líquidos

149

150

• Pelo contato da chama em outros combustíveis;

Ponto de Combustão

• Através do deslocamento de partículas incandescentes; É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores

• Pela ação do calor.

ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito

uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois

dos corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão:

essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a transformação em cadeia.

Condução Temperatura de Ignição É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão

molécula ou de corpo a corpo.

apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor. Convecção CLASSES DE INCÊNDIO É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis.

materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro

Somente com o conhecimento da natureza do material que está se

foco de fogo.

queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura.

Irradiação

CLASSE A

É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar

• Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;

qualquer meio material.

• Queimam em superfície e profundidade; • Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas; • Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e as vezes

PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO

por abafamento através de jato pulverizado. Ponto de Fulgor CLASSE B É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma

• Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;

chama, começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases produzidos

• Queimam em superfície;

são ainda insuficientes.

• Após a queima, não deixam resíduos; • Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.

151

152

CLASSE C

Extinção por retirada do comburente (Abafamento)

• Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente

Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o

equipamentos elétricos);

combustível.

• A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;

Extinção por retirada do calor (Resfriamento)

• O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois assim Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até

ele se tornará um incêndio de classe A ou B.

que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague. Extinção Química

CLASSE D • Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (aluminio, antimônio, magnésio,

Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia.

etc.) • São difíceis de serem apagados; • Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;

Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou

• Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo.

vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

comburente), formando outra mistura não–inflamável. Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o

EXTINTORES DE INCÊNDIO

quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.

Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos,

Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de

mas sim como equipamentos adicionais.

extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extinção química.

AGENTES EXTINTORES

Extinção por retirada do material (Isolamento)

Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas na extinção de um incêndio.

Esse método consiste em duas técnicas: Os principais e mais conhecidos são: • retirada do material que está queimando • retirada do material que está próximo ao fogo

Água Pressurizada

153

154

• É o agente extintor indicado para incêndios de classe A. • Age por resfriamento e/ou abafamento. • Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento.

ATENÇÃO: Nunca use água em fogo das classes C e D.

Pó Químico

Nunca use jato direto na classe B. • É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B; • Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo nesta última danificar o equipamento.

Gás Carbônico (CO2)

• É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade;

Pó Químico Especial

• É o agente extintor indicado para incêndios da classe D;

• Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente

• Age por abafamento.

em seu início e na classe B em ambientes fechados. Espuma

155

156

NR-6- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL • É um agente extintor indicado para incêndios das classe A e B. • Age por abafamento e secundariamente por resfriamento. • Por ter água na sua composição, não se pode utiliza-lo em incêndio de classe C, pois

6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR considera-se

conduz corrente elétrica.

Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.1.1 - Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.2 - O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. (206.001-9 /I3) 6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao

Pó ABC (Fosfato de Monoamônico)

risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: • É o agente extintor indicado para incêndios das classes A,B e C; a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os

• Age por abafamento

riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; (206.002-7/I4)

Outros Agentes Além dos já citados, podemos considerar como agentes extintores terra, areia, cal, talco,

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5

etc.

/I4)

Recomendações c) para atender a situações de emergência. (206.004-3 /I4) • Instalar o extintor em local visível e sinalizado;

6.4 - Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto

• O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;

no item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo

• Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;

com o disposto no ANEXO I desta NR.

• O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso; • O lacre não poderá estar rompido;

6.4.1 - As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I,

• O manômetro dos extintores de AP (água pressurizada) e PQS (pó químico seco)

desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame

deverá indicar a carga.

daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída

157

158

pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

Trabalho e Emprego para aprovação. 6.5 - Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI

c)

comunicar

ao

empregador

qualquer

alteração

que

o

torne

impróprio

para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

adequado ao risco existente em determinada atividade. 6.8 - Cabe ao fabricante e ao importador 6.5.1 - Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

6.8.1. - O fabricante nacional ou o importador deverá: a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em matéria de

6.6 - Cabe ao empregador

segurança

e

saúde

no

trabalho;

(206.012-4 /I1) 6.6.1 - Cabe ao empregador quanto ao EPI : b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II; (206.013-2 /I1) a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3) c) solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando vencido o prazo de b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3)

validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria

de

segurança

e

saúde

no

trabalho;

trabalho; (206.014-0 /I1) d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando houver alteração das

(206.007-8/I3)

especificações do equipamento aprovado; (206.015-9 /I1)

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao

(206.008-6 /I2)

Certificado de Aprovação - CA; (206.016-7 /I2)

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I2)

f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; (206.017-5 /I3)

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)

g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos; (206.0118-3 /I1)

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1) h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou

h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso; (206.019-1 /I1)

sistema eletrônico. (inserido pela Portaria SIT/DSST 107/2009).

i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, (206.020-5 /I1)

6.7 - Cabe ao empregado

j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando

6.7.1 - Cabe ao empregado quanto ao EPI:

for o caso. (206.021-3 /I1) 159

160

alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta

6.9 - Certificado de Aprovação - CA

constar do CA. 6.9.1 - Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade: 6.10 - Restauração, lavagem e higienização de EPI a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham 6.10.1 - Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela

sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;

comissão tripartite constituída, na forma do disposto no item 6.4.1, desta NR, devendo b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando

manter as características de proteção original.

for o caso; 6.11 - Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE c) de 2 (dois) anos, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, sendo

6.11.1 - Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:

que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de

a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;

Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado por 24 (vinte e quatro) meses, quando se expirarão os prazos concedidos

b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;

(redação dada pela Portaria 33/2007); e,

c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;

d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data

d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;

da publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente em

e) fiscalizar a qualidade do EPI; f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,

matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de g) cancelar o CA.

Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação. 6.9.2 - O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles

6.11.1.1 - Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.

dispostos no subitem 6.9.1.

6.11.2 - Cabe ao órgão regional do MTE: 6.9.3 - Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de

a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. b) recolher amostras de EPI; e,

(206.022-1/I1)

c) 6.9.3.1 - Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional

aplicar,

na

sua

esfera

de

competência,

as

penalidades

cabíveis

pelo

descumprimento desta NR.

competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma

161

162

6.12 - Fiscalização para verificação do cumprimento das exigências legais relativas ao

6.12.2.6 - Mantida a decisão recorrida, o Secretário de Inspeção do Trabalho poderá

EPI.

determinar o recolhimento do(s) lote(s), com a conseqüente proibição de sua comercialização ou ainda o cancelamento do CA.

6.12.1 - Por ocasião da fiscalização poderão ser recolhidas amostras de EPI, no fabricante ou importador e seus distribuidores ou revendedores, ou ainda, junto à

6.12.3 - Nos casos de reincidência de cancelamento do CA, ficará a critério da

empresa utilizadora, em número mínimo a ser estabelecido nas normas técnicas de

autoridade competente em matéria de segurança e saúde no trabalho a decisão pela

ensaio, as quais serão encaminhadas, mediante ofício da autoridade regional competente

concessão, ou não, de um novo CA

em matéria de segurança e saúde no trabalho, a um laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO, capaz de realizar os respectivos laudos de ensaios, ensejando

6.12.4 - As demais situações em que ocorra suspeição de irregularidade, ensejarão

comunicação posterior ao órgão nacional competente.

comunicação imediata às empresas fabricantes ou importadoras, podendo a autoridade competente em matéria de segurança e saúde no trabalho suspender a validade dos

6.12.2 - O laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO, deverá elaborar laudo técnico, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento das amostras,

Certificados de Aprovação de EPI emitidos em favor das mesmas, adotando as providências cabíveis.

ressalvados os casos em que o laboratório justificar a necessidade de dilatação deste prazo, e encaminhá-lo ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde

ANEXO I

no trabalho, ficando reservado a parte interessada acompanhar a realização dos ensaios. LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 6.12.2.1 - Se o laudo de ensaio concluir que o EPI analisado não atende aos requisitos mínimos especificados em normas técnicas, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho expedirá ato suspendendo a comercialização e a utilização do lote do equipamento referenciado, publicando a decisão no Diário Oficial da União - DOU.

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA A.1 - Capacete a)

6.12.2.2 - A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, quando julgar necessário, poderá requisitar para analisar, outros lotes do EPI, antes de proferir a decisão final.

Capacete

de

segurança

para

proteção

contra

impactos

de

objetos

sobre o crânio; b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;

6.12.2.3 - Após a suspensão de que trata o subitem 6.12.2.1, a empresa terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar defesa escrita ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. 6.12.2.4 - Esgotado o prazo de apresentação de defesa escrita, a autoridade competente do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, analisará o processo e proferirá sua decisão, publicando-a no DOU.

c) capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio. A.2 - Capuz a) Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;

6.12.2.5 - Da decisão da autoridade responsável pelo DSST, caberá recurso, em última instância, ao Secretário de Inspeção do Trabalho, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data da publicação da decisão recorrida.

163

b) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos;

164

c) capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato

d) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade

com partes giratórias ou móveis de máquinas. (Alínea excluída pela Portaria SIT/DSST

intensa.

107/2009). C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE C.1 - Protetor auditivo B.1 - Óculos a) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de a) Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes; b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II; b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de

c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;

pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;

d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;

c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR - 15, Anexos I e II.

e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos. D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA B.2 - Protetor facial D.1 - Respirador purificador de ar a) Protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas a) Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e

volantes;

névoas; b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras,

químicos;

névoas e fumos; c) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha; c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, d) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

névoas, fumos e radionuclídeos;

B.3 - Máscara de Solda

d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores

a) Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de

orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por

partículas volantes;

milhão);

b) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação ultra-

e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases

violeta;

emanados de produtos químicos;

c) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infra-

f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e

vermelha;

gases emanados de produtos químicos;

165

166

g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra

e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;

poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos. f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos; D.2 - Respirador de adução de ar g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações; a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde

h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

e em ambientes confinados;

F.2 - Creme protetor

b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias

a) Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes

em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em

químicos, de acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.

ambientes confinados; F.3 - Manga D.3 - Respirador de fuga a) Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; a) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com

b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;

concentração de oxigênio menor que 18 % em volume.

c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e

E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

perfurantes; E.1 - Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente

d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de água;

de operações com uso de água. E.2 Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. (incluído pela

e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos. F.4 - Braçadeira

Portaria SIT/DSST 191/2006) a) Braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes. F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES F.5 - Dedeira F.1 - Luva a) Dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes. a) Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes; G.1 - Calçado c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos; a) Calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;

artelhos;

167

168

b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;

H.1 - Macacão

c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;

a) Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas;

d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes; b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de

contra agentes térmicos;

operações com uso de água; c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos

contra respingos de produtos químicos;

químicos. d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores G.2 - Meia

contra umidade proveniente de operações com uso de água.

a) Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

H.2 - Conjunto

G.3 - Perneira

a) Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para

a) Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;

proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;

b) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;

b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para

c) perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;

químicos;

d) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;

c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para

proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos

e) perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de

proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água;

operações com uso de água.

d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para

G.4 - Calça

proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas. a) Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; H.3 - Vestimenta de corpo inteiro b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos; a) Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;

químicos;

d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de

b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente

operações com uso de água.

de operações com água.

H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

169

170

comprove que o produto teve sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO, ou,

I.1 - Dispositivo trava-queda

ainda, no caso de não haver laboratório credenciado capaz de elaborar o relatório de a) Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de

ensaio, do Termo de Responsabilidade Técnica, assinado pelo fabricante ou importador, e por um técnico registrado em Conselho Regional da Categoria;

segurança para proteção contra quedas. c) cópia autenticada e atualizada do comprovante de localização do estabelecimento, e,

I.2 - Cinturão a) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;

d) cópia autenticada do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro autorizando o importador ou o fabricante nacional a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado.

b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura. Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedida pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após observado o disposto no subitem 6.4.1. ANEXO II 1.1 - O cadastramento das empresas fabricantes ou importadoras, será feito mediante a apresentação de formulário único, conforme o modelo disposto no ANEXO III, desta NR, devidamente preenchido e acompanhado de requerimento dirigido ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho. 1.2 - Para obter o CA, o fabricante nacional ou o importador, deverá requerer junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho a aprovação do EPI. 1.3 - O requerimento para aprovação do EPI de fabricação nacional ou importado deverá ser formulado, solicitando a emissão ou renovação do CA e instruído com os seguintes documentos: a) memorial descritivo do EPI, incluindo o correspondente enquadramento no ANEXO I desta NR, suas características técnicas, materiais empregados na sua fabricação, uso a que se destina e suas restrições; b) cópia autenticada do relatório de ensaio, emitido por laboratório credenciado pelo órgão competente em matéria de segurança e saúde no trabalho ou do documento que 171

172

OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA: práticas. FORMOSO, Carlos Torres. Gestão da Qualidade na Construção Civil. Porto

13a edição Revista e Ampliada. São Paulo: Atlas, 1999. PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de

Alegre:

indústrias e da concorrência. 7a edição. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

NORIE, 1994. GAJ, L. Administração estratégica. 3a edição. São Paulo: Ática, 1995.

PORTER, Michael E.; Competitive advantage: creating and sustaining

HARDING, H. A. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1992. JOBIM, M.S.S. Método de avaliação da satisfação de clientes de imóveis

superior performance. New York, Free Press. 1985.

residenciais. Porto Alegre, 1997, Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Rio SOUZA, Roberto; et al. Sistema de Gestão da Qualidade para Empresas

Grande do Sul. JURAN, J.M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o

Construtoras. São Paulo: Pini. TIFFANY, P., PETERSON, S. D. Planejamento estratégico: o melhor roteiro

planejamento da qualidade em produtos e serviços. Pioneira, São Paulo, 1992. LIMA JR., João da Rocha; Planejamento do produto no mercado habitacional. São Paulo, EPUSP, 1993. LIMA JR., João da Rocha, Qualidade na construção

civil- conceitos e

referenciais. São Paulo, EPUSP, 1993.

para um planejamento estratégico eficaz. Rio de Janeiro: campus. TOMAZ, Ercio. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São Paulo: Editora Pini, 2001. TUBINO, Dálvio Ferrari. Manual de Planejamento e Controle da Produção.

LIMMER, C. V. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras. Rio

São Paulo: Atlas, 2000. WATERMAN JR, Robert H., O fator renovação: como os melhores

de Janeiro: LTC, 1997.

conquistam e mantêm a vantagem competitiva. São Paulo, Editora HARBA, 1987.

MATOS, F. G., CHIAVENATO, I. Visão e ação estratégica. São Paulo: Makron Books, 1999.

WHITELEY, R.C. A empresa totalmente voltada para o cliente: do planejamento à ação. Campus, Rio de Janeiro, 1992.

MELHADO, Silvio Burattino. Tendências de Evolução no Processo de Projeto de

WRIGHT, P., KROLL, M. J., PARNELL, J. Administração estratégica: conceitos.

Edifícios a partir da Introdução dos Sistemas de Gestão da Qualidade. In: Encontro

São Paulo: Atlas, 2000.

Nacional de Engenharia de Produção. (XVII: 1995: São Carlos, SP). Anais. São Carlos/SP,

MENEZES, João Salvador Reis. O Acidente do Trabalho em Perguntas e Resposta.

1997. ORNSTEIN, S. W. Avaliação pós-ocupação do ambiente construído. São Paulo. Studio Nobel, Edusp, 1992. OLIVEIRA,

D.

P.

R.

ZOCCHIO, Álvaro. Segurança e Saúde no Trabalho. NRs- Normas Regulamentadoras

Excelência

na administração

estratégica: a

competitividade para administrar o futuro das empresas. 4a edição Revisada e Atualizada. São Paulo: Atlas, 1999.

173

174